Sexta-feira, 23 de março de 2018 - 11h20
Lúcio Albuquerque, repórter (*)
	
	Pode até ter sido uma medida de cunho político-eleitoral a decisão do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, revogando a norma determinada pelo Contran de que, na renovação das Carteiras de Habilitação, todos os condutores de veículos tivessem de fazer um curso e se submeter a uma prova prática – além, claro, de exames de saúde.
É preciso ter em mente que neste país são comuns casos em que, conforme o interesse de quem poderá ser atingido, ou foi atingido, difícil é acreditar que, daqui a alguns meses talvez até no dia seguinte à eleição de outubro próximo, a norma do Contran venha a ser outra vez anunciada, especialmente em razão dos casuísmos que acabam transformando decisões que vão afetar a sociedade como um todo em atos que tenham endereço certo de beneficiar alguém.
A decisão do ministro pode ser vista como uma espécie retirada de item do “saco de bondades” comum em períodos eleitorais, que, passados esses períodos, sejam retornadas, como – lembram? – aquela que a Dilma disse não iria acontecer “nem que a vaca tussa”.
A decisão do ministro de brecar a norma que o Contran aprovara, aquilo ali, se aplicada, seria um atentado aos bons condutores, pessoas que quando muito cometeram infrações mínimas de trânsito, bem distante do que vêm fazendo aqueles que, ao comando de um veículo qualquer, tripudiam sobre a Lei, e isso não é difícil de observar ainda mais porque a legislação brasileira, ainda que dita como “das mais modernas do mundo”, em realidade – como fazem instituições ligadas aos direitos humanos - beneficiam mais os infratores do que a sociedade.
Num país em que temos um ex-presidente condenado duas vezes, mas continuando a girar pelo país “vendendo” a imagem de coitadinho, com senadores condenados e deputados federais já condenados, alguns tendo como domicílio um presídio, ou que estejam recorrendo de uma punição legal, como temos casos aqui entre nós, mas que continuam legislando, não dá para acreditar que na hora “agá” esses grupos, e suas ramificações, tenham a coragem de se posicionar a favor do cidadão.
Por tudo isso é difícil, repito, acreditar no “saco de bondades” palaciano, via ministro das Cidades, apesar de, como a letra daquele samba enredo da Padre Miguel em 1992, “sonhar não custa nada....”
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