Segunda-feira, 12 de março de 2018 - 21h33
Ainda o centro histórico
É lamentável a situação do entorno do centro histórico de Porto Velho. O comércio na região que já teve seus dias áureos esta definhando, com as cracolândias se multiplicando e o próprio Palácio Presidente Vargas que abrigou tantas administrações dos governos territoriais estaduais esta entregue as baratas. Some-se a isto a triste situação portuária do Cai’Água, ao lado do Complexo da Estrada de Ferro. É uma situação que vem se arrastando há quase meia década e agravada com o desastre natural de 2014.
Urge a revitalização do centro histórico. Nas ruas adjacentes da Praça Getulio Vargas existe grande numero de lojas fechadas e tomadas pelos viciados em drogas, os temíveis “noiados”. Nesta região, onde está à sede da Unicentro, encontra-se também o Paço Tancredo Neves, sede do governo municipal e distante apenas 100 metros desta região abandonada. À noite, aquelas redondezas se tornaram de risco para os transeuntes.
Entendo que a prefeitura de Porto Velho, o governo do estado e as associações comerciais e de lojistas deveriam se unir em torno da revitalização. A perdurar esta situação teremos migração em massa dos comerciantes e lojistas para outros centros comerciais em expansão nas regiões as Zonas Leste e Sul da cidade.
Grande igapó
Transformado num enorme igapó durante a estação das chuvas, o nosso inverno amazônico, Porto Velho aguarda o verão para sair deste grande pantanal formado nos bairros mais baixos duramente atingidos pelas alagações. A cidade vivencia mais um ano padecendo com o problema e serão necessárias várias gestões para acabar com um problema que se arrasta há décadas por aqui. No ano que vem, com certeza, o cenário não será diferente.
Madeirão é penico
Além de o Rio Madeira ter se tornado penico para os grandes condomínios e residências avulsas dos bairros da Figura A – aqueles que margeiam o rio, principalmente o Pedrinhas apinhado de arranha-céus – no inverno amazônico o Madeirão recebe centenas e centenas de ratazanas mortas por afogamento através das galerias fluviais e de esgoto. As águas do inverno reduzem sobremaneira população dos roedores na cidade.
Racha evangélico
O excesso de candidatos a cargos eletivos pelo segmento evangélico em 2018 deve ocasionar uma pulverização de votos nas igrejas podendo influenciar até em prejuízos nos projetos de reeleição dos atuais deputados estaduais e federais ligados ao setor cristão. Sabe-se que algumas regiões de Rondônia detém maioria da população evangélica. No estado o IBGE estima que mais de 30 por cento da população pertença ao meio.
A recuperação
Com derrotas seguidas ao governo do estado e outros cargos eletivos desde a década passada, a ex-senadora Fátima Cleide (PT), funcionária do Instituto Lula em São Paulo, vai buscar a sua reabilitação nas eleições de outubro em Rondônia. Para não conflitar com os interesses do cacique Roberto Sobrinho que pode entrar na peleja por uma cadeira a Assembléia Legislativa, ela terá a opção de disputar uma cadeira ao Senado.
Boom de natalidade
Impressiona a explosão de natalidade de urubus e pombos na capital rondoniense. A praga se estende por muitos bairros e algumas regiões se mostram mais infestadas.
Também prosperam os cães vadios (... e políticos vadios!) perambulando por Porto Velho, além das cracolândias com noiados, os mendigos dormindo sob as marquises, etc, etc. As esferas governamentais não tomam providências, estão surdas e mudas.
Via Direta
*** Passou da hora do governo do estado e a prefeitura da capital melhorar a infra-estrutura do Distrito Industrial *** Loteamentos clandestinos continuam atuando as margens da BR 319, depois da ponte sobre o Rio Madeira *** Uma situação que vai alterar o plano de expansão e que merece mais estudos do Plano Diretor já em revisão *** O PSOL já tem seu candidato a presidente lançado, o ativista Boulos amiguinho de Lula e dos petistas. Talvez até um plano B...
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