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Confúcio Moura

Criança Feliz - Por Confúcio Moura


Gente de OpiniãoNo meu tempo de médico ativo, no interior do Estado, você sabe como é que é, médico de interiorzão, bruto, como eu trabalhei, é metido a saber de tudo. Desde tratamento de piolho,  partos, algumas cirurgias, cuidar de velhos e crianças. O que é mais importante de tudo isto, sendo ou não sendo especialista, é que o cérebro da criança, cresce muito nos primeiros três anos de vida. E dobra de tamanho depois de dez pra frente. Então, só por isto, você pode imaginar, a importância de se colocar dentro da mente do neném, alguns componentes novos. A mente é como um armário novo. Várias gavetas, todas vazias. E você pode colocar dentro de cada gaveta, só coisas boas. Porcaria, você não deve colocar dentro das gavetinhas do cérebro de uma criança de até três anos de idade.

O Governo Federal tem um programa maravilhoso. Que é o CRIANÇA FELIZ. Mas, todo mundo sabe que o governo tem a autoria do programa. Mas, ele (governo) não dá conta de colocá-lo em prática sozinho, pelo rádio e pela televisão. Nada mais é do que uma atenção especial, por um ou uma cuidadora, que vá com frequência, se puder, todo dia, à residência de uma mãe pobre, para ensinar à família a dar atenção, carinho, e até brincar muito com o neném. Tirar o estresse, o grito, a palmada, o desleixo, a falta de atenção, nos primeiros três anos de vida da criança.

Tudo muda. E só vendo e pesquisando, a evolução de uma criança bem cuidada, bem amada, bem resolvida, na primeira infância, para se poder perceber o ganho em rendimento escolar e no futuro, um cidadão completamente bem estruturado. Porque você colocou, nas “gavetinhas” vazias do seu cérebro, o afeto, o amor, a atenção, a alegria, elementos indispensáveis à felicidade da pessoa. E o que se coloca na gaveta vazia, fica ali, pelo resto da vida, a não ser que você coloque por cima, um mundo de tranqueira e coisa feia.

Portanto, o projeto está aí, pronto e feito, para que os prefeitos, as igrejas, as associações, cooperativas, enfim, todos possam adotar uma criança recém-nascida para lhe dar afeto e amor. E  assim, o Brasil, será no futuro, um país de paz e crescimento. Porque o país é constituído de gente. E se for “gente boa” o pais também será bom.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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