Segunda-feira, 30 de junho de 2008 - 22h54
Ao final das convenções partidárias, na segunda feira a noite, ficaram definidas sete postulações a prefeitura de Porto Velho nas eleições de outubro. O prefeito Roberto Sobrinho (PT), que toca o seu projeto de reeleição, os deputados federais Mauro Nazif (PSB), Lindomar Garçon (PV), o deputado estadual Alexandre Brito (PTC), o ex-deputado federal Hamilton Casara (PSDB), o ex-vereador David Chiquilito Erse (PC do B) e o professor universitário Adilson Siqueira (PSOL).
A última convenção partidária na capital foi realizada ao longo da segunda-feira a tarde e prolongou-se até o inicio da noite na Assembléia Legislativa. Até os últimos minutos os socialistas esperavam um acordo com o PSDB de Hamilton Casara, o que acabou não ocorrendo. Com isso, os socialistas acabaram lançando chapa completa, tendo Nazif como vice a professora Francisca Chagas, um nome ainda desconhecido dos meios políticos. Vejam a situação dos candidatos: ROBERTO SOBRINHO (PT) – O atual prefeito toca seu projeto de reeleição com uma aliança de meia dúzia de legendas e larga na frente como ampla vantagem e como franco favorito. Poderia ganhar até em primeiro turno se a oposição não se articulasse num Pacto, atraindo para a corrida sucessória o deputado federal Mauro Nazif (PSB) visivelmente escalado de última hora para estragar a festa dos petistas.
MAURO NAZIF (PSB) - O deputado federal Mauro Nazif, o mais votado à Câmara Federal na capital, deve ser o nome polarizador com o prefeito Roberto Sobrinho. Ele atrai o eleitorado antipetista (uma fatia enorme na capital) e também o segmento tribal que desaprova a administração do governador Ivo Cassol. Terá um duro embate com Garçon, apoiado pelo governador, para uma vaga no segundo turno.
LINDOMAR GARÇON (PV) – O ex-prefeito de Candeias entra na disputa pela prefeitura de Porto Velho com apoio do governador Ivo Cassol e do senador Expedito Júnior. Lidera uma coalizão chapa branca formada por partidos da base aliada do governador. Para chegar na reta final em condições de alçar o segundo turno, vai precisar conquistar os formadores de opinião, que começam a se perfilar com Nazif, um segmento onde o verdinho tem pouca credibilidade - e é decisivo no pleito.
O Jogo de estratégia
Os outros quatro candidatos restantes entram como coadjuvantes na peleja pelo Palácio Tancredo Neves, embora não sejam descartadas as surpresas que o eleitorado da capital tem proporcionado nos últimos pleitos. Os demais postulantes são, a saber: O deputado estadual Alexandre Brito (PTC) que foi fritado pelo governador Ivo Cassol, o ex-deputado federal Hamilton Casara (PSDB) com poucas chances para alçar o segundo turno, o mesmo ocorrendo com David Chiquilito (PC do B) e Adilson Siqueira (PSOL), de reduzidas expressões políticas.
O jogo de estratégia em Porto Velho está definido: Mauro Nazif foi atraído a disputa para forçar a realização de segundo turno. Ainda não está bem claro se o nascimento da candidatura do socialista é fruto de uma articulação Cassol/Bianco, ou pelo fato do socialista ter percebido que se trata de uma grande oportunidade para finalmente chegar ao Palácio Tancredo Neves, depois de duas tentativas infrutíferas em 2000 e 2004.
De qualquer modo, que o prefeito Sobrinho se prepare: vem fogo cerrado e a vontade no horário eleitoral gratuito. Do mesmo jeito que fizeram contra ele (Nazif) na eleição passada, o petista vai receber pancadas da direita cassolistabianquista (com Garçon), da centro-esquerda esquerda (com Nazif) e da extrema esquerda com os vermelhinhos do PC do B e PSOL.
Fonte: Carlos Sperança - Gentedeopinião
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