ESTROPIADA HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO ESTADO DE RONDÔNIA - I

1. O município de Porto Velho foi criado pela Lei nº. 757, de 02/Out/1914 e ele foi instalado em 14/Out/1914.

1. O município de Porto Velho foi criado pela lei nº 757 de 02 de Outubro de 1914, sancionado por Dr. Jonathas de Freitas Pedrosa governador do estado do Amazonas, e instalado em 24 de janeiro de 1915

2. O Status de cidade veio com a Lei nº 1.011 de 07/Jul/1919 eleva a povoação sede da comarca de Porto Velho à categoria de cidade

2. O Status de cidade veio com a Lei nº 1011 de 07 de Setembro de 1919, sancionada por Dr. Pedro de Alcantra Bacelar, governador do estado do Amazonas, elevou o povoado sede da comarca de Porto Velho à categoria de cidade

3. O território Federal do Guaporé, que, em 1956 passou a ser denominado Rondônia, vindo a ser elevado à categoria de estado em 4 de janeiro de 1982.

3. O Território Federal do Guaporé, que, em 1956 passou a ser denominado Rondônia, foi elevado à categoria de estado por intermédio da Lei complementar nº 41, de 22 de dezembro de 1981 sancionada pelo Presidente da República general João Batista de Figueiredo, e instalado em 04 de janeiro de 1982.

4. Frei José de Jesus Maria e Frei João Evangelista vieram na comitiva do Dr. Teotônio, homem que deu seu nome à cachoeira de Santo Antônio.

4. A cachoeira de Santo Antônio era denominada Aroaya pelos indígenas. O sargento-mor Francisco de Melo Palheta em 1723, a denominou São João. O Padre João Sam Payo em 1728 instalou na margem direita do rio Madeira, em frente a essa, a missão de Santo Antônio das Cachoeiras passando o nome da missão a ser extensivo à cachoeira.

O nome de Teotônio da Silva Gusmão foi dado a Cachoeira de Laguerite (nome Indígena), pelo engenheiro Francisco José de Lacerda e Almeida, em expedição no século XVIII, no rio Madeira, denominando-a Salto de Teotônio.

5. A esquadra de soldados chegou em 1752, no dia 14 de novembro, através de Careta Régia para Santo Antônio do rio Madeira. (que foi Cachoeira de São João ou Aroaya).

5. A carta (Ordem) Régia de 14 de novembro de 1752, determinando que fosse acantonada uma esquadra de soldados em Santo Antônio do rio Madeira, não foi executada por falta de recursos financeiros. Portanto não chegou nenhum soldado em Santo Antônio. (Nome indígena da cachoeira de Santo Antonio,”Aroaya”).

6. Com a Proclamação da República surgiu a questão do limite entre os Estados do Amazonas e Mato Grosso cuja questão só foi concluída em 11 de novembro de 1889 pelo acórdão nº 04 do Supremo Tribunal Federal.

6. A república foi proclamada no dia 15 de novembro de 1889, logo o acórdão do Supremo Tribunal Federal não poderia ser anterior a esta data.

O município de Santo Antônio do Alto Madeira foi criado pela Lei nº 494, de 02 de junho de 1908. Sendo instalado em 02 de julho de 1912, após a definição dos limites entre os estados do Amazonas e Mato Grosso pelo Supremo Tribunal federal, assim disposto: Uma linha reta imaginária no sentido leste/oeste, partindo da margem esquerda do rio Candeias do ponto do cruzamento do paralelo 8º 48’ de latitude sul, por este prosseguindo até alcançar a foz do igarapé Grande (atual Batestaca), na margem direita do rio Madeira, abaixo da cachoeira de Santo Antônio, subindo este rio, até atingir a foz do rio abunã.

7. Em 12 de janeiro de 1571 chegou para a região o apóstolo padre Agostino Lourenço, no Guaporé encontrando o padre Fernando de Vasconcelo que morava ali há oito (8) meses anteriores. Segundo o autor Alexandre Rodrigues Ferreira “o padre Agostinho Lourenço fundou a missão do Guaporé em 30 de junho de 1752, no lugar casa Redonda, foz do rio Corumbiara então chamado de Cavaleiro.

7.O padre Agostinho Lourenço, saiu de São Paulo em 05 de agosto de 1751, chegando em Cuiabá em 12 de janeiro de 1752 integrando a comitiva de Dom Antônio Rolim de Moura Tavares, primeiro governador da capitania de Mato Grosso e Cuiabá. Seguiu para o rio Guaporé ( Vila Bela da Santíssima Trindade) aonde encontrou o padre Fernando de Vasconcelos, Chegado a oito meses anteriores. Dom Rolim de Moura mandou em 30 de junho de 1752, o padre Agostinho fundar uma missão no vale do rio Guaporé, o local escolhido foi casa Redonda freqüentado pelos aventureiro paulistas desde 1743, no qual chegou no dia 12 de julho de 1752. A localidade ficava na margem esquerda do rio Guaporé (espanhola), a poucos minutos de viagem da foz do rio Corumbiara, na época denominada Cavaleiro, na margem direita do rio Guaporé (português). Após excursionar visitando as missões espanholas regressou à vila Bela repassando minucioso relatório sobre tudo que observou, ao governador. Retornou à casa Redonda em 03 de junho de 1754, construindo em setembro uma capela de pau a pique e coberta de palha, dedicada a São José, dando o nome desse santo, a missão fundada. Em setembro de 1756, transferiu a missão de São José para a foz do rio Mequens na margem direita do rio Guaporé. Alguns pesquisadores opinam que esta ficava na foz do rio São Domingos afluente do rio Guaporé pela margem direita.

Padre Agostinho foi preso em 1761, mandado exilado para ser encarcerado em Azeitão, transferido deste para São julião da Barra ambos cárceres em Portugal, sendo posto em liberdade em 1777.

8. Melo Palheta conheceu o rio Madeira, com sua expedição em 1733

8. A expedição do sargento-mor Francisco de Melo Palheta tendo por incumbência de oficialmente descobrir o rio Madeira, percorrendo-o de sua foz na margem direita no rio Amazonas, até o local de sua origem, tomando posse para Portugal, saiu de Belém-do Grão-Pará em 11 de novembro de 1722. Chegou a foz do rio Madeira em 02 de fevereiro de 1723, adentrando-a estacionando dia 19 em Jumas, instalando um arraial construindo igreja dedica à santa Cruz de Inlumar, quartel, armazém, casas e cais do porto. Ai permanecendo aguardando os mantimentos solicitados à Belém-do-Grão-Pará, os quais chegaram dia 04 de junho. No dia 10 reiniciou a subida do rio Madeira alcançando a confluência dos rios Beni e Mamoré, seus formadores. Prosseguiu subindo o rio Mamoré até a missão de santa Cruz de Cajubaba de padres jesuítas espanhóis, da província de Moxos, Vice-Reino do Peru. Desta retornando em agosto, ao rio Madeira (Jumas) e à Belém-do-Grão-Pará, na qual chegou em setembro de 1723.

9. Visitada a criação pelo padre Sampaio, que fundou santo Antônio (1723) das cachoeiras, e em seguida chamou-se de Santo Antônio do rio Madeira, Mato Grosso.

9. O padre jesuíta João Sam Payo, fundou a missão de Santo Antônio do Alto Madeira, próxima a foz do rio Jamari, em 1723 transferindo-a da margem do rio Madeira mais para interior nas proximidades do lago Cuniã, em 1727. E a missão de Santo Antônio a das Cachoeiras, na margem direita do rio Madeira em frente à cachoeira Aroaya, em 1728 a qual foi destruída em 1742, pelos Mura, obrigando os padres e os missionários a abandoná-la refugiando-se em Trocano (atual cidade de Borba/AM).

10. Pelo Decreto nº 7344 de 25 de Fevereiro de 1909 o governo brasileiro aprovou, em plena República o arrendamento da terra à madeira-Mamoré Co Ltda., pelo prazo de 60 anos, a contar de 1912, terminando (como terminou) em 1972, no governo militar revolucionário do general brasileiro Emílio Garrastazu Médice.

10. Pelo Decreto nº 7344, de 25 de fevereiro o governo federal arrendou a estrada de ferro à empresa Madeira-Mamoré Railway, por um prazo de 60 anos (1912 a 1972). O governo receberia no período de 1º de janeiro de 1912 a 31 de dezembro de 1931, 5% da renda bruta anual; de 1932 a 1951 receberia 10%; de 1952 a 1971, receberia 20%. Não houve arrendamento das terras, este foi da ferrovia. Pelo Decreto nº 20.200 de 10 de julho de 1931, o governo federal assume a administração da ferrovia. E pelo decreto nº 1547 de abril de 1937, rescindiu o contrato de 1909, com a empresa, Madeira-Mamoré Railway. Portanto o governo militar revolucionário 1964/1984 não teve envolvimento na questão do arrendamento da ferrovia à empresa Madeira-Mamoré Railway e sua rescisão em 1937.

11. Nesse contexto, o estado de Rondônia esta localizado geograficamente ao Sul da Amazônia Ocidental e do Amazonas a oeste do Brasil, e a nordeste do estado de Mato Grosso e a sudeste da republica da Bolívia.

11. Nesse contexto, o estado de Rondônia esta localizado geograficamente ao Sul da Amazônia ocidental. Limitando-se: ao norte, Nordeste e Noroeste com o estado do Amazonas; ao Sul, Sudoeste e Oeste com a república da Bolívia; ao leste, Sudeste e Sul com o Estado de Mato Grosso ao Oeste com o estado do Acre.

12. O rio Guaporé é divisor de água entre o Brasil e a Bolívia.

O rio Mamoré é o divisor de água entre o Brasil e a Bolívia. É totalmente navegável.

12. Ambos os rios Guaporé e Mamoré são linhas de limites entre as repúblicas do Brasil e da Bolívia (são cursos d’água, não podendo ser divisores de águas. Divisores de água entre bacias fluviais são acidentes do relevo, tais como: planaltos, serras e montanhas):

O rio Mamoré não é totalmente navegável, no seu alto curso é encachoeirado e da mesma forma no final do seu baixo curso.

13. O rio Ji-Paraná, ou Machado nasce na região de Pimenta Bueno.

13. O rio Ji-paraná ou Machado é formado em Pimenta Bueno, pela junção dos rios Comemoração de Floriano e Apidiá (Pimenta Bueno) oriundos da chapada dos Parecis em Vilhena.

14. Rio Madeira, ou Caiary nasce na Bolívia, da junção dos rios Beni e Mamoré. Percurso de 3.840km, sendo 1.700km em território brasileiro. Seu curso navegável é de 1.116km, no trecho que compreende a altura de cidade de Porto Velho, RO até o município de Itacoatiara, AM, onde fica sua foz. Nesse trecho, o rio madeira torna-se tributário do rio Amazonas,...

14. O rio Madeira é formado na fronteira do Brasil com Bolívia, da junção dos rios Mamoré e Beni. Tem uma extensão de 3.240km, sendo linha de limite entre o Brasil e a Bolívia no seu trecho compreendido do local de sua formação, até a foz do rio Abunã. É fracamente navegável num trecho de 2.674km entre a cachoeira de Santo Antônio e sua foz próxima a ilha de tupinambarana no município de Parintins/AM. É tributário do Rio Amazonas.

15. Sua área geográfica recebeu a toponímia Rondônia no ano de 1915, através da ação do cientista Roquete Pinto.

15. Para a sua atual área geográfica foi proposta a toponímia Rondônia, pelo cientista Roquete Pinto, em 1915.

16. Fundaria Vila Bela de Santissima Trindade Mato Grosso, que viria ser a capital da capitania de Cuiabá e Mato Grosso.

16. O nome correto da capitania é. Capitania de Mato Grosso e Cuiabá, conforme dispõe o alvará Régio de 09 de maio de 1748.

17. O tratado de Washington

17. Os acordos de Washington

18. De um lado, os soldados da Borracha, jovem nordestino recrutados pelo exército, na faixa etária entre 18 a 25 anos, solteiros, incorporados ao exercito mas escalados o trabalho nos seringais. De outro os Arigós nordestinos não inseridos o recrutamento militar. Portanto, a mão-de-obra serigueira neste ciclo da borracha foi dividida em duas categorias: os soldados da borracha e os arigós.

18. Arigó era a denominação pejorativa dada indistintamente, pelos amazônidas a todos nordestinos que se dirigiam aos seringais e mesmo aos que se estabeleciam nos núcleos urbanos.

Os soldados da borracha eram os recrutados oficialmente, os demais eram migrantes voluntários que se deslocavam do Nordeste para a Amazônia por conta própria ou contratados pelos proprietários de seringais.

No seringal não havia essa divisão em duas categorias, todos eram seringueiros, e para os nativos todos eram arigós.

19. O segundo ciclo da borracha terminou junto com a 2ª Guerra Mundial (1945).

19. O segundo ciclo da borracha terminou na década de 1950.

20. O governo norte-americano criou o Banco de Crédito da Borracha, mais tarde nacionalizou com a denominação Banco da Amazônia S/A.

Outros órgãos norte-americanos foram criados e implantados na Amazônia. O governo Norte Americano criou a Fundação sesp. Que também foi encarregado de construir pistas de pouso.

20. Os governo norte-americano e brasileiro criaram o banco de Crédito da Borracha com investimento de capital de 48% e 52% cada um respectivamente. Finda a guerra, extinguida a participação norte-americana, o banco mudou a denominação para banco da Amazônia S/A.

Outros órgãos misto norte americanos/brasileiros foram implantado na Amazônia. Os governantes norte-americano e brasileiro criaram o Serviço Especial de Saúde Publica/SESP, com a exclusiva finalidade de combater as endemias regionais amazônicas.

21. Expedição comandada por Francisco de Melho Palheta (1723/1726). Bandeira exploradora e de limites, partiu de Belém do Pará com destino do Guaporé. Essa bandeira alcançou o povoado de Moxos, no vice-reinado do Alto Peru, desafiando o estado de guerra entre os reinado de Portugal e Espanha, e depois percorreu o rio Guaporé, retornando a Belém do Pará.

21. A expedição comandada pelo sargento-mor Francisco de Mello Palheta (1722/1723), tinha por finalidade oficializar o descobrimento e a posse do rio Madeira pelos portugueses. Partiu de Belém do Grão-Pará com destino ao vale do rio Madeira. Subiu o rio Amazonas até alcançar o foz do rio Madeira, por este prosseguindo até a confluência do rio Beni com o rio Mamoré seus formadores. Subiu o rio Mamoré até alcançar as missões jesuíticas espanholas da província de Moxo, de onde retornou pela rota Mamoré, Madeira e Amazonas, chegando à Belém, em 1723.

22. Para dar suporte ao mercantilismo, a Coroa portuguesa autorizou o funcionamento de empresas de navegação e colonização, como a Companhia de Navegação e, Colonização como a companhia de Navegação e Comércio do Amazonas, pertencentes ao mega empresário brasileiro Irineu Evangelista de Souza, Barão de Mauá.

22. Quem autorizou o funcionamento de tal empresa de navegação e de outras. Foi o imperador do Brasil, Dom Pedro II

23. Destaca-se ação do jesuíta João de Sampayo que fundou, em 1728, a missão de Santo Antonio das Cachoeiras, na região conhecida como Boca do Jamary, localizada entre a cachoeira de Santo Antonio e a foz do rio Jamary, no Madeira

23. Destaca-se a ação do jesuíta padre João Sam Payo que fundou em 1723, próximo o foz do rio Jamari no rio Madeira, a missão de Santo Antônio no Alto Madeira e em 1728, a missão de Santo Antônio das Cachoeiras, na margem direita do rio Madeira, em frente a cachoeira Aroaya (atual Santo Antônio).

24. O coronel George Earl Church a contrata um empreiteira norte-americana, a Dorsay and Coldwell Company, que não se instalou na região e transferiu o contrato para empreiteira Reed & Brothers, norte americana.

24. Tanto a Dorsay and Caldwell Company como Reed & Brothers eram empreiteiras inglesas.

25. “Em princípios do século XVIII, a descoberta de ouro na Província de Cuiabá passou a despertar a atenção dos Portugueses, iniciando então a penetração de entradas e bandeira pelo vale do Guaporé.

25. Entradas eram expedições oficiais organizadas pelo governo colonial português no Brasil, na segunda metade do século XVI, partindo do litoral para o interior. Bandeiras eram expedições organizadas por particulares, principalmente lusos-paulistas, a partir do século XVIII, com a finalidade de frear indígenas, pesquisar áreas auríferas e de pedras preciosas no interior do Brasil. Quando o bandeirante Pascoal Moreira Cabral em 1719 e Miguel Sutil em 1721, descobriram ricas jazidas de ouro nos rios Cuiabá e Coxipó no oeste do Brasil, área litigiosa pertencente à Espanha pelo Tratado de Tordesilhas, disputada por Portugal, integrava-se à capitania de São Paulo. Em decorrência da descoberta de vários depósitos auríferos, o governo colonial português a fim de assegurar sua posse criou na região, em 1743, o distrito de Pouso Alegre no vale do alto rio Guaporé e em 1746 o município de Vila Bela de Santíssima Trindade instalado na sede do distrito supramencionado. Foi criado em 1748 a Capitania de Mato Grosso e Cuiabá tendo por capital a cidade de Vila Bela da Santíssima Trindade e primeiro governador Dom Antônio Rolim de Moura Tavares, com o título de Capitão-General, nomeado por Dom João V, rei de Portugal.

Somente em 1824 foi que a citada capitania passou a ser província de Mato Grosso, membro do império do Brasil.

Assim, nunca existiu a PROVÍNCIA de Cuiabá.

26. “A crise da borracha paralisou o processo de povoamento, com reflexo automático nas atividades econômicas. O esvaziamento econômico e o isolamento da região levaram o Governo Federal a realizar ações para promover a sua integração. Entre as quais a construção de uma linha telegráfica curzando os sertões do Mato Grosso até o Amazonas”.

26. Construção da Linha Telegráfica Estratégia Mato Grosso/Amazonas pela Comissão Rondon, interligando a cidade de Cuiabá a Santo Antônio do Alto Madeira (2ª etapa da construção, em 1909 – no trecho Juruena/Santo Antônio no rio Madeira – 2.232km ), ocorreu concomitante à construção da ferrovia Madeira-Mamoré, tendo por objetivo promover a integração da Amazônia ocidental ao contexto nacional, por sua importância como a maior produtora de borracha nativa, matéria prima em elevada cotação no mercado internacional. E não em conseqüência da crise econômica gerada por sua desvalorização.

27. “Em 17 de Abril de 1945, através do Decreto 7.470, o Município de Lábrea foi devolvido à jurisdição do Amazonas”.

27. O município de Lábrea foi reintegrado ao estado do Amazonas pelo Decreto Lei nº 6.550, de 31 de maio de 1944. O Decreto Lei nº 7.740, de 17 de Abril de 1945, extinguiu o município de Alto Madeira, integrando o seu espaço físico ao município de Porto Velho.

28. “Em 1958 foram descobertas, nas áreas de seringais os primeiro aluviões de cassiterita em Rondônia, dando inicio à exploração mineral, propiciando fluxo migratório oriundo de diversos estados brasileiro que se estabeleceu em Porto Velho e ao longo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré”.

28. Os exploradores de cassiterita, minério do estanho, se estabeleceram nos vales dos rios Ji-Paraná e Jamari no interior do Território de Rondônia. Não em Porto Velho e ao longo da Ferrovia Madeira-Mamoré.

29. “Cândido Mariano da Silva Rondon, em 1892 foi nomeado chefe do Distrito Telegráfico de Mato Grosso”.

29. Em 1892, Cândido Mariano da Silva Rondon era tenente, foi designado para trabalhar no Distrito Telegráfico de Mato Grosso sob o comando do Major, Antônio Gomes Carneiro

30. “A partir de 1968, com a consolidação da BR-29 (atual-364), promoveu a intensificação do fluxo migratório tendo como conseqüência a rápida formação desordenada de aglomerados urbanos, ao longo do seu eixo, provocando uma ruptura da estrutura espacial existente que outrora concentrava a economia nas sedes dos municípios de Porto Velho e Guajara-Mirim, que não sofreram agregações populacionais”.

30. Equivocada afirmativa, tanto a cidade, assim como o município de Porto Velho, este compreendido no sentido oeste/leste entre os estados do Amazonas e Mato Grosso, percorrido pela BR-29 atual BR-364 – Porto Velho/Vilhena, tiveram suas populações incrementadas nas décadas de setenta e oitenta do século XX, pelo fluxo migratório. Basta observar o crescimento da população do município de Porto Velho nos seguintes anos.

1950 – 27.244 habitantes

1960 – 51.049 habitantes

1970 – 88.858 habitantes

1980 – 133.898 habitantes

2.001 – 335.000 habitantes

31. “O rio Mamoré recebe as águas do Guaporé, na região de Guajará-Mirim constituindo-se em fronteira natural entre o Brasil e a Bolívia. Somente ao juntar-se ao Beni, outro rio Boliviano, recebe a designação Mamoré e passa a formar a nascente do rio Madeira”.

31. O rio Mamoré em seu alto curso no altiplano boliviano dos Andes é denominado Grande La Plata, a partir de seu médio curso na planície da Bolívia, passa se denominar rio Mamoré. A partir da foz do rio Guaporé seu tributário pela margem direita, até sua confluência com rio Beni ao qual junta suas águas dando origem ao rio Madeira, é linha natural de limite entre as repúblicas da Bolívia e do Brasil.

32. “Encravado na Chapada dos Parecis, O Ji-paraná é um rio de planalto. Seu curso sinuoso e obstruído por cordeiras e cachoeiras e tem um extensão de 955 quilômetros...”.

32. O rio Ji-paraná tem uma extensão de 1.243 quilômetros.

33. “O rio Madeira sua extensão é de 3.240 quilometros, sendo 1.700 em território brasileiro. Mas devido aos diversos acidentes hidrográficos, seu curso navegável é de 1.116 quilômetros, a partir da cachoeira Santo Antônio, em Porto Velho, RO, até o município de Itacoatiara AM”.

33. O rio Madeira tem uma extensão de 3.240 quilômetros dos quais 2.674km, no trecho compreendido entre sua primeira cachoeira a de Santo Antônio e sua foz na margem direita do rio Amazonas, próxima a ilha de Tupinambara no município de Parintins (médio e baixo curso), é francamente navegável. A partir da citada cachoeira até a confluência dos rios Mamoré e Beni, em vila Murtinha, numa extensão de 566 quilômetros (alto curso), a tem obstaculada por diversas cachoeiras, saltos e corredeiras. No trecho compreendido entre a foz do rio Abunã, seu afluente pela margem esquerda, até o local de sua formação é linha natural de fronteira entre as repúblicas da Bolívia e do Brasil. Como constata-se o rio Madeira tem todo seu curso em território brasileiro, sendo internacional em seu alto curso, separando o Brasil da Bolívia. (Trecho foz do rio Abunã/Confluência do rio Beni com o rio Mamoré).

34. “O rio Roosevelt foi explorado em 1916 pela Comissão Científica Roosevelt/Rondon”.

34. “O rio da Dúvida, descoberto seu alto curso em 1909 pela Comissão Rondon, permanecia desconhecido até 1914, quando no período de 27 de fevereiro a 26 de abril deste ano, foi percorri pela Expedição Científica Roosevelt/Rondon, do seu alto curso em Vilhena , até sua foz na margem direita do rio Madeira, numa extensão de 1.409km se estendendo do paralelo 13º 19’ ao paralelo 5º ambos de latitude sul, atravessando o atual estado de Rondônia, os estados de Mato Grosso e do Amazonas. No seu alto curso era denominado Dúvida, nos médio e baixo curso, Castanho e Aripunã respectivamente. Por determinação do Presidente da República do Brasil, a partir do mês de abril de 1914, passou se denominar em toda sua extensão, Theodoro Roosevelt, em homenagem ao ex-presidente dos Estados Unidos/USA. A expedição iniciou-se em 1913 no rio Paraguai, sendo concluída em 1914 no rio Madeira (foz do rio T.Roosevelt).

35. “Os padres Jesuítas espanhóis Cristobal de Acunã e Manoel Pires Garzoni, a serviço de Portugal, fundaram o rio Amazonas, próximo a foz do rio Madeira, a missão de Tupinambarana...”.

35. O padre Cristobal Acunã participou da expedição de Pedro Teixeira em seu retorno de Quito à Belém do Grão Pará em 1639. Não foi fundador da missão de Tupinambarana, próxima à foz do rio Madeira.

36. “D. Antônio José Rolim de Moura Tavares instala o seu governo em Vila Bela da Santissima Trindade do Mato Grosso por considerar o local estratégico para a vigilância e defesa do vale do Guaporé contra os espanhóis que ocupavam a margem direita do rio Guaporé, onde havia fundado o vice-reinado do Alto Peru”.

36. Os espanhóis ocuparam a margem esquerda o rio Guaporé.

37. “A expedição Palheta alcança o rio Guaporé penetrando na região do Vive-reinado do Alto Peru (atual Bolívia), o que provoca protestos e confrontos envolvendo os membros da expedição contra militares e jesuítas espanhóis”.

37. A expedição do sargento-mor Francisco de Mello Palheta saiu de Belém-do-Grão-Pará, com a missão de descobrir oficialmente o rio Madeira, o percorrendo desde sua foz até a confluência do rio Beni com o rio Mamoré, seus formadores. Desta prosseguindo subindo o rio Mamoré, alcançou a missão jesuítica espanhola de Exaltación sendo cortesmente recebido. Portanto, não houve o tal confronto entre os expedicionários e os espanhóis. Expedição realizada no período de 11 de novembro de 1722 a 12 de setembro de 1723.

38. “Os seringalistas entregaram a chefia do movimento rebedle ao gaúcho José Plácido de Castro, ex-major do Exército, rebaixado a cabo por haver participado da Revolução Federalista”.

38. José Plácido de Castro, era cadete da Escola Militar de Porto Alegre, quando seus oficiais e alunos a fecharam para se integrarem às forças legalistas que apoiavam o marechal Floriano Peixoto, Presidente da República, na luta contra os revolucionários federalistas no Rio Grande do Sul. Desertou se passando para os revoltados combatendo o exército regular no período de 1893 a 1895, alcançando o posto de major. Quando foi assinado o tratado de paz de Pelotas pelos litigantes, sendo concedido aos revolucionários pelo Presidente da República, o direito de plena anistia e manutenção dos postos militares galgados no exército federalista, ao serem integrado ao exército regular, Plácido de Castro solicitou baixa. Portanto, jamais foi rebaixado ao posto de cabo.

39. “As tropas brasileiras, formadas por dois regimentos de infantaria, um de artilharia e uma divisão naval, ajudaram Plácido de Castro a derrotar o ultimo reduto boliviano no Acre”.

39. As tropas do exército e da marinha do Brasil comandadas respectivamente, pelo general Olímpio da Silveira e o almirante Alexandrinho Farias de Alencar, seguiram