Terça-feira, 17 de junho de 2014 - 00h01
A crise na hotelaria
O pós usinas com o desemprego na construção civil, o pós cheia e suas conseqüências no comércio da região central e o próprio desaquecimento da economia nacional foram alguns fatores que influenciaram na crise hoteleira em Porto Velho. No auge da construção das hidrelétricas, a capital chegou a contar com 84 hotéis e, daquela febre, alguns ainda não foram concluídos e inaugurados até agora.
Daquele ano de 2011 quando faltavam quartos na rede hoteleira e as empresas apelavam para motéis e pousadas para abrigar seus trabalhadores - e se cobravam tarifas absurdas – só restou desânimo. Já temos pernoites de até R$ 29,90 algo impensável e a maioria dos hotéis amargam baixas taxas de ocupação, mesmo com preços promocionais em estabelecimentos de porte. Quem diria a rede Holiday com promoções a R$ 160,00 em Porto Velho, quando as unidades de Miami e de países europeus cobram quase dobro?
Não há luz ao final do túnel. Se construiu hotéis indiscriminadamente e o município de Porto Velho sequer conta com um centro de convenções adequado para atrair o turismo de negócios. O turismo é pífio e parte de nossas atrações foram soterradas pelas cheias. Se a economia da capital não se recuperar rapidamente, a quebradeira na hotelaria será inevitável.
A estratégia
O eixo de partidos formado pelo PP/PR/PPS, que é comandado pelo senador Ivo Cassol tem dois pré-candidatos ao governo definidos e, conforme o acertado no final de semana, o que estiver melhor nas pesquisas terá o aval do ex-governador para disputar o governo do estado. Por isto Jaqueline Cassol (PR) e Maurão de Carvalho (PP) correm trecho buscando apoio Rondônia afora, uma vez que as pesquisas vão determinar o ungido.
As paliçadas
Já, o governador Confúcio Moura que não dá um pio sobre a definição do seu vice esta acelerando o passo e reforçando as paliçadas de sua campanha. Por um lado festeja o recuo da sua rejeição em algumas regiões do estado, de outro distribui casas populares em clima de festa em Ji-Paraná e Porto Velho e prepara um pacote de inaugurações –escolas, postos de saúde, pavimentação etc.
Vôo tucano
Não bastasse liderar as primeiras pesquisas de intenção de voto para conquistar os palácios Presidente Vargas e Rio Madeira, o tucano Expedito Junior também festeja os avanços do presidenciável Aécio Neves cuja candidatura foi ratificada em convenção nacional no final de semana, seguido de novo crescimento nas intenções de votos do presidenciável. A única sombra tucana é o registro da candidatura de Expedito.
Fora do tom
Já, o PT, ainda esta fora do tom, repleto de indefinições quanto a postulação própria ao governo do estado. O partido do Padre Ton, o pré-candidato da legenda, rejeita acordo com o PMDB de Valdir Raupp e Confúcio Moura, não conseguiu firmar aliança com o grupo de partidos coordenados pelo senador Ivo Cassol (PP) e faz as contas se pode levar adiante um projeto solo.
Guinada petista
Na capital, o maior colégio eleitoral do estado, com mais de 300 mil eleitores, a jornada começa com o tucano Expedito Junior (PSDB) e Padre Tom (PT) em alta. A coisa decorre da rejeição existente as gestões do governador Confúcio Moura (PMDB) e do prefeito Mauro Nazif (PSB). Como estamos no verão, acredita-se que esta situação pode ser revertida pelos dois mandatários aliados – o vice de Confúcio deve sair do PSB - até a eleição.
Via Direta
*** O PC do B realizou encontro em Porto Velho no final de semana visando acertar suas nominatas à Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados *** Pré-candidato ao governo pelo PP, o deputado Maurão de Carvalho cumpriu agenda arregimentando reforços para a convenção no final do mês *** O PT ainda não acertou aliança em Rondônia. A coisa virou uma incógnita.
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