Sábado, 3 de maio de 2014 - 18h34
O Plano Hidroviário
Em recente entrevista, o ministro dos Transportes César Borges, ao se referir sobre os gargalos logísticos enfrentados pelos portos de Vitória, Santos, Paranaguá e Rio Grande, anunciou que em breve o grosso das cargas de soja e milho do País passarão a ser exportados pelos portos da Amazônia, citando o caso de Porto Velho. Isto se dará através do Plano Hidroviário Estratégico lançado no ano passado, que prevê a ampliação dos portos da Amazônia.
O ministro cita que as demandas de Santos e Paranaguá serão aliviadas com os portos do Norte, que tudo será feito nos próximos anos para direcionar o escoamento de grãos do Centro-Oeste, pelo Norte. Trocando em miúdos: vai sobrar para nossa rodovia BR-364, para todas as cidades que cortam a estrada em solo rondoniense e nossa amada Porto Velho. Se atualmente a 364 já vive em pandarecos, imaginem, depois. E quem vai pagar a conta da recuperação anual?
Sempre que o sul maravilha quer resolver seus gargalos despacham a coisa para a Amazônia e isto vem desde as revoltas da Chibata e da Vacina no RJ. Transferir presos perigosos, para diminuir tensões, já virou costume. Agora querem infernizar nossos portos.
É preciso um planejamento sério para receber estas demandas de exportações. Desde a duplicação da rodovia 364 até a extensão de anéis viários para desviar as milhares de carretas das cidades. Enfim, é mais um bicho pegando
Retrocesso
Informações procedentes de Brasília davam conta ontem de um retrocesso nos entendimentos para a formação de um chapão, reunindo vários credos na mesma aliança. A deputada federal Marinha Raupp (PMDB-RO) estaria travando o acordo ao rejeitar os caciques José Bianco (DEM) e Nilton Capixaba (PTB) no mesmo balaio, porque são considerados papões e poderiam prejudicar postulantes do PMDB.
As projeções
Ainda sobre o chapão, sem os papões Bianco (DEM) e Capixaba (PTB), mas aceitando na aliança o PDT e o PSB, os cálculos dos peemedebistas são de fazer pelo menos três deputados federais, entre eles Marinha Raupp, Lindomar Garçon e Lucio Mosquini. Com Bianco e Capixaba na mesma aliança, o partido poderia perder pelo menos duas cadeiras. É ai que a coisa estaria enroscando.
Pulando do barco
Sendo rejeitados na aliança do PMDB, restaria a Bianco e Nilton Capixaba se entender com a oposição, certamente se acertando para formar coligação a Câmara dos Deputados junto aos partidos de sustentação a dupla Expedito Junior/Neodi Carlos, onde despontam: 1- Mariana Carvalho (PSDB) 2 – José Hermínio Coelho (PSD) 3 – Agnaldo Muniz (PSC) 4 –Expedito Neto (Solidariedade) 5 –Carmem Holl (PSD) 6 – Edgar do Boi (PSDC).
Apoio para vice
Por outro lado vários partidos pressionados por candidatos a deputados federais da região central querem ver o ex-governador José Bianco (DEM) como vice do governador Confúcio Moura. Ocorre, que sem o veterano líder conservador nas paradas, muitos vão respirar mais tranqüilos. A grande verdade é que todos querem se livrar da concorrência incomoda.
Vá entender
Enquanto o deputado estadual Maurão de Carvalho corre o estado como pré-candidato ao governo, pelo PP, o senador Cassolão liberou o ex-senador Odacir Soares para fazer a mesma cosia pelo mesmo partido. Enfim, é jogo de cena para todo lado. Ivo tinha que se preocupar é com a proposta de isolamento que esta sofrendo: seu grupo esta ficando sozinho na disputa. Os partidos estão se organizando com a aliança governista, ou com o Frentão de Expedito e Neodi.
Via Direta
*** Um grave racha no PT esta inviabilizando acordo com o PP de Ivo Cassol *** Quase a metade do partido não aceita Ivo no mesmo palanque com Fátima Cleide. Como se vê, o bicho esta pegando *** Com o Rio Madeira baixando rapidamente – já foram mais de dois metros nas últimas semanas – a vida começa a pulsar na região portuária da capital.
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