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Montezuma Cruz

Duas chapas concorrem às eleições no CREA; live debate o mercado para engenheiros


Duas chapas concorrem às eleições no CREA; live debate o mercado para engenheiros  - Gente de Opinião

Quais as reais ofertas no mercado de trabalho para o engenheiro em Rondônia?  Esta e outras indagações serão esclarecidas em live pelo Google meet, na próxima terça-feira (30), das 15h às 16h. O debate deve aquecer as próximas eleições para a diretoria do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). O que os candidatos têm a dizer aos associados, e vice-versa?

 

“Fizemos um convite à comunidade técnica da Engenharia, esperamos que todos tenham o máximo empenho em participar”, disse hoje o engenheiro florestal Joel Magalhães, presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia de Rondônia (Ibape-RO).

O debate propriamente dito será mediado pelo presidente do Ibape-RO e conterá quatro blocos. No primeiro, de abertura, apresentação dos candidatos, planos de trabalho e perguntas do moderador; no segundo, perguntas dos profissionais filiados ao instituto; no terceiro, perguntas dos profissionais filiados às entidades de classe parceiras aos candidatos; e no quarto bloco, encerramento do debate, com os agradecimentos do moderador e considerações finais dos candidatos

Embora fossem oficialmente todos oficialmente convidados, somente o Senge e a Aprogero aceitaram o convite como entidade, recomendando aos seus associados que participem. Demais profissionais das outras entidades participarão por iniciativa própria. 

O Ibape convidou: Associação Brasileira de Engenharia Civil (Abenc), Associação Rondoniense de Engenheiros Florestais (Arep), Associação dos Engenheiros Agrônomos de Rondônia (Aearon), Associação dos Profissionais Geólogos de Rondônia (Aprogero), Clube de Engenharia, e Sindicato dos Engenheiros (Senge).

As eleições no CREA serão no dia 15 de julho. Estão inscritas chapas encabeçadas pelo engenheiro civil Abelardo Townes de Castro Filho e pelo engenheiro florestal Carlos Antônio Xavier, atual presidente da entidade. 

O Ibape, entidade de classe multidisciplinar, tem mobilizado os profissionais da área desde o dia 17 março deste ano, quando fez suas eleições online.  

“O CREA é a Casa do Engenheiro, e entre suas manifestações em defesa da sociedade, tem o poder de fiscalizar e de coibir o exercício ilegal da profissão”, afirmou Joel Magalhães.

Segundo ele, ao ocupar a comissão de educação desse Conselho, visitou a Capital e o Interior para demonstrar aos profissionais e futuros profissionais a importância do registro, da responsabilidade técnica e o conhecimento geral, por meio de cursos rápidos de aperfeiçoamento. “Há uma carência muito grande, uma lacuna enorme a preencher”, apontou. 

Essas visitas se limitaram, o que motivou o Ibape ao reordenamento da situação.  “Urge que todos saiam antenados, se distanciando do comodismo, e por que isso? Para evitar o marasmo”. 

Para Joel Magalhães, o CREA deve mostrar aos seus associados as ofertas de mercado existentes, discorrendo mais a respeito das Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs), por exemplo. “Já houve um princípio de debate a respeito, hoje, no entanto, necessitamos muito mais”, assinalou. 

Atualmente, uma ART assinada por engenheiro custa R$ 80. Ela é o documento amplamente utilizado por profissionais da Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia para a execução de contratos de serviços ou obras. 

Gestores dispõem de recursos para esclarecer o que é um registro de empresa, como ele é feito e como se dá baixa. Pela Resolução Confea nº 336/90, permite-se que um profissional possa assumir a responsabilidade técnica sobre quatro empresas, desde que seja sócio ou proprietário de uma delas, ou de três, apenas como empregado. 

Esse mesmo profissional tem o direito de trabalhar duas horas por dia em cada empresa e de atender, simultaneamente, a 20 consultorias, dando baixa automática a cada serviço prestado. 

Outro desafio posto pelo presidente do Ibape é “fazer valer” a interface do CREA com outros orgãos da sociedade. Mencionou, por exemplo, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental, a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Ambiental, a Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, a Fecomércio, o Conselho Técnico do Ibama, o Conselho Nacional do Meio Ambiente, entre outros. “Afinal, são 25 conselheiros, e eles precisam ser chamados a colaborar ou a integrar esses órgãos”, apelou Joel Magalhães. “Não estamos lá”, queixou-se. 

O dirigente lembrou a existência das “primas ricas” Mutua e Confea no apoiamento à condução das propostas da classe. Mutua é a caixa de assistência dos profissionais do CREA. Confea é a sigla do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. 

Citou também o Programa de Desenvolvimento Sustentável do Sistema Confea/CREAs e Mútua  (Prodesu) como força capaz de obter e gerenciar também para Rondônia, recursos orçamentários e financeiros voltados à promoção da sustentabilidade econômica, financeira e social do Conselho.

 

COMO SERÁ 

O debate será realizado através de uma Plataforma Pública gratuita (Google meet ou outra similar), com capacidade para interação de até 250 participantes; 

Será levado ao ar dia 30 de junho (terça feira), com duração exata de uma hora, das 15h às 16h. 

A participação será facultada para Celular (Android e IOS), Tablet, Net Boock, Noteboock, DesckTope até TV, para quem tiver como utilizar tal recurso. 

O acesso é livre, porém limitado à capacidade operacional da Plataforma (250 participantes), portanto é importante o filiado do Ibape-RO acessar a plataforma de ponto, porém as perguntas serão por ordem de inscrição. 

Às 14h30 do dia 30 será criado um Grupo no WhatsApp, denominado “ DEBATE NO IBAPE-RO” exclusivo para receber inscrições de profissionais, com a finalidade apenas de organizar as participações, mas além de se inscrever o/a profissional precisa “entrar na reunião” na plataforma Google meet ou outra similar. 

O Grupo será administrado exclusivamente pelo moderador do debate, não sendo permitido a qualquer participante geri-lo. 

O Grupo será mantido no “ar” até o dia 3 de julho, ou mais dias, ensejando aos profissionais participantes e aos candidatos manifestarem sobre o debate, guardado o devido respeito, a educação, o senso crítico, o espírito democrático e, sobretudo como reconhecimento à liberdade de expressão, observados os princípios éticos e morais.    

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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