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Gente de Opinião

Lúcio Flávio Pinto

Deus o diabo na Redação


Gente de Opinião 

 

 

LÚCIO FLÁVIO PINTO
Editor do Jornal Pessoal
De Belém

 

O texto a seguir serviu de base para um dos capítulos do livro que Mylton Severiano escreveu sobre a história do jornal O Estado de S. Paulo. Nascidos para perder, é o seu título. Espero que meu texto seja útil a uma reconstituição correta da parte da história do jornal a que me referi.

 Deus o diabo na Redação - Gente de Opinião

– Já acabamos com repórter, editor e dono de jornal. Vamos acabar agora com o pauteiro.

 

Era o recado do todo-poderoso Antônio Delfim Netto. Dias antes, naquele já distante 1973, O Estado de S. Paulo dedicara sua última página a denunciar a manipulação do índice de inflação pelo ministro da Fazenda do general-presidente Emílio Garrastazu Médici. O mago do “milagre econômico”, graças ao crescimento da riqueza nacional acima de dois dígitos por ano, fora flagrado no contrapé.

 

Impusera ao IBGE rebaixar a inflação, para acomodá-la num padrão incomum de harmonia com o crescimento do PIB, que atingiu seu maior índice (11,4%) exatamente nesse ano. Confirmaria que estávamos na “ilha de tranquilidade num mar revolto”, conforme a alegoria comparativa entre o Brasil afluente e o mundo em crise.

 

Um técnico do instituto vazara a inconfidência. Com uma pauta detalhada e um acompanhamento rigoroso a partir de São Paulo, a sucursal do Rio de Janeiro levantara toda a história. Checada minuciosamente, a matéria foi entregue ao editor e submetida à direção da empresa. Os Mesquita também estavam convencidos que Delfim Netto era um gênio da raça.

LEIA O TEXTO COMPLETO NO OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA

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