Segunda-feira, 26 de novembro de 2012 - 17h02
Como conseqüência direta da crise entre os poderes Legislativo e Executivo, Porto Velho, a capital rondoniense parou hoje. O funcionalismo público temendo atraso de salários e a população desconfiada de uma nova crise- como a que ocorre no final dos anos 90 -, deixou de ir às compras e os centros comerciais das avenidas 7 de Setembro e Amador dos Reis, na Zona Leste estavam às moscas. Não bastasse, a greve da Policia Civil leva a insegurança e os assaltos e arrombamentos aumentaram muito no final de semana principalmente nos bairros periféricos.
Como se sabe, a lambança entre os poderes começou no sábado a tarde quando o presidente da Assembléia Legislativa Hermínio Coelho fez denuncias contra o governador Confúcio Moura que convocou a imprensa no domingo para desmentir e apresentar sua versão sofre os fatos. Houve ataques dos dois lados e se estabeleceu um impasse entre os poderes, que esta gerando um mal estar na opinião pública.
Durante o dia de hoje os grupos antagônicos se reuniram em seus fronts para examinar a situação criada que esta prejudicando seriamente o estado que já vive em ebulição, pela queda na distribuição do FPE – Fundo de Participação dos Estados e nas perdas de arrecadação de impostos no setor de combustíveis, mais precisamente de óleo diesel que era queimado para o funcionamento da termoelétrica local. O pagamento dos serviços terceirizados está em atraso e algumas empreiteiras reclamam não recebem pagamentos há 90 dias, assim como os donos de imóveis alugados ao governo. Decorre daí um efeito cascata na economia.
Ouvi durante estes tarde políticos, comerciantes, profissionais liberais, estudantes e empresários e todos foram unânimes em dizer que as pendengas entre o presidente da Assembléia Legislativa e o governador Confúcio Moura deveriam ser resolvidas no âmbito da justiça. “Eles brigam e é a população que paga o pato”, disse o empresário Vanderlei, do ramo lojista.
Houve pronunciamentos mais exasperados contra o que virou briga de rua entre os dois mandatários. “A coisa já esta beirando a molecagem. Respeitem o povo de Rondônia”, disse o professor Zacharias.
Enfim, o que se apela é a volta do bom senso. Tem o Ministério Público para investigar, o Tribunal de Contas para examinar, juiz para condenar e a Polícia Federal para prender quem esta roubando o erário. Que a justiça se pronuncie.
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