Quinta-feira, 24 de outubro de 2019 - 18h19
Talvez
o governo já tenha aprendido finalmente que brigas, insultos e ironias não
funcionam como soluções, espelhando-se na dramática situação de guerra interna
vivida pelo PSL, partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro se elegeu.
Como
sinalizou o vice-presidente Hamilton Mourão ao destacar os pontos de unidade
entre o governo e a Igreja Católica, deve-se encaminhar situações difíceis para
um diálogo produtivo: amarrar o que pode unir e avaliar com sabedoria como
superar as divergências quanto ao que ficar de fora.
De pronto,
para cessar a sangria de recursos no Fundo Amazônia e trazer investimentos de
retorno rápido à região, é possível unir o país em torno da ideia de fazer da região
o “Vale do Silício da biodiversidade”, sugestão de impacto que seria mais
propriamente definida como “polo de bioeconomia”.
Melhor
que o nome eventualmente escolhido, importa que surja de imediato um consenso
capaz de devolver as esperanças aos empresários, trabalhadores, investidores e
desempregados.
É
urgente vencer o desalento criado pela polarização tóxica e brigas que só levam
a mais prejuízos, atrasos e incompreensões. Se os brigões não criarem juízo, o
Brasil será arrastado pelo declínio da economia mundial, primeira consequência
da guerra comercial entre EUA e China. “Amazônia first” será para os brasileiros
ainda melhor que “Silicon Valley” para os EUA.
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Maioria folgada
As
ultimas matérias aprovadas na Assembléia Legislativa, inclusive a suplementação
orçamentária a toque de caixa, demonstram claramente que o governador Marcos
Rocha (PSL) conta com maioria folgada na Casa de Leis. Contrariando observadores, mesmo com os tapas
e beijos iniciais entre os parlamentares e a Casa Civil, a articulação no campo
político do CPA tem funcionado. E olhe que já se falou inicialmente até em
impeachment...
Pelo controle
No
governo passado, o alvo da classe política rondoniense era os bufalos que com
um crescimento populacional descontrolado causavam sérios problemas aos
produtores no Vale do Guaporé, na rota dos santos, de São Francisco a São
Miguel de São Domingos a Costa Marques, etc. Agora, os políticos se voltam contra
a superpulação de capivaras que está causando acidentes nas estradas e também
devorando plantações no Vale do Jamari, região de Ariquemes.
Os ex-prefeitos
Ex-prefeitos,
em ocasiões distintas em Porto Velho, desde o inicio da criação do estado em
81, Francisco Paiva, Sebastião Valadares, José Vieira Guedes, Carlinhos Camurça
e Roberto Sobrinho não sinalizam mais apetite pelo poder. Mas Mauro Nazif já
esta afiando as garras para uma grande revanche contra o atual prefeito Hildon
Chaves e o deputado federal Leo Moraes no ano que vem.
Calcanhar de Aquiles
A
saúde segue como um calcanhar de Aquiles para os governadores de Rondônia. Foi
assim na era Cassol, nos anos de Confucio e os problemas continuam na gestão do
governador Marcos Rocha. As reclamações quanto à demora nas cirurgias no HB e
no atendimento no Pronto Socorro João Paulo II tem aumentado e as alegações
continuam as mesmas das gestões passadas: grande demanda causada pelo interior,
estados e países vizinhos etc e tal.
Mais prestígio
Seja
na era petista com os irmãos Viana, ou atualmente com Gladson Cameli, o Acre
historicamente consegue obter mais recursos para seu estado do que Rondônia. Na
Amazônia, Cameli é o governador mais peróximos de Bolsonaro – lá foi a maior
vitória do presidente em termos percentuais em todo país – e é convidado até
para as viagens ao exterior. Nosso auge foi na era petista, com duas usinas
hidrelétricas e mais a ponte no Madeirão.
Via Direta
*** Algumas lideranças expressivas nas
décdas passadas em Rondônia, como José Bianco, Amir Lando e Oestes Muniz se
tornaram consultores das novas gerações *** São experiências importantes que devem ser
assimiladas pelas lideranças mais jovens ***
Estão acelerados os preparativos para a inauguração do novo Shopping de Porto Velho
marcado para dezembro *** Os Gonçalves estão preparando promoções de Natal
para a ocasião lá nas bandas da Zona Leste ***
Quem anda meio sumido nos meios políticos é o ex-deputado federal Nilton
Capixaba, presidente estadual do PTB *** Já na ponteira nas primeiras
sondagens para a peleja 2020 em Nova Mamoré, o professor Herbert Lins de
Albuquerque curte um bom momento naquela região *** Mas, infelizmente suas asas já foram aparadas pelos dirigentes
partidários *** Ora, porque não deixam esta andorinha voar? *** Em Vilhena, o prefeito Eduardo Japonês
costura uma poderosa aliança para enfrentar mais uma vez o Clã Donadon em 2020.
Será a “nega”, o chamado tira-teima.
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