Quinta-feira, 6 de março de 2014 - 18h33
Novo planejamento
Para uma cidade que nasceu bem planejada pelos americanos – no inicio do século passado era considerada das mais avançadas no Brasil – e que logo depois com a falência da Estrada de Ferro Madeira Mamoré sofreu décadas de atraso só voltando a emergir ao final dos anos 70, Porto Velho ao abrir as comemorações de 100 anos de existência é castigada com uma das suas piores enchentes.
Uma comunidade que no auge da construção das usinas recebia recursos aos borbotões, mas que nunca – exceto ao ser criada – teve um planejamento decente. Agora, com as enchentes urge se planejar. Mesmo porque a partir de agora as secas e as enchentes severas serão uma constante, conforme avaliam renomados cientistas.
Não é mais possível tocar o projeto Beira-Rio, ao se constatar que o Rio Madeira pode subir até 19 metros. As ruas do Areal que dão acesso a Zona Sul terão que ser erguidas pelo menos metro e meio nas suas baixadas, assim como o aterro da Avenida Farqhuar que dá aceso a Vila Nacional. As rodovias 364 e 319, em algumas regiões, vão exigir atenção especial e uma reconstrução muito bem arquitetada para garantir trafegabilidade o ano inteiro. E por aí vai...
Amargo retorno
Gostaria e retomar a coluna, depois de um mês de férias, num cenário mais otimista. Mas com os recentes escândalos políticos, mais enchentes, é um retorno amargo, já que o pós-enchentes também será um período difícil e a reconstrução de Porto Velho uma das tarefas mais árduas da nossa história. A cidade entrou em colapso.
A reconstrução
Na reconstrução de cidades vitimas de tragédias provocadas pela natureza como Itajaí em Santa Catarina e Rio Branco, no Acre, as respectivas populações foram às ruas lavando e limpando. Foram desastres ambientais que serviram para unir as comunidades. Seria um bom exemplo para Porto Velho, que tradicionalmente é desunida e a oposição sabota por todos os meios quem esta no poder.
As conversações
Conversei nos últimos dias com varias lideranças sobre o processo sucessório estadual e a conclusão é que estamos muito distantes de definições. Os caciques se reúnem muito e não decidem nada. Algumas candidaturas lançadas existem apenas para negociação de cargos. Enfim, por enquanto o que rola é a formação das nominatas dos partidos a Deputados estaduais e federais.
Até dezembro
Até dezembro o presidente da Assembléia Legislativa de Rondônia José Hermínio Coelho (PSD) pretende entregar o novo prédio do parlamento estadual, cujo projeto foi inspirado nas obras do consagrado arquiteto Oscar Niemeyer, falecido no ano passado. A nova sede, juntamente com o moderno CPA do governo estadual e tribunais vão compor um verdadeiro cartão postal retratando a modernidade de Rondônia.
A indecisão
Critica-se a indecisão do governador Confúcio Moura (PMDB) em postergar e fazer mistério sobre seu projeto de reeleição. O que dizer então, do senador Ivo Cassol (PP). Que joga com várias alternativas: 1- Neodi Carlos 2- Maurão de Carvalho 3 – César Cassol. E tem ainda sua esposa Ivone e conversações andando com o PTR e o PMDB.
Via Direta
*** Na periferia de Porto Velho já temos assaltantes com nove anos agindo com arma em punho *** O prefeito Alex Testoni (PSB) entrou em licença e já acena com candidatura ao governo *** O PDT deve lançar o ex-deputado estadual Luis Gonzaga a Câmara dos Deputados pela região do café.
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