Domingo, 20 de outubro de 2013 - 18h44
A engenharia política
O governador Confúcio Moura vai catimbar seu projeto de reeleição até o final de julho, último prazo de definição das candidaturas pela legislação eleitoral. Dois motivos para a estratégia: 1- As pesquisas ainda não são favoráveis para os cruzamentos de segundo turno 2 –Se anunciar sua candidatura agora precipita o processo sucessório recebendo mais pauladas da oposição.
Já os possíveis candidatos oposicionistas começam a se organizar. Temos como cogitados o deputado estadual Neodi Carlos (PSDC) com o apoio do senador Ivo Cassol (PP) nome até então favorito para desalojar Confúcio do Palácio Presidente Vargas; o ex-governador José Bianco (Democratas), prefeito Alex Testoni ou Hermínio Coelho (PSD) que esperam o momento certo – leia-se as definições do atual governador – para tocar o barco. O PT começou a jornada com Padre Tom como pré-candidato, mas já busca sua substituição, optando pela disputa a rejeição a Câmara dos Deputados e o tucano Expedito Junior é uma incógnita, porque mesmo ele dizendo que esta “limpo” sua ficha continua suja na justiça eleitoral, conforme consultas de interessados perante o Supremo.
È um quadro sujeito a mudanças, já que todas as articulações ocorrem até agora em cima de um hipotético desejo do atual governador disputar a reeleição.
Nosso xerife
Rondônia já teve um índio que foi ao Senado e botou o dedo na cara do senador Antonio Carlos Magalhães na década passada, para denunciar os dramas indígenas. No final de semana foi à vez do procurador geral Reginaldo Trindade denunciar no Congresso, durante audiência pública no senado, a falta de vergonha na cara do governo, frente a frete do constrangido ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria especial da Presidência da República.
Conta outra
Os políticos gostam de sapecar mesmo. O governo de Rondônia divulgou no final de semana uma pesquisa que caiu de 70 para 35 por cento as criticas para a saúde pública estadual. Ora, na recente mortandade de bebês no Hospital de Base o que se via era protestos e indignações generalizadas. Que contem outra, né?
Tapa buracos
O secretário de Obras de Porto Velho Gilson Nazif acelera uma operação tapa-buracos em Porto Velho com várias frentes de trabalho. A intenção é garantir um inverno amazônico – a nossa temporada de chuvas – mais palatável para a população, cuja época projeta tradicionalmente sérios problemas para os inquilinos do Palácio Tancredo Neves
No trecho
Em visita as bases, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) perambulou pelas feiras livres de Porto Velho no final de semana e manteve agenda com o movimento negro e das mulheres trabalhistas. Também se reuniu com dirigentes do diretórios municipal e estadual para definir as nominatas da legenda para Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados. Onde aparece lhe é indagado – e prontamente desmentido – se ele é candidato ao governo no ano que vem.
Disputa acirrada
No final de semana foram encerradas a inscrições para acesso as casas e apartamentos do Conjunto Habitacional Orgulho do Madeira, encravado na Vila Mariana, nova fronteira de valorização imobiliária na capital. Ao final do atendimento, foram verificadas em torno de 12 mil inscrições e como apenas 4 mil serão atendidos a chiadeira vai ser enorme.
A moradia
O problema de moradia da capital teve seu auge ao meio da construção as usinas, durante a segunda gestão do então prefeito Roberto Sobrinho Num cadastro efetuado pela esfera de habitação daquela época foram feitas mais de 50 mil inscrições. Hoje o quadro mudou, pois mais de 10 mil operários já deixaram Porto Velho e se, não tem maior oferta de moradias populares, o preço do aluguel de imóveis já teve uma sensível queda.
A ciumeira
Só foi o secretário Jair Marinho acompanhar mais de perto os trabalhos dos vereadores em Ji-Paraná, que já começou a levar pau da oposição. Quem dera todos os secretários do prefeito Jesualdo Pires fossem tão diligentes. A ciumeira é grande em Jipa devido à desconfiança de uma possível candidatura de Jair em 2014.
Via Direta
*** Os partidos políticos começam a engrenar as alianças para 2014 *** O bloco cassolista que sustenta a pré-candidatura de Neodi Carlos já tem sete partidos, liderados pelo tripé PP/PR/PSDC *** A revolta da população é grande com a atual geração de políticos. *** A maioria faz a atividade balcão de negócio deverá ser escorraçado da via pública nas eleições de 2014.
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