Quinta-feira, 30 de março de 2017 - 05h22
Aqui, está um tema, que jamais poderia entrar nele. Porque é assunto exclusivo da filosofia, lugar do conhecimento que ainda não cheguei nem perto. De onde vim, o que sou e para onde vou. Seguindo por este caminho, na verdade, o que me basta é viver este pedaço de existência, como glória, por simplesmente ter existido. E nada mais. Nem quero saber de dar respostas a estas intrigantes perguntas. Simplesmente, olhar tudo isto, como uma magia da natureza, como o acender e o apagar da luz de um vaga-lume. E neste intervalo, ir brincando com o espaço, batendo asas, arrastando, subindo e descendo, sem nada indagar. O tempo nos limita ir além do que já está bem definido.
Basta-me olhar ao redor e observar a vida, e bem perto da realidade dos cemitérios, as folhas caídas ao chão, dos insetos pisados e do natural movimento das coisas. Termino concordando com Lavoisier “na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Nós brincamos de ser, simplesmente, tudo. E ao mesmo tempo, brincaremos para ser, absolutamente, nada. Entrego-me e nada posso fazer diferente, para ser o que a natureza quiser que eu seja.
Vou inventar um nome aqui. Aliás, nomes. Porque falar em manter reserva de índio, florestas nacionais ou parques é motivo para ser assassinado. O no
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