Sexta-feira, 16 de março de 2018 - 14h04
LÚCIO FLÁVIO PINTO
Em Belém
Juízes e membros do Ministério Público Federal tentaram retirar o fundamento meramente econômico da manifestação de protesto que realizaram ontem. Destacando que eles integram "as únicas categorias a não conseguir o reajuste do serviço público". A medida caracterizaria "uma retaliação em função do combate à corrupção promovida por eles".
Essa retaliação - "difusa, não aberta, e ainda mais perigosa", segundo o procurador federal José Robalinho Cavalcanti) – "acaba por amedrontar e trazer intimidação", no diagnóstico do também procurador Ângelo Fabiano da Costa.
Convenhamos: é suscetibilidade muito a flor da pele para quem começa a carreira jurídica com salário bruto de 27,5 mil reais e boas condições de trabalho nas capitais. Juízes e procuradores podiam continuar a lutar pelo reajuste proposto no ano passado, de 16%. Mas teriam que eliminar o auxílio moradia de todos que já possuem imóvel próprio ou moram nas capitais metropolitanas do País.
Se o ataque econômico serve de pretexto a retaliação dos poderosos que estão sendo processados no âmbito da Operação Lava-Jato, a melhor resposta de suas excelências seria acelerar a tramitação dos processos, conforme a lei, e sentenciar com o máximo de segurança e competência para tornar inócuos os recursos das defesas desses mafiosos.
A nação, penhorada, agradeceria.
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