Sábado, 22 de dezembro de 2018 - 20h05
Atacar quem pensa diferente pode
funcionar ao contrário. Em redes sociais, combater encarniçadamente uma ideia pode
enfiá-la nos tópicos principais. Assuntos irrelevantes, sem relação com os
verdadeiros problemas nacionais, assumiram desastrosamente o centro das
discussões, substituindo debates sobre dominância fiscal (ninguém sabe como
ficará a Previdência), bônus demográfico ou armadilha da renda média.
A fotógrafa Claudia Andujar despertou a
atenção mundial por ter sido expulsa do Brasil e impedida de voltar à região
dos índios Yanomami, no interflúvio Orinoco-Amazonas, há 41 anos. A expulsão a
projetou: um trabalho que poderia se esgotar ali mesmo, na década de 1970,
levou Cláudia, ao lado do antropólogo Bruce Albert, à proposta amplamente
divulgada, mundo afora, de criar o Parque Yanomami.
Hoje com 87 anos, a fotógrafa abre
em dois andares do Instituto Moreira Salles, em SP, uma exposição que seguirá
aberta até abril do ano que vem e depois vai ao Rio de Janeiro, para ficar até
março de 2020. Ninguém sabe mais quem a perseguiu e a expulsou, mas muitos, no
Brasil e no exterior, e cada dia mais, ouvem falar dela, de sua luta e dos
índios.
Um simples diálogo teria encerrado
o assunto há décadas. A arrogância irracional via de regra conduz a resultados
imprevistos.
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MDB nas paradas
Não é mais possível esconder. O
MDB volta ao poder com a posse do governador Marcos Rocha em janeiro. O
ex-governador Confúcio Moura, eleito senador, é aliado de primeira hora do seu
ex-secretário e terá, como também os Raupps e Mosquini, bom espaço na administração.
O partido estará alinhado ao novo governo na Assembleia Legislativa na base de
sustentação parlamentar.
Feliz Natal!
A coluna de hoje augura um Feliz
Natal ao nosso quadro de servidores, aos nossos leitores, aos internautas que
nos prestigiam nos jornais eletrônicos, aos fornecedores do nosso rotativo e ao
bravo povo de Rondônia tão judiado nos últimos anos. Voltamos depois do Natal,
já vislumbrando um ano novo com novas perspectivas para nossa combalida
economia.
Bloco de oposição
Isolando o PT, o PDT, PC do B e
PSB já formaram um bloco de oposição na Câmara dos Deputados ao futuro governo
de Jair Bolsonaro. A iniciativa deixa claro que todas as três siglas abandonaram
o barco furado de Lula e já tem até presidenciável definido para daqui há
quatro anos, que é o ex-ministro Ciro
Gomes (PDT). Como se vê, a política com novos rumos a partir de 2019.
Crime migrando
Ano após ano o crime organizado
vai migrando em direção à política com negociatas em todas as esferas, nas municipais,
nas estaduais e federais. Ocorre que os lucros são maiores do que com o tráfico
de entorpecentes e bem mais fácil de se safar com a justiça, sempre morosa e
desatenta com as perdas do erário publico.O cenário em Rondônia não é
diferente.
Chuva de ações
Uma verdadeira chuva de ações na
justiça pode alterar o quadro de posse de deputados estaduais e federais
eleitos de Rondônia em fevereiro. O partido mais prejudicado com os recursos
seria o PSL que poderia perder um deputado estadual e um federal. A primeira
alteração, como se sabe, foi à perda da cadeira de Jean Mendonça (Pimenta
Bueno) que passou para Geraldo da Rondônia (Ariquemes).
Via Direta
*** Marcos Rocha é o único governador do País que ainda não divulgou
seu quadro se secretários do primeiro escalão *** Indeciso e desconfiado, ele é alvo de pressões dos
segmentos que teve apoio, principalmente do agronegócio *** Numa verdadeira gangorra, as águas do Rio Madeira, em Rondônia,
sobem e descem a cada semana *** O
governo Confúcio Moura/Daniel Pereira sai como recordista na construção de
casas populares no estado nas
últimas décadas*** Infelizmente a maior
parte dos conjuntos foram entregues sem saúde, educação e segurança.
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