Em 1995 participei da Caravana da Integração Brasil/Bolívia/Chile/Peru, que foi promovida pelas Federações das Indústrias e do Comércio de Rondônia, com apoio da Confederação Nacional da Indústria, Empresa Eucatur e Expresso Araçatuba. Dia 11 de setembro estávamos em La Paz, onde fomos homenageados pelo governo boliviano em uma cerimônia na sede dos Correos (esta é uma outra história). Antes disso, junto com o então presidente da Fiero, Miguel de Souza, a esposa dele dona Avanilda e outros assessores, participei de um curso de espanhol, já nos preparando para a viagem e eu me saia muito bem, segundo os professores.
O evento de homenagem teve cobertura da imprensa e uma jornalista aproximou-se de mim, primeiro elogiando meus olhos e depois querendo saber qual o objetivo da caravana e quem ela poderia entrevistar. Pensei: agora que eu coloco o meu espanhol para funcionar e considerar o curso pago! Agradeci o elogio e comecei a responder as perguntas. Para minha surpresa a jornalista disse:
– No no no. ¡Por favor, hablar en portugués. Yo no entiendo nada!