Quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018 - 22h03
Tirando o sono
Tem uma coisa tirando o sono dos candidatos ao Senado em Rondônia. Trata-se do segundo voto, já que temos duas vagas para serem renovadas e o histórico de surpresas no passado reforça as noites insones dos chamados “favoritos”, se é que possa ser definida esta condição num pleito tão cheio de incógnitas.
É por causa do destino do segundo voto que o governador Confúcio Moura (MDB) hesita em fazer uma dobradinha com o senador Valdir Raupp que busca a reeleição. Ele fareja desvantagem porque uma aliança com Raupp - desgastado com a Lava a Jato – pode lhe render prejuízos na contenda.
Este negócio do segundo voto já pregou uma peça em Expedito Junior – favorito de então - no pleito em 2002, quando Fátima Cleide surfando na popularidade de Lula lhe tirou o pão da boca. Surpresa é o que não falta na peleja ao Senado: Ivo Cassol era o favorito para ser o mais votado na eleição de 2010, mas Raupp levou a melhorar.
Favorito levando pau o Senado vem de longe. Lembram de Chiquilito na disputa contra Olavo Pires e Ronaldo Aragão em 1986? Que tal recordar, que o poderoso então ministro Amir Lando perdeu a cadeira ao Senado para o quase desconhecido Ernandes Amorim em 1994?
Partidos em ação
Passado o carnaval, os políticos começaram a se mexer em torno das eleições de outubro. O PT de Roberto Sobrinho se reuniu em Porto Velho, o DEM de Marcos Rogério e Bianco em Ji-Paraná, o PSL do presidenciavel Bolsonaro na Zona da Mata. Os encontros servem para definir candidatos e encaminhar assuntos partidários, principalmente para a formação de nominatas para a disputa da Assembléia Legislativa e Câmara dos Deputados.
Os pré-candidatos
O PT deixou de brigar entre si e já tem algumas pré-candidaturas anunciadas como a professora Fátima Cleide ao Senado. Para a Câmara dos Deputados dois nomes já sobejamente conhecidos e que já cumpriram mandatos eletivos como os ex-parlamentares Anselmo de Jesus e o ex-padre Ton. Para Assembléia Legislativa o deputado Lazinho ponteia a lista dos pré-candidatos já que o ex-prefeito Roberto Sobrinho teria desistido da empreitada.
Campanha reforçada
A coalizão que envolve o PP, de Ivo Cassol, o PSDB de Expedito Junior, o PR de Luis Claudio e o PSD de Expedito Neto está se reforçando para a campanha de outubro montando um jornal impresso ampliando assim a força da rede de emissoras de rádio do senador Ivo. Ainda não se sabe se o periódico terá a sede em Cacoal, o novo domicílio de Jaqueline Cassol que pleiteia uma cadeira na Câmara Federal, ou em Porto Velho, principal colégio eleitoral do estado.
Uma revoada
Com a adesão do ex-prefeito Melki Donadon, o PDT do Cone Sul rondoniense esta recebendo uma revoada de filiações de outras agremiações partidárias. Como se sabe, Melki vai disputar uma cadeira à Câmara dos Deputados em outubro e já esta correndo trecho pelo estado. Ele também tem bases na Zona da Mata e Região do Café, além de uma boa penetração no segmento evangélico.
A insistência
O ex-prefeito de Porto Velho José Viera Guedes insiste em ser o candidato ao governo de Rondônia do PSDB depois de ter sido insuflado e levado uma rasteira de Expedito Junior, o escorpião. O problema é que quem tem a maioria no Diretório Estadual é Expedito e agora ele também pleiteia o mesmo cargo. O resultado é que Guedes será rifado. Se quiser poderá disputar o Senado, Câmara dos Deputados ou a Assembléia Legislativa.
Via Direta
*** O DEM
já tem dois fortes candidatos a Câmara dos Deputados: Marcos Rogério, de Ji-Paraná, que vai a eleição e Lucas Follador, vice-prefeito de Ariquemes *** Nenhum secretário do prefeito Hildon Chaves fala em se desincompatibilizar para disputar cargos eletivos *** Tempos bicudos no Paço Tancredo Neves ***
Bastidores: o que se
vê é que se o governador Confúcio Moura deixar o MDB uma carrada de prefeitos e vereadores seguem juntos. O partido esfarela.
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