Segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017 - 20h59
Eu me lembro do Abelardo Castro nos anos 70. Quando Rondônia só tinha dois municípios, Guajará-Mirim e Porto Velho. Ariquemes, onde me instalei para morar, não passava de uma singela Vila. Que já se chamava Vila de Ariquemes, Distrito de Porto Velho. Abelardo era Vereador, com jurisdição do seu trabalho, fora Guajará, o restante do Estado. De quando em vez, ele aparecia por lá. Assim como, Marise Castiel, Paulo Strutus, Antônio Leite, Cloter Mota, João Bento e outros.
Abelardo era diferente dos demais. Primeiro, pelo seu jeito de falar, tom firme e intenso, gestos largos, meio esbravejado, só no jeito, porque na realidade, era homem de coração mole. Excessivamente fiel ao MDB, como assim ficou até a sua morte, que ocorreu nesta semana. Mesmo doente, combalido por longo tempo, esteve nas últimas convenções do partido. Ele era um camarada, destes do tipo “pedra noventa”. E foi escrevendo sua história em sua cidade de Porto Velho, como bem sabia e como bem pode. Uma coisa ele tinha, não lhe faltava ideia nova.
Depois que saiu da política, exerceu alguns cargos e até mesmo, sonhou com uma Cooperativa para exploração de cassiterita ali pelas bandas de Itapuã do Oeste. Creio que não chegou a desenvolver este projeto, devido ser área de eternos conflitos entre garimpeiros e o IBAMA.
O meu texto, só tem uma finalidade, registrar o trabalho de Abelardo, que amava o esporte e a cultura. Um discurso forte e veemente. Um grande companheiro. Inesquecível.
Vou inventar um nome aqui. Aliás, nomes. Porque falar em manter reserva de índio, florestas nacionais ou parques é motivo para ser assassinado. O no
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