Domingo, 23 de julho de 2017 - 09h03
É coisa de louco!
A fronteira de Rondônia com a Bolívia vai se consolidando como o segundo maior corredor de tráfico de entorpecentes do País, só perdendo para a fronteira do estado do Mato Grosso do Sul, com o Paraguai, cujo mercado de drogas e contrabando de armas é disputado em confrontos violentos pelos cartéis dos países vizinhos e pelas facções criminosas instaladas nos presídios do Rio de Janeiro e São Paulo.
Recentemente, na fronteira de Rondônia com a Bolívia, a apreensão de 1 tonelada de cocaína – a maior de todos os tempos – foi feita pela Polícia boliviana no município de Baures, a 540 quilômetros de Porto Velho. A ação boliviana mostra que nem sempre passa boi, passa boiada na região, mas sinaliza que o incremento do tráfico no corredor rondoniense, em todos os modais, tanto aéreo, como terrestre e fluvial.
No momento em que o governo brasileiro corta recursos para a Policia Federal, a vigilância das divisas de Rondônia com os países produtores de cocaína tende a aumentar. Se com as fronteiras inspecionadas o trafico já é enorme, pode se imaginar com a Policia Federal reduzindo suas ações nas áreas mais afetadas pela ação dos narcotraficantes no estado, que são Guajará Mirim e Costa Marques.
Pé na tábua
O presidente estadual do PDT, senador Acir Gurgacz esta percorrendo o estado há mais de uma semana. Foram realizados contatos nos municípios do cone sul rondoniense, um encontro estadual em Ji-Paraná, visitações na região da Bacia Leiteira e nos municípios da BR 429, o chamado Médio Guaporé. Os pedetistas estão definindo as diretrizes para as eleições do ano que vem e acertando as nominatas para cargos a Assembléia Legislativa Câmara Federal.
Eleições 2018
A classe política rondoniense vivencia enorme expectativa quanto à votação da reforma política programada para acontecer em agosto no Congresso Nacional bem como a abertura de uma nova janela de transferências partidárias. Novas acomodações vão ocorrer com as mudanças, mesmo porque os partidos estão enfrentando dificuldades para fechar nominatas para a disputa da Câmara dos Deputados e as cotas de mulheres.
Fora do contexto
Com tanta coisa ainda para acontecer até as eleições de 2018, passando pela situação vexatória do presidente Michel Temer no Palácio do Planalto, as alterações na legislação eleitoral, a situação econômica do País, o que se vê são enquetes e pesquisas nestas bandas bem fora do contexto. Uma coisa, no entanto, esta bem clara para a opinião publica e o eleitorado brasileiro: o político tradicional está frito!
As queixas
Se defendendo sobre os elevados índices de criminalidade em seus estados, os governadores do Rio de Janeiro, Pezão (PMDB) e Geraldo Alckmin (SP) se queixam do governo federal que não dado proteção as fronteiras brasileiras com o Paraguai, Bolívia e Peru, países produtores de cocaína e de onde também procede o tráfico de armas pesadas para abastecer o crime organizado. Infelizmente as fronteiras estão escancaradas para as facções criminosas.
União de esforços
Barrar o avanço das facções do crime organizado no país demanda esforços do governo federal– já que o assunto é sua atribuição constitucional - e também dos governos estaduais. No entanto, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre e o Amazonas não tem recursos para fazer frente ao crime organizado. É imperativo que estados mais estruturados como São Paulo e Rio entrem na guerra para asfixiar o tráfico de drogas e armamentos nas fronteiras.
Via Direta
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