Domingo, 11 de março de 2018 - 13h57
LÚCIO FLÁVIO PINTO
Em Belém
O PMDB voltou no tempo para reassumir sua legenda. Mas está traindo o melhor legado que lhe ficou do MDB, ao menos daquela parcela, a dos "autênticos", mesmo minoritária, composta por políticos à esquerda dos partidos extintos em 1965 (PTB, PSD e UDN) e pela nova geração, que enfrentaram a ditadura no parlamento.
Ironia reveladora é estar agora o MDB a defender Delfim Netto da acusação de ter intermediado um esquema para viciar o leilão da hidrelétrica de Belo Monte, que será a quarta maior do mundo em capacidade instalada, quando totalmente conculuída (já operam oito das 18 grandes turbinas).
A reputação do ex-ministro serviria como a sua melhor defesa, tornando-o imune a suspeitas. Justamente o inverso do que os emedebistas consideravam quando Delfim era o dono das decisões econômicas no Brasil, com total delegação de poderes dos generais, que não tinham uma boa formação em economia nas escolas militares.
O objetivo dos falsos emedebistas de hoje é proteger o partido, que teria ficado com 0,3% do custo da obra, quando ela estava orçada em R$ 14,5 bilhões, cota igual à do PT, segundo os executivos das empreiteiras, que teriam feito os pagamentos.
Churchill declarou, no auge da Segunda Guerra Mundial, quando a Inglaterra estava encurralada pelas tropas nazistas, que se uniria ao diabo, se preciso fosse, para derrotar Hitler. O MDB está fazendo isso. Não para defender o Brasil, mas para se livrar da parte da acusação que lhe cabe nesse enredo da Lava-Jato.
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