Quinta-feira, 15 de novembro de 2018 - 08h35
Hoje estamos comemorando os 129 anos
da Proclamação da República, em 1889, pelo marechal Manoel Deodoro da Fonseca.
Conta a história que Deodoro era monarquista e que foi meio que forçado liderar
o movimento republicano, que já saía dos quartéis. Coube ao então alferes-aluno
Cândido Mariano Rondon levar o comunicado da Proclamação da República à
Marinha.
Outro fato pitoresco desta data histórica é contada pelo jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor da trilogia 1808, 1822 e 1889, e que esteve em Porto Velho em duas ocasiões, em 2008, lançando o “1808” e em 2011, lançando o “1822”, a convite do amigo Fred Perillo, no saudoso “Sempre um Papo”:
“O fenômeno da moda nesta campanha
eleitoral são as fake news, ou seja, boatos e informações falsas disseminadas
pelas redes sociais com propósitos políticos. O que pouco gente sabe é que esse
tipo de prática não é tão novo assim na politica brasileira. A Proclamação da
República, em 1889, por exemplo, foi precipitada por uma fake news.
No dia 14 de novembro de 1889 uma
série de rumores foram plantados de forma proposital na Rua do Ouvidor – que na
época funcionaria como uma espécie de Facebook, Twitter ou Whatsapp de hoje –
por uma das lideranças do golpe em andamento, o major Frederico Sólon de
Sampaio Ribeiro, futuro sogro do escritor Euclides da Cunha.
Os boatos diziam que o governo do
Visconde de Ouro Preto (primeiro ministro do imperador D. Pedro II) decidira
prender o marechal Deodoro da Fonseca e as principais lideranças do movimento
republicano. O objetivo, obviamente, era indispor os militares contra as
autoridades imperiais. E, de fato, foi o que aconteceu. Da rua do Ouvidor o
boato rapidamente chegou aos quartéis e colocou em andamento a máquina da
revolução na madrugada do dia 15”. O texto é de 13 de outubro de 2018,
publicado no perfil de Laurentino Gomes no Facebook.
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