Segunda-feira, 15 de julho de 2013 - 19h33
Prefeituras inchadas
Em apenas quatro anos, durante 2008 a 2012, os prefeitos brasileiros incharam as prefeituras de apadrinhados, criando 64 mil cargos comissionados. Os 5.566 prefeitos do país deixaram então, uma herança maldita para os sucessores, já que boa parte do orçamento municipal foi gasto para atender estas despesas, deixando o caixa vazio, ou ainda, os paços municipais endividados.
Dependentes do Fundo de Participação dos Municípios -FPM para cobrir suas despesas administrativas e demandas sociais, a esperança municipalista era de um novo Pacto Federativo, onde os municípios recebessem mais aportes de recursos. No último encontro com a presidente Dilma, novamente, os alcaides eleitos para o período 2013/2017 gritaram, berraram e se descabelaram, mas ouviram apenas promessas, do que já estão mais cansados de saber: o cobertor do orçamento da União esta curto e não será possível atender os anseios generalizados.
As prefeituras brasileiras estão inchadas e quase inadministráveis. Muitos prefeitos inventaram um monte de secretarias para atender seus ungidos e o resultado é este aí, que todos estão vendo: as demandas de saúde, educação postergadas.
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No Fantástico
Como a política é recorrente em Rondônia. Até nas aparições no Fantástico como fonte de bandalheira. Domingo foi mais uma vez de lama e desmoralização como já tinha ocorrido nas gestões de Carlão de Oliveira e Valter Araujo e nas cassações dos deputados marcos Donadon e Natan Donadon. Voltamos ao fundo do poço.
As providências
A Assembléia Legislativa começa a estudar providências a respeito da Operação Apocalipse. A maioria entende que não tem como salvar o pescoço de deputados como Ana da Oito, Adriano Boiadeiro e Cláudio Carvalho, todos no olho do furacão. Alguns parlamentares também exigiram na primeira reunião CPI para investigar o governador Confúcio Moura.
O relatório
Li com atenção o relatório da Operação Apocalipse e achei muito estranho o promotor Ivo Scherer vetar a ação policial em Rondônia. Vai entrar para história como omisso, para não dizer coisa pior. Os objetivos da organização eram bem claro: eleger vereadores e deputados para mandar na prefeitura e no governo.
Afastamento
Por isso, os criminosos já falavam tanto em impeachment do governador Confúcio Moura e do prefeito Mauro Nazif. E para aqueles que diziam que o narcotráfico estava fora da coisa para reduzir as penas dos amiguinhos: foi constatado que a cada transação dos criminosos eram 100 quilos de cocaína vendidos ao valor de R$ 2 milhões.
A vez de Edvaldo
Com respaldo do Tribunal de Justiça quem conquistou cadeira no Poder Legislativo agora foi o suplente do deputado estadual Marcos Donadon. Edvaldo Soares (PMDB-Ji-Paraná) que tomará posse hoje. Ele reforça a bancada da capital da BR que já conta com Euclides Maciel (PSDB). Soares, como se sabe, teve envolvimento na Operação Termópilas.
Onda de indignação
O governador Confúcio Moura reassume o cargo constatando um clima de indignação no estado com tanta bandalheira e imoralidade que atingiram os poderes Executivo e Legislativo estadual e a Câmara de Vereadores. A opinião pública exige punições, como elas dificilmente serão aplicadas, os políticos governistas é que vão pagar o pato nas eleições do ano que vem.
Via Direta
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