Quarta-feira, 7 de janeiro de 2015 - 06h17
Muita gente estranhou – e muitas vozes se ergueram para criticar – a determinação do governador Confúcio Moura em mandar grampear seu próprio gabinete e de secretarias estratégicas da gestão Cooperação. Ainda quando prefeito de Ariquemes ele era tido pela oposição como um transloucado, mas o tempo provou que é mesmo um cara muito esperto.
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No caso do grampo, certamente teremos explicações mais convincentes mais adiante, mas sua atitude já causou polemica e repercussão. Era o que ele queria e faz parte do seu novo jogo de estratégia para botar freio nos políticos e empresários que invariavelmente levam propostas indecentes aos governantes.
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Lembro que neste inicio de governo é que vai se decidir uma série de negócios através de licitações, alguns deles sempre acabando na mira da justiça e da Policia Federal. Casos de venda de marmitex, vigilância, lavagem de roupas de hospitais, compra de remédios e pavimentação de estradas, tem proporcionado seguidos escândalos e em tantas licitações. Os “grampos” podem frear um pouco a volúpia dos vampiros já que a temporada de propostas indecentes esta começando.
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Será que com a instalação de “grampos!
será possível frear as propostas indecorosas?
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O espaço multieventos
Em meados de 2010, numa iniciativa do prefeito Roberto Sobrinho, com recursos iniciais de emendas parlamentares para a consecução dos projetos técnicos, surgia a proposta mais ambiciosa das últimas décadas na capital rondoniense: o espaço multieventos, na região do Aeroclube, bairro das Castanheiras, Zona Sul da capital rondoniense.
Projetava-se então, para a Zona Sul, um grande presente de desenvolvimento, puxando o crescimento da cidade para aquelas bandas. Numa região onde existem grandes espaços disponíveis – e isto é importante para obras grande porte, pois provêm vagas de estacionamento em larga escala – seriam erguidos o estádio, o bumbódromo, o parque de exposições, a Flor do Maracujá e o centro de convenções. Tudo indicava um futuro radiante, era o ciclo das usinas deslanchando, o dinheiro circulava, mas ai tudo começou a degringolar e com as cheias as prioridades foram invertidas.
O Multieventos acabou num sonho inatingível e dificilmente sairá das pranchetas governamentais. Acabou virando um delírio, como a implantação da barreira de contenção das enchentes de 20 quilômetros na orla do Rio madeira, citado nos discursos de Nazif e Confúcio em seus discursos. Quem dera dessem contas das alagações nos bairros ...
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O Espaço Multieventos e a barreira
contra as enchentes estão cada vez mais distantes
”
Saindo na frente
O prefeito Zé Rover (PP) de Vilhena saiu na frente, tendo em vista a queda no Fundo de Participação dos Municípios –FPM e demais tributos, e os demais prefeitos no estado, na seqüência podem adotar também ações de contenções. Ele demitiu 100 funcionários, unificou secretarias e cortou 20 por cento das gratificações. Além de adotar turno único, o que já estava ocorrendo em dezenas de municípios, inclusive na capital.
Já se sabe que 2015 será um ano difícil e a população já tem consciência de que os bons gestores vão ter que trabalhar com austeridade. O município de Vilhena um dos mais ricos do estado, de maior crescimento entre os pólos regionais mais importantes, esta anda a sua parcela de contribuição.
Espera-se que outras municipalidades adotem medidas de austeridade. Sabe-se que em Porto Velho o prefeito Mauro Nazif (PSDB) esta reduzindo em 20 por cento os gastos de sua administração. A atitude visa economia para poder continuar pagando o funcionalismo rigorosamente em dia.
Se cidades da estatura de Vilhena – movida pelo agronegócio – e Porto Velho que tem a sua economia calcada no contracheque estão pedindo penico, fico imagino a situação dos pequenos municípios, como Corumbiara, Pimenteiras, São Felipe e Novo Horizonte?
“Em crise, alguns municípios rondonienses
já estão adotando o horário corrido”

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