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Carlos Sperança

Sinuca técnico-legal + Pacote de obras + A cumplicidade da Caixa + As conspirações


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Sinuca técnico-legal

Sentença consagrada do famoso investidor estadunidense Warren Buffet reza que “quando a maré baixa, vê-se quem estava nadando nu”. Queimadas muito além da tradição regional, desmatamento criminoso, os sofrimentos dos povos da floresta e as tragédias brasileiras em geral mostram que o governo federal tem nadado nu até em mar de óleo. Acreditam especialistas que se o baixo crescimento industrial se transformar em repentino salto produtivo haverá a consequência de apagões energéticos.

Há um debate em curso no qual ainda não se pode acusar nenhum dos nadadores de estar nu. Cada qual traja argumentos razoáveis para sustentar suas posições. Embora contrárias na forma, pretendem o mesmo objetivo: contribuir para o desenvolvimento sustentável da economia nacional.

A Moratória da Soja foi assinada por entidades de clientes, que prometeram não comprá-la de áreas desmatadas depois de 2008 na Amazônia. Agricultores que pregam o fim desse compromisso restritivo à soja produzida em novas áreas desmatadas defendem a norma do Código Florestal que permite o uso de até 20% da propriedade rural para atividades agrícolas. E questionam: o compromisso restritivo vale mais que a permissão legal? Há formas de compatibilizar os dois?

Tomara que desta vez o Estado brasileiro não seja apanhado nu e encontre uma solução técnica, justa e sábia para o caso.

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Vizinho prestigiado

Inegavelmente o governador do Acre Gladson Cameli é o mais prestigiado dos mandatários da Amazônia com o presidente Jair Bolsonaro. Com isto, tem recebido mais beneficios para seu estado, convocado para viagens com a comitiva presidencial pelo País e exterior e é  também o que mais recebe visitas de ministros do atual governo – como  foi o caso do titular da Justiça Sérgio Moro na semana passada. 

Balança comercial

A China aumentou as importações da carne bovina do Brasil – neste contexto Rondônia é um dos principais estados exportadores ao exterior – e quem esta pagando o pato é o consumidor brasileiro com o churrasco mais caro no final de semana. Mas as boas relações com os chineses estão rendendo mais dólares na balança comercial e materializando o sonho da ferrovia Transcontinental, aquela que atravessa Rondônia rumo aos Andes.

Pacote de obras

Na volta da Coréia, na semana passada, o prefeito Hildon Chaves anunciou seu pacote de obras de final de ano já visando seu projeto de reeleição. Nenhuma obra de vulto – como por exemplo, notícias da nova rodoviária enperrada a uma década e da urbanização da orla do madeira que depende do enroncamento do rio Madeira - e as pavimentações anunciadas ainda serão prejudicadas pela estação das chuvas, o inverno amazonico que começa agora.

A cumplicidade

Constato alguma cumplicidade da Caixa Economica e outros organismos envolvidos na fiscalização para a entrega de casas populares em Porto Velho. As casas e apartamentos da maioria dos conjuntos habitacionais estão rachadas, com infiltrações entre tantos outros problemas. Construtoras e empreiteiras sem escrupulos ganham as concorrências já com más intenções e muitas sequer entregam as obras contratadas como a macrodrenagem no Jardim Flamboyant na Zona Leste.

As conspirações

Voltado a filosofar sobre política, o engenheiro Miguel de Souza que já foi presidente da Fiero, deputado federal e disciplinado vice-governador do mestre Bianco, já sentenciava: só ganha eleições em Porto Velho quando tudo conspira a favor! Ao longo dos anos é o que temos constatado, pois a maioria dos favoritos na largada têm sido derrotados a prefeitura da capital e ao governo do estado. Em 2020 tudo vai conspirar a favor de quem? Façam as apostas.

 

Via Direta

*** Com a proximidade do ano eleitoral os políticos já pensam em medidas populistas e apraziveis, como a volta do restaurante popular na Zona Leste e região portuária no centro histórico *** É semana de Black Friday e o comércio lojista de Porto Velho esta animado com as boas perspectivas de vendas com o pagamento do funcionalismo público *** E com a industrialização incipiente, o contracheque ainda é nosso principal vetor economico *** Como tem aumentado roubos, arrombamentos, assaltos, latrocinios e feminicidios em Rondônia *** A criminalidade prospera com as sangrentas disputas dos carteis do narcotráfico instalados no estado *** A semana que passou foi marcada pelos aniversários dos municípios de Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena *** Todos eles impulsionados pelo  fabuloso ciclo migratório ao final dos anos 70 e 80.    

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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