Sábado, 29 de setembro de 2012 - 07h11
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Candidatos caçam indecisos na reta final em Porto Velho |
Aberta a contagem regressiva para a eleição de 7 de outubro, os candidatos a prefeitura de Porto Velho aumentam o volume de campanha, com mais formiguinhas e carros de som nas ruas, agora na captura dos votos dos indecisos, identificados pelos institutos de pesquisas ou nas próprias avaliações internas. Entre os candidatos acredita-se que ainda exista uma boa parcela de eleitores que ainda não se decidiram – a taxa pode alcançar até 20 por cento de acordo com estudos recentes – e quem esta mais abaixo nas sondagens eleitorais mantém viva a expectativa de reviravolta.
Com tanta gente ainda para se decidir e com Porto Velho gerando reviravoltas históricas nos últimos dias de eleições, os candidatos mais a frente estão com o cabelo em pé e os embolados no segundo pelotão com o coração repleto de esperanças. É um período repleto de emoções, porque já existe uma unanimidade entre os institutos: teremos uma eleição em dois turnos. Quem serão os dois felizardos, num cenário político de gangorra, para o segundo turno, só saberemos depois do escrutínio dos votos.
Se Lindomar Garçon (PV) e Mário Português (PPS) apostam no apoio do crescente segmento conservador – neste meio existe toda sorte de antipetistas, inclusive evangélicos – de outro lado, Fátima Cleide (PT) coloca suas fichas no apoio do ex-presidente Lula e do prefeito Roberto Sobrinho, a tucana Mariana Carvalho nas bênçãos do ex-presidente Fernando Henrique. Mauro Nazif (PSB) é impulsionado pela identidade que tem com o funcionalismo público, enquanto que o médico José Augusto (PMDB), tem ao seu lado o casal Raupp, o governador Confúcio Moura como seus principais cabos eleitorais.
Já, Mário Sérgio (PMN), Aluizio Vidal (PSOL) e Valtério Rocha (PSTU) se valem do espaço do horário gratuito para divulgar melhor seus partidos, mas também sonhando com uma reviravolta nos últimos dias de campanha.
Sobre o cenário atual, conversei com alguns candidatos ontem e a maioria acredita que o PT não tem força para eleger o sucessor do prefeito Roberto Sobrinho. Ao mesmo tempo, todos temem o poderio financeiro do candidato Mário Português, que conforme o que corre nos bastidores poderá dispor de 5 a 10 mil formiguinhas nas ruas no dia da eleição. Além desta compra de votos disfarçada, outra preocupação existente é de caráter sociológico: se constata Brasil afora uma escalada conservadora em muitas capitais brasileiras e se isto se confirmar por aqui, os candidatos Garçon e Português levariam vantagem sobre a concorrência.
No mais, que o caro leitor se prepare para verdadeiras comédias nos dias finais de campanha: vários institutos estão registrando pesquisas encomendadas pelos candidatos mais abastados que serão publicadas em órgãos de imprensa que tradicionalmente dão guarida a este jogo, seja quais forem os resultados. A maior prova de que existem institutos mal intencionados são as disparidades entre as pesquisas Phoenix e Ibope, cada qual com seu próprio líder e com diferenças bizarras.
Fonte: Carlos Sperança
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