Casa cheia

Casa cheia

O Remo derrotou o São Raimundo na primeira rodada do Paraense 2011, com direito a gol de um rondoniense: Elsinho.  Nenhuma novidade. Um resultado normal. O que não é normal, ao menos para o restante do país, é um estádio lotado para a abertura de um campeonato regional. E é essa paixão do torcedor de Belém que deixa o caixinha do futebol cada  dia mais surpresa. Como explicar tamanha veneração por um clube que só tem feito o torcedor sofrer? E a perguntsa se aplica ao Paysandu também. Com tanta gente amando as cores, com tanto fervor na arquibancada, nada justifica os fracassos em competições fora do Pará. A não ser a incompetência. A inimiga de quem ama.

Maninhos 1

A seleção de Mano é cheia de manos novos. Com a coerência de não chamar nenhum atleta que atua no Brasil, por conta do início de temporada por aqui, o técnico da seleção surpreendeu ao convocar Neto, goleiro da Fiorentina, o lateral Rafael, do Manchester, Breno, zagueiro do Bayern e mais ainda no meio, com Renato Augusto do Leverkusen e Jadson, do Shaktar. Hulk, o atacante do Porto também pode ser considerado uma surpresa.

Maninhos 2

Ainda mais se levarmos em conta que alguns selecionáveis, que jogam na Europa, foram deixados de lado: Lúcio, Maicon e Juan, por exemplo. Se bem que os três não estão mesmo numa fase de vacas gordas. E Mano Menezes nunca escondeu de ninguém que enquanto puder vai testar ao máximo. Sem exageros. Tanto que tratou de levar Julio César de volta para o gol. E não escorregou na sorte desta vez. Foi feliz chamando Hernanes para o meio de campo. Ah! o jogo é contra a França, em Paris. No mesmo estádio em que levamos a sapecada na final de 1998.

Ufa!

Patrícia Amorim chorou... Finalmente o Flamengo lhe deu uma alegria, depois de assumir a presidência. Os meninos do Fla venceram com sobras a Copa São Paulo. Fizeram uma campanha digna da máquina de fazer jogadores que um dia foi a Gávea. Desde o timaço com Djalminha,  Marcelinho, Nélio, Paulo Nunes e Júnior Baiano, 21 anos atrás, que o rubro-negro não vencia a competição. César, Negueba, Frauches, Rafinha, Lucas e Adryan, são as novas estrelas da companhia.

Mortos?

Um jornal espanhol diz que o Brasil virou um cemitério de elefantes, ao se referir aos jogadores que retornaram para disputar os regionais e o Brasileirão. Grande bobagem, escrita com tintas de inveja. Ao menos nós temos veteranos para celebrar. Os "elefantes" que ajudaram o futebol espanhol a chegar  onde chegou.

Fonte: Domingues Jr 
Contatos: http://twitter.com/dominguesjunior  - Email: [email protected] / www.bendomingues.blogspot.com
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