Sábado, 5 de abril de 2008 - 21h42
MATIAS MENDES O LITERATO MAIOR
DO ESTADO DE RONDÔNIA E DO BRASIL
MATIAS MENDES é guaporeano, nasceu no vale do Guaporé ecossistema privilegiado pela natureza, dotando – o de belíssimas paisagens, constituída a flora por uma complexa associação de florestas cerrados, campos e vegetação aquática, por uma rede potâmica formada por emaranhado cursos de pequenos e grandes rios com nascentes na chapada dos Parecis a oriente e nos contrafortes das Andes a ocidente, todos tributários diretos ou indiretos do rio Guaporé. Este escoa suas volumosas águas em alguns trechos por vários canais como os do arquipélago de São Simão, por longos estirões, sinuosos meandros, corredeiras sobre lajedos rochosos, tranqüilas baias, serenos lagos e taciturnos remansos de abissais profundidades habitados por desconhecidos e agressivos seres monstruosos prováveis remanescentes da fauna marítima de um mar existente no interior da América do Sul, cujo escoamento com o soerguimento dos Andes originou as planícies alagadiças do Chaco e do Pantanal Mato Grosso, do qual é parte integrante o vale do Guaporé.
Certa tarde por descuido entrei no tal trecho, no horário de perigo navegando em direção a um povoado na margem do rio Amazonas. Um tripulante me advertiu que um mostro estava avançando em perseguição à lancha, ordenei que fosse imprimida máxima velocidade, me armei com um rifle 44, fui para o toldo do barco e vi com pavor a descomunal cabeça da cobra, a uns dois metros acima da superfície, o seu corpo era como se fosse a proa de um navio rompendo as águas formando ondas de cada lado. Calculei uma distância apropriada e comecei a atirar, tinha a certeza de estar acertando o alvo, porém perigosamente o mostro se aproxima indiferente ao tiroteiro. Para nossa sorte, ela desistiu da perseguição, submergindo. Pedi aos meus empregados que nada comentassem sobre o ocorrido. Ao aportar no povoado os seus moradores admirados, perguntavam como havia feito a atravessia naquele horário sem nada haver me sucedido, pois alguns que tentaram fazer , não sobreviveram para contar a história. Então contei-lhe que no início da década de 1940, tinha de sete para oito anos, estava em Santarém morando no bairro da Aldeia. Certa manhã mais ou menos às dez horas houve uma correria na direção da margem do rio, o povo se aglomerando nas calçadas e na praia, o motivo do alvoroço era um espetáculo inusitado, uma gigantesca cobra se deslocava no meio do rio Tapajós, sua enorme cabeça a uma altura de uns dois metros sobre as águas, as partes visíveis do corpo de cor negra eram mais grossas que o diâmetro de um tambor de gasolina nadava contra a correnteza, formando ondas em seu redor. Todos comentavam é a cobra grande do laguinho. Esta era imenso espelho d’água turvas de grande profundidade separado do rio por uma restinga de areias brancas. A superfície do laguinho algumas vezes se agitava com elevadas ondas, independente de estar ventando, eram certamente provocadas por movimentos de algum gigantesco animal em suas águas profundas. Nele ninguém se atrevia navegar e muito menos nadar.
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