Sábado, 15 de abril de 2017 - 23h33
A máfia rondoniense
Os mafiosos “Alemão” e “Maçaranduba”, como ficaram conhecidos depois das denuncias da Odebrecht, que cobravam propinas em Rondônia, sempre deram pinta que faziam a política tradicional do populismo e que tinham a mão grande estendida para o erário público. As voltas com tantos processos desde as décadas passadas, os dois políticos sempre juravam inocência e a coisa ia passando, passando....jpg)
De “Alemão” acreditava-se até então numa propina de apenas R$ 500 mil, mas a goela do parlamentar era mais aberta: agora as acusações chegam a R$ 20 milhões e sua imagem de gangster ilustra as matérias das principais redes de televisão do País. Já, “Maçaranduba” tem problemas com a justiça devido as suas empreiteiras que ganhavam todas as licitações em sua cidade de origem. Já esta condenado em todas as instâncias e, eis que surge agora também o seu envolvimento na “Operação Lava a Jato”. Guloso também, “Maçaranduba” tem apetite e goela voraz, como a de um crocodilo.
As mascaras caíram de vez e novamente a vala comum atinge a classe política de Rondônia. Haja gangsterismo por aqui. É uma praga.
O ápice dos jornalões
Foi no final dos anos 80 e meados da década de 90 que a mídia impressa em Porto Velho chegava ao auge. Naquela época, a capital rondoniense tinha quase a metade da população atual (estimada em quase 250 mil almas pelo IBGE) e circulavam por aqui os jornais Alto Madeira, Estadão do Norte, A Tribuna, O Guaporé e o Imparcial.
Destes jornais citados acima só sobreviveu o Alto Madeira, que comemorou heroicamente um século de existência no dia de ontem. A ele, soma-se atualmente o Diário da Amazônia, que nasceu em 1993, assumindo o protagonismo no segmento, já que a Folha de Rondônia, de Ji-Paraná, nascida no final da década de 90 acabou não sobrevivendo muito tempo.
Com o Alto Madeira chegando aos 100 anos, se vê a mídia impressa se reinventando. O formato “beliner”, a unificação das edições de sábado e domingo numa só, a transformação de diário em semanário são algumas alternativas rolando em todo o território nacional.
A corrupção campeia
Nem só de mafiosos implicados na operação Lava a Jato vive a corrupção neste Brasil varonil, diga-se de passagem, cada vez mais desenfreada nas câmaras municipais, prefeituras, Assembléias legislativas, e nas esferas do Executivo estaduais e federal. Temos rolando por aí, desde mensalinhos, nepotismo cruzado, aluguel de máquinas e imóveis a preços astronômicos, ao superfaturamento de pãozinho para a merenda escolar.
A fantasmarada tomou conta do pedaço e esta enraizada nos órgãos púbicos de Rondônia a Roraima, do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul. Como superfaturar e rachar é a palavra de ordem procura-se construir prédios suntuosos e caros, onde as comissões das empreiteiras se tornam mais generosas para os políticos.
Edificar conjuntos habitacionais, estradas, usinas, pontes e viadutos virou mote para marmotas. As empreiteiras recebem boa parte do dinheiro e abandonam as obras antes de terminar, quando não conseguem generosos aditivos para prosseguir entregando casas populares rachadas, prédios com lages comprometidas e esgoto sanitário com problemas. É o fim da picada.
Quinta-feira, 18 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Cenário nebuloso em Rondônia e o racha bolsonarista
Pregando no desertoA expressão vem da profecia de João Batista, em um tempo no qual as caravanas na Judeia concentravam pessoas para viagens cruzan

A candidatura do coronel Braguim ao governo de Rondônia começa a criar asas
Diálogo de surdosOs presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, tiveram há pouco uma amistosa conversa por telefone. A imprensa amer

A prática das rachadinhas é um hábito cotidiano nas nossas casas legislativas
Gol científico Muitos gols na reta final do Campeonato Brasileiro, com os clubes buscando se qualificar para milionárias competições internacionais

Governador Marcos Rocha deve concluir seu mandato, desistindo do Senado
Pílulas de vidaPara a surpresa geral, uma empresa de tecnologia da China anunciou que trabalha para estender a vida humana até 150 anos. Contraria
Quinta-feira, 18 de dezembro de 2025 | Porto Velho (RO)