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Gente de Opinião

Lucio Albuquerque

Conta Gotas 31/05/08


 
Leia comentário "ESTADO DE ANOMIA", ao pé das notinhas
 
SUCESSO
Sucesso total no evento preomovido pelo Tribunal de Contas, para comemorar seus 25 anos de instalação. Palestras de alto nível técnico, uma discussão séria sobre como tratar a questão ambiental. De quebra, se permitiu que representanes de Tribunais de contas de todo o Brasil, e até do exterior, tomassem um conhecimento técnico, e não apaixonado,  de uma Amazônia que a mídia nunca trata assim.
 
VIADUTOS
Tanto já ouvi de políticos de todos os naipes anunciando recursos para construção de viadutos em Porto Velho, que até já desacreditei. Ou, sem querer ofender ninguém, será que o dinheiro veio mesmo?
 
TRADIÇÃO
A comunidade de São Pedo já está mobilizada para realizar a tradicional festa do padroeiro dos pescadores: com direito a arraial e à procissão fluvial e, depois, à pé. O padre Andrew está à frente da organização.
 
ANIVERSÁRIO
Dia 10 a Academia de Letras de Rondônia completa 22 anos. Seu primeiro presidente foi o desembargador Hélio Fonseca. Fundada em 1986, a Acler está em nova fase. Dia 14, sábado seguinte, seis novos acadêmicos titulares estarão assumindo e outros correspondentes.
 
ESTADO DE ANOMIA
TEm razão o editorial da Rádio Caiari, apresentado este sábado, 31, quando condenou a falta de educação e de princípios de cidadania de estudantes que destróem o patrimônio público. Ao levantar a questão, e lembrar que essa disfunção acontece também em razão da falta de uma ação educativo-pedagógica das famílias e das escolas, o editorialista enveredou por um caminho que já venho batendo há tempos.

No entanto, não se trata apenas de um processo envolvendo esses dois segmentos. Há algum tempo escrevi nessa coluna que vivemos no Brasil uma autêntica situação de anomia ( falta de lei ou ausência de norma de conduta; ou um estado de falta de objetivos e perda de autoridade).

Partamos de alguns princípios: Temos leis, temos pessoas investidas na condição de autoridades. Então, tecnicamente, não temos um "estado de anomia". Mas, não temos mesmo?

Juca Chaves, menestrel maldito, segundo algumas publicações, mas, na realidade, uma ótima cabeça pensante, já apregoava, na década de 1950, que no Brasil "um policial, quase sempre, é uma ilusão". Mas o policial da poesia do Juquinha não era a pessoa física, mas todo sistema legal brasileiro.

É só olhar em volta: deputado flagrado, segundo a polícia, em claro ato ilegal, é isentado pelos seus colegas, num claro exemplo de corporativismo que, lamentavelmente, não é caso isolado neste país, onde tivemos, recentemente, perdoado por seus pares, o ex-presidente do Senado; e Nação em que o presidente da República admite ser normal exercício do caixa 2 ou um parente próximo receber benefícios.

Em Roraima, um fazendeiro, por reagir à invasores de sua fazenda, e ferir alguns deles, é preso. Mas os invasores, protegidos por uma lei ultrapassada, impulsionados pela caolhice da lei, e pela certeza da impunidade, inclusive de quem os incentiva, ficam soltos, tripudiando sobre a própria Constituição que as autoridades juraram respeitar e fazer respeitar.

NUm país em que uma ministro de Estado manda o povo "relaxar e gozar", ou um assessor direto do presidente é flagrado fazendo gestos amorais enquanto dezenas de famílias choravam seus mortos num acidente aéreo, e, em ambos os casos, tudo fica como estava antes, como acreditaz que não vivamos num "estado de anomia"?

Ora, esses mesmos estudantes que quebram, lâmpadas em praças, riscam paredes, quebram bancos e telefones públicos, talvez sejam influenciados pelos maus exemplos que vêm de cima. E que fica pior quando a escola, a igreja, a família e outras instituições, preferem se omitir a ter coragem de enfrentar o problema de frente.

NUm país em que cenas de sexo explícito são vistas na televisão todos os dias, ou que, pelo mesmo veículo, programas poliais, com cenas de violkência, são mostrados nos horários diurnos, então, o que esperar?

Não lembro quem foi que disse a frase, mas eu também, muitas vezes, me envergonho de tentar sempre cumprir a lei.

Ora, se o mau-exemplo vem de cima, como amoldar os estudantes para outras visões do mundo?

Inté outro dia, se Deus quiser!

Fonte: Lúcio Albuquerque

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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