Segunda-feira, 8 de maio de 2017 - 10h21
Bactéria não! Salve vidas, lave as mãos. A frase apareceu na parede, projetada pelo notebook em filme com desenhos animados, ao som de cantigas criadas pela equipe do Hospital Infantil Cosme e Damião, em Porto Velho.
A menina Júlia Manuelly, 5 anos, caminhou alguns passos à frente, juntando-se a médicos, enfermeiros, técnicos, auxiliares e demais servidores para a comemoração do Dia Mundial de Higienização das Mãos, na sexta-feira (5).
No 1º andar do hospital, mães e filhos acomodaram-se em cadeiras plásticas, enquanto a médica pediatra, Antonieta Machado, e a equipe de nove pessoas da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar animavam os internos com músicas e filmes projetados pelo computador.
A mãe de Júlia, Flaviane Farias, tem outros dois filhos, e mora no bairro Industrial, em Porto Velho. “Júlia teve pneumonia, mas vai sair segunda-feira, me prometeram”.
“Lave com água e sabão ou use álcool gel”, recomenda a comissão, observando que todas as enfermarias têm dispensers na parede com esses produtos.
A comissão dá suporte a quem tem infecção. Paralelamente a esse trabalho, faz permanente campanha preventiva.
“Todo mês nossos profissionais orientam os pais para os cuidados com o corte de unhas, no dia a dia entre nós também nos orientamos a lavar as mãos durante os procedimentos com a medicação”, disse a pediatra.
Dados da Comissão Nacional de Biossegurança revelam que pelo menos 100 mil pessoas morrem por ano, no Brasil, por causa da falta de higiene e da contaminação por bactérias, um problema constatado não apenas em instituições públicas, mas em clínicas e hospitais privados.
A exemplo de outros hospitais brasileiros, o Cosme e Damião, com 515 servidores e 100 leitos, celebrou a data em que organizações de saúde alertam para o risco de infecção hospitalar.
Por ali passam crianças atacadas por asmas, notadamente no período anual de queimadas, varicela, doenças diarreicas e pneumonia.
Enquanto Antonieta exibia breves filmes e explicava a rotina do hospital, o Datasus divulgava na internet que só em fevereiro deste ano ocorreram 300 mil internações em hospitais na região Sudeste brasileira, das quais, 10% contraíram algum tipo de infecção durante o período de internação, quando é baixa a imunidade.
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Fonte
Texto: Montezuma Cruz
Fotos: Daiane Mendona
Secom - Governo de Rondônia
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