Segunda-feira, 30 de janeiro de 2017 - 10h14
E a sociedade, como um edifício se abala. E o fogo não visto, do álcool, droga, visto ou não, entra em nossa alma, na lama do nosso sangue e esparrama o fel amargo sobre a nossa hipocrisia.
O brasileiro fuma menos. É um lado bem positivo. Menos tabaco em nossas vidas. Cigarro à venda, nos botequins, mesmo assim, fuma-se menos. A cachaça, uísque, cerveja à venda, falsa ou verdadeira, à venda, tributada, cara. Consome quem quer. Enquanto, ali no Uruguai, Mujica ousou, alguma coisa diferente, no mundo do maconha, um inicio de debate, muito de conflito, mas, encarou e deixou colocado um tema que o mundo teima em deixar debaixo do tapete.
Enquanto em nossas ruas há uma guerra. Há uma guerra civil em nossos presídios dominados. Há em nossas ruas a destruição da nossa juventude. Impera em nossas escolas uma nova ordem, dita por alunos rebeldes. Há leis que regulam parte do nosso país e cidades. A lei do Estado e a lei do bandido.
Está na hora de iniciar a discussão avançada, desapaixonada sobre a política das drogas. Ou fazemos alguma coisa de coerente, ou os comandantes do tráfico imperarão. E pobre o Brasil será e o seu futuro. Sem juventude, sem conhecimento, sem leis, sem regras. Ou faz ou não faz. Na Indonésia é radical. Traficante morre mesmo. E por aqui, fica neste chove e não molha, nem faz e nem deixa de fazer, nem age, mas, finge que faz. Não vou citar exemplo nenhum, porque é desnecessário.
Não adianta esconder a nossa sujeira debaixo do tapete. As drogas existem e nos corroem a todos. O cigarro existe e fuma quem quer. E ficar fingindo de sermos um país da liberdade e da democracia, do estado de direito, do feito e do bem feito. A dura vida dentro deste mundo cão, que tanta tecnologia, ainda não vê uma vela acesa nesta escuridão.
Vou inventar um nome aqui. Aliás, nomes. Porque falar em manter reserva de índio, florestas nacionais ou parques é motivo para ser assassinado. O no
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