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Gente de Opinião

Hiram Reis e Silva

Terceira Margem – Parte DCLXXXI - Travessia da Laguna dos Patos – Parte II


Ponta da Helena - Gente de Opinião
Ponta da Helena

Bagé, 27.12.2023

 

Partida de Arambaré (17.04.2012)

Preocupados com nossa equipe de apoio que partira de Tapes tentamos, sem sucesso, contato via rádio. Permanecemos, até ao anoitecer, postados no trapiche e nada, resolvemos então deixar rádio ligado para que quando eles se aproximassem mais pudésse­mos fazer contato. Mais tarde tomamos conhecimento que eles estavam operando no Canal 16 e não no Canal 6 como havíamos combinado anteriormente. Nesse ínterim veio nos visitar no Destacamento da Brigada o amigo Pedro Auso, de Camaquã, e quando este já estava de saída aproveitamos a carona para ir até o Clube Náutico de Arambaré. Lá chegando deparamos com nossa equipe de apoio que estava aportando. Os velejadores chegaram, somente à noite, ao Clube Náutico graças à orientação do Sr. Charles Rodrigues Berçot. Berçot é um nauta, com espírito de escoteiro, que se compraz em auxiliar o próximo. Seu relato pessoal a respeito da recuperação do Farol do Cristovão Pereira, publicado no site www.popa.com.br mostra muito bem esse seu lado de bom samaritano.

No dia 18 de setembro corrente, eu, Charles Berçot, juntamente com o Adriano Becker, em um Guana­bara [Ibaré] e, a reboque, um O’Day 12 [Beluga], cruzamos a Lagoa dos Patos em direção ao farol Cristóvão Pereira, saímos as 09h45 do dia 18 e che­gamos ao outro lado [atracamos] às 16h15, exata­mente 06h30 de travessia, muito tranquila, apesar da fome, o que nos ansiava para chegada e o início do almoço. [...] No domingo dia 19, pela manhã, resolvemos fazer um rapel no farol, o que conse­guimos com facilidade, lá chegando fomos a explora­ção, ao subir no farol nos deparamos com a placa solar, caída e com um dos fios de alimentação solto, fizemos o conserto da melhor forma possível e fixamos novamente a placa solar.

O Coronel PM Sérgio Pastl faz o seguinte relato a respeito do deslocamento dele e do Comandante Nor­berto Weiberg desde o Clube Náutico Tapense (CNT) até o Clube Náutico de Arambaré (CNA) no “Hagar”:

Saímos com o Hagar do CNT às 15h30 de 16.04.2012, contornado a Ponta da Helena ao anoitecer, e velejamos à noite na enseada de Arambaré. O Farolete que marca o ponto do canal está às escuras, de modo que fomos pelas luzes da cidade e por marca do GPS da Foz do Arroio Velhaco, capturado no Google pelo Norberto. A cerca de umas duas milhas ainda longe da cidade, o Norberto chamou no rádio portátil na frequência marítima, canal 16, e o Charles Berçot atendeu, estava de plantão, como aficionado radio amador que é, além de grande nauta.

Gentilmente deslocou-se até a extremidade Norte da cidade, sinalizando com os faróis de seu carro, e depois foi até a Foz do Arroio, que está literalmente bloqueada não por um banco de areia, mas sim por um morro de areia. Orientou-nos a prosseguir mais 500 m para o Sul, rente à costa, e então subir rumo Norte, já por dentro do alfaque ([1]). Não fosse ele, sem nenhuma chance, teríamos que aportar na praia e arrastar o Hagar a braços até a Foz.

Ainda na Foz, nos indicou um tronco encalhado a desviar, e nos acompanhou até ancorarmos na marina. Como reza a tradição do Mar, o marujo é hospitaleiro, sábio e voluntarioso. Apenas para ilustrar, nos anos 2004 ele foi com um veleiro Guanabara e parceiros até o Farol Cristóvão Pereira, e restaurou sua luz de sinalização, sem ônus para o Estado nem para a União.

Soube, também, pelo guarda da noite do Clube que, quando ele estava na Comodoria do Clube, instalou às suas expensas uma estação de rádio e treinou os funcionários para ficarem na escuta 24 h, para apoiar navegadores ao largo, mas a nova Comodoria deci­diu retirar o equipamento. O homem é um grande altruísta, além de outras cavalheirescas virtudes, brindando-nos com um gostoso vinho naquela noite fria, quando o Nordeste nos incomodava [molha­dinhos até os ossos, né]. No Clube nos ajeitou local para a barraca, o uso da cozinha do Clube e seu quiosque e demais dependências, sem custo, um fidalgo verdadeiro. Estou em dívida com ele e espero poder retribuir oportunamente.

Partimos cedo, 06h30, contando mais uma vez com o apoio dos amigos brigadianos. Os ventos de proa freavam nosso deslocamento e só aportamos na Ponta da Helena (30°52’43,9” S / 51°23’22,1” O) às 08h20. Depois de contornar a Ponta da Helena observamos contritos os bosques de “pinus”, ao longe, ultrapas­sando as permeáveis cercas que os confinam.

Os proprietários destes nefastos bosques deveri­am ser responsabilizados no sentido de manter incólu­me a região vizinha às suas plantações caso contrário as próximas gerações só terão conhecimento dos pretéritos bosques nativos por fotografias. Prosse­guimos rumo Norte e antes de penetrarmos na enorme enseada conhecida como “Saco de Tapes” fizemos uma parada, às 12h20, em um canal onde o Cel Pastl pre­parou um lauto almoço. Depois do almoço piquei a voga para fugir da poluição das águas do Saco de Tapes caracterizada pelo mau cheiro insuportável e pela espuma que flutuava na superfície das águas. Aportamos no Clube Náutico Tapense às 15h45.

Tapes a Namorada da Lagoa (17 a 18.04.2012)

O Coronel Pastl regressou, de ônibus, à Porto Alegre, depois de nos instalar confortavelmente na resi­dência de seus parentes. No dia seguinte (18.04.2012) de manhã, nos despedimos do Comandante Norberto Weiberg e, à tarde, nos instalamos na sauna do Clube Náutico Tapense o que nos permitiria realizar as pesquisas necessárias na cidade e partir de manhã sem grandes transtornos.

Depois de visitarmos a Casa de Cultura, onde selecionamos e imprimimos o material relevante e jantarmos na cidade nos recolhemos às instalações da sauna do Clube para pernoite.

Partida para a Ponta da Formiga (19.04.2012)

Partimos às 06h30. Os ventos de Oeste de 6 nós (10,8 km/h) permitiam que atacássemos diretamente o estreito da Restinga do Pontal de Tapes, a 13 km de distância, onde aproamos.

Chegamos ao estreito às 08h05, uma média superior aos 8 km/h, carregamos os caiaques e as tralhas pelo estreito para a face Este do Pontal. Comuniquei nossa passagem ao Cel Pastl e ao Cel Araújo, do CMPA.

Fizemos uma parada às dez horas na única Ilha de mata nativa imersa no emaranhado dos pinus, onde existia o acampamento de um solitário pescador e uma matilha de cães, e depois, às 11h55, nos eucaliptos na costa de Santo Antônio (30°32’37’’ S / 51°17’33’’ O). Perpetramos outra parada, às 13h48, na região onde havíamos resgatado o caiaque Anaico pilotado pelo Hélio no ano passado (30°29’44,2” S / 51°16’23,5” O). Procurei duna mais alta e informei, via celular, ao Cel Pastl que iríamos continuar até o Morro da Formiga aproveitando as condições do tempo.

Aportamos nas Falésias (30°26’07” S / 51°14’19” O) às 14h24. Subimos nas enormes Dunas de areia onde consegui contatar minha filha Vanessa, a Rosângela e o Cel Araújo e desfrutar da visão panorâ­mica privilegiada do local. Do alto podia-se avistar a Nordeste a Ilha do Veado e o Morro da Formiga, a Este a Ilha do Barba Negra e ao Sul o Pontal de Tapes. Partimos às 15h10 para nosso objetivo final que se encontrava a apenas 10 km de distância.

Chegamos ao acampamento de pescadores na Praia do Canto do Morro da Formiga (30°25’34” S / 51°08’31” O), às 16h20, onde fomos muito bem recebidos por eles. Nosso anfitrião foi o Sr. Vladimir S. Rodrigues que nos proporcionou um beliche para dormir, e um jantar soberbo onde não faltou uma saborosa feijoada e peixe frito sem espinha que ele mesmo preparou. O Vladimir é um gráfico aposentado que complementa sua renda familiar com a pesca, cidadão bem informado discorre com fluência invulgar sobre os mais diversos temas. Tive a oportunidade de apreciar, neste dia, um pôr do Sol magnífico carregado de matizes suaves e nostálgicos que se refletiam sobre a Laguna.

Era um sinal carinhoso de despedida desta querida amiga que por diversas vezes nos recebeu em seu seio, algumas vezes um tanto mal humorada e agressiva outras, porém, terna e carinhosa.

Partida para a Vila de Itapoã (20.04.2012)

Saímos sem pressa, às 07h25, estávamos muito adiantados na nossa programação, poderíamos aportar hoje mesmo em Ipanema, mas resolvemos manter a data/hora da chegada sem alteração. Os cardumes de tainhas brincavam nas águas rasas e mornas ao longo da Ponta da Formiga e da Ponta da Faxina. Fizemos uma parada em uma falésia de areias douradas na Ponta da Faxina e de lá ficamos observando as belas paisagens da Laguna e do Guaíba.

Saímos, às 09h47, rumo à Ilha do Junco. Contornamos sua face Sul e aportamos nas praias de Leste, às 10h10. Aproveitei para lavar minha roupa e enviar uma mensagem para o Cel Pastl que partira de Tapes, acompanhado do Major PM Martins no veleiro Ana Claci. Fomos abordados por uma equipe de fiscalização do parque que informaram que era proibido desembarcar na Ilha. Havíamos parado apenas para descanso antes de continuar nossa jornada, mas, se­gundo eles, nem isso era permitido. Leis e regulamen­tos idiotas em um país onde tantas outras insanidades prevalecem sobre o bom senso.

Partimos às 11h00 para o último lance deste curto dia rumo à Vila de Itapoã. Passamos pela Ilha das Pombas, às 11h35, e aportamos na Vila, às 12h15. Ins­talamo-nos na Pousada dos Quiosques e aguardamos notícia da equipe de apoio que chegou por voltadas das 14h00.

O Major PM Martins assou algumas tainhas no quiosque da Pousada que degustamos com prazer. Depois do almoço a equipe de apoio partiu para o estaleiro do Sr. Lessa.

Partida para a I. do Chico Manoel (21.04.2012)

A Ilha Francisco Manoel, ou “Chico Manoel”, como os frequentadores a chamam, sempre foi um ponto de atração dos velejadores em seus passeios e excur­sões pelo Guaíba. Oferece abrigo natural a todos os ventos e o seu uso indiscriminado estava causando a sua gradativa depredação, quer por navegadores inescrupulosos, com relação à ecologia, como por pescadores que ali acampavam.

Ao assumir a Comodoria, Mário Bento Hoffmeister, ouviu do ex-Comodoro Jorge G. Bertschinger que a Ilha Francisco Manoel estava abandonada e seria oportuno tentar conquistá-la para o Veleiros. Em entrevista com o Governador Ildo Meneguetti, ele mostrou franca receptividade. Em segunda audiên­cia, o Governador comunicou que não “doaria” a Ilha ao Veleiros, mas concederia o seu uso por 99 anos.

No dia 30.06.1966, o Governador do Estado, Mene­guetti, o secretário da fazenda Ary Burger e o secretário dos transportes Tertuliano Borfill assina­ram o Decreto n° 17946 com cessão por 99 anos à Sociedade Náutica Veleiros do Sul, da Ilha Francisco Manoel. Na ocasião da doação, a Ilha possuía apenas, além de dois molhes de pedra, uma velha casa de madeira do ex-DEPREC, a cabana do velho pescador que lá residia, e o marco de triangulação geodésica [...] (Veleiros do Sul, 28.01.2011)

Parti às 11h00. O Hélio ficou aguardando a esposa e a filha na Pousada dos Quiosques.

Contatei, no percurso, alguns amigos canoístas e aportei na Ilha do Chico Manoel, por volta das 15h00, onde fiquei aguardando o Hélio que estava com a barraca para montar acampamento. O Hélio me comunicou, mais tarde, que viria somente no dia seguinte.

Improvisei um acampamento debaixo de uma mesa, ao relento, e me preparei para descansar até que o pessoal do Clube Veleiros do Sul apareceu e preocupados com meu conforto insistiram para que eu ocupasse as instalações do Clube para acantonar.

Foi um socorro muito bem vindo, pois durante a noite a temperatura caiu bastante. De manhã fiquei conversando com um grupo de velejadores dentre os quais se incluía o Comandante Luiz Alberto Pereira Morandi, Prefeito da Ilha, a quem eu havia solicitado, anteriormente, autorização para pernoitar na Ilha.

É impressionante verificar como a irmandade de remos e velas se entende, temos, sem dúvida, a mesma afinidade e respeito pelas águas e a natureza em geral, conduta muito diferente daqueles que fazem uso das embarcações a motor.

Lembro que, no ano passado, visitando a paradisíaca Ilha do Chico Manoel, eu observava encantado os velejadores e familiares desfrutando do aprazível local e degustando placidamente seu almoço até que chegou um grupo de seis pilotos de Jet Ski. Os mal-educados pilotos aceleravam ao máximo seus motores a poucos metros da praia provocando, além da poluição sonora, a poluição química num total desprezo à natureza e aos velejadores e familiares que ali se encontravam.

Partida para a Praia de Ipanema (22.04.2012)

O Hélio finalmente chegou e permanecemos durante algum tempo na Ilha conversando com os velejadores até as 11h00 quando partimos, sem pressa, para nosso objetivo final. Fomos acompanhados por um dos velejadores até as proximidades da Ponta Grossa.

Acostamos pouco antes das 15h00 e, embora nossa Travessia constasse como uma atividade oficial das Programações do Centenário do CMPA, apenas o caro amigo e Ir:. Coronel Leonardo Roberto Carvalho de ARAÚJO, Chefe da Seção Comunicação Social do CMPA nos aguardava. Obrigado “Mano Velho”, são pessoas como você que nos motivam a prosseguir.

Após vocês enfrentarem uma tempestade com ondas de mais de 2 m, virarem os caiaques, arriscarem a vida e remarem tanto, era o mínimo que eu poderia fazer. Ficou célebre a frase de Harry Potter em “As Relíquias da Morte: Parte 2”: “O que importa é o grau de comprometimento envolvido numa causa, e não o número de seguidores!” (Leonardo Araújo)

Colégio Militar de Porto Alegre (27.04.2012)

Jornal destaca navegadores que remaram por 300 km comemorando o Centenário do CMPA

Com o título “Na raça e no braço”, o jornal Diário de Viamão publicou hoje (27) uma reportagem especial de duas páginas sobre a aventura dos professores do CMPA Cel Hiram Reis e Hélio Bandeira, que navega­ram por cerca de 300 km em caiaques, de Pelotas a Porto Alegre, em homenagem ao Centenário do Colégio Militar de Porto Alegre. (Leonardo Araújo)


 

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

 

Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

Ex-Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

E-mail: [email protected].



[1]    Alfaque: banco de areia. (Hiram Reis)

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