Segunda-feira, 18 de outubro de 2021 - 09h50
Antes que se considere medida para inglês ver
o resultado da Terceira Cúpula Presidencial para o Pacto Amazônia-Letícia,
firmado em 2019 perante o mundo pelas nações amazônicas, é preciso considerar a
conjuntura atual em relação àquela, os dramáticos acontecimentos ocorridos no
período e a necessidade de avaliações periódicas para o andamento das ações
prometidas.
Ser a terceira cúpula é fato por si mesmo
promissor. Quem faz corpo mole nem chega à segunda. Na época em que o Pacto de
Letícia foi assumido, notícias sobre gripes fortes e pneumonias graves apenas
começavam e ninguém jamais poderia supor que eram os primeiros sintomas, ainda
incompreendidos, da grave pandemia que já no ano seguinte viria a assolar a
humanidade.
Hoje o mundo é outro. Os chefes de Estado amazônicos
ou representantes se reuniram para refirmar aqueles compromissos sem que a pandemia
já esteja de todo debelada, há muito medo de piora no clima e os parlamentos
europeus fazem fortes exigências para aprovar acordos com países
sul-americanos.
O conceito de ESG (Governança Ambiental,
Social e Corporativa) ganha apoio em progressão geométrica e nas eleições mais
recentes os grupos “verdes” recebem votações crescentes. É um mundo mais
exigente, pois, que o de 2019. Daí a importância de reafirmar os compromissos
de Letícia para destravar investimentos e melhorar nossa imagem no exterior.
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A
pacificação
E da conveniência dos raposões do MDB, o
senador Confúcio Moura que atualmente controla a legenda e o ex-governador
Valdir Raupp, derrotado no pleito ao Senado em 2018, um acordo pela pacificação
da legenda. Rompidos desde a convenção estadual que se transformou em
pancadaria e redundou em grandes perdas ao partido como a derrota do candidato
ao governo Maurão de Carvalho arrasado nas urnas e o fracasso do então senador
e a então deputada Marinha, o partido desunido será presa fácil para os
adversários na campanha do ano que vem.
Os
recordistas
O ex-senador Valdir Raupp é o recordista de
votos em eleições ao Senado em Rondônia. Sua esposa, Marinha é recordista de
votos e de mandatos seguidos a Câmara dos Deputados. Mesmo com tudo isto
tombaram em 2018. A volta do casal ao Congresso em 2022 vai depender muito de
um acordo político com o provável candidato ao governo do partido, o senador
Confúcio Moura, que é um clamor das bases. Se depender de Confúcio, o partido
lançará uma mulher, a senadora Maria Elisa, mas nos bastidores os dois já correm
o trecho pelo estado prospectando as possibilidades de mais um mandato para a
legenda.
Faro
apurado
Mas que ninguém diga que o ex-governador e
ex-senador Valdir Raupp não tenha um faro político apurado. Ele tinha pleno conhecimento
que Confúcio vivenciava seu melhor momento em 2018 e um embate com ele seria trágico,
como foi. Por isto, Raupp tentou de todas as formas barrar a candidatura do
então adversário. E tinha tudo na mão para isto: apoio do diretório nacional,
controle dos convencionais estaduais, enfim tinha o juiz, o bandeirinha, a
torcida e jogava com 11 contra nove do adversário em campo. Não contava, no
entanto, com algumas traições pontuais de algumas crias políticas suas, como
Willians Pimentel, o seu brutus naquela contenda.
Lambendo
as feridas
Depois de quase quatro anos lambendo as
feridas, Valdir Raupp está de volta e dependendo mais do que nunca de um acordo
político com Confúcio para voltar ao pódio. Raupp é soberano na Zona da Mata e
com apoio de Confúcio no Vale do Jamari ficará bem competitivo na disputa ao
Senado. Do seu lado, Confúcio depende muito dos Raupps na região do café e zona
da Mata, para galgar o segundo turno, num eventual embate épico com o ex-governador
Ivo Cassol, que larga como franco favorito nesta jornada e onde o governador
Marcos Rocha já começa a mostrar os dentes defendendo seu poleiro no CPA.
Nomes
emergentes
Ao mesmo tempo em que o MDB vai resolvendo
sua vida para 2022, e sabe-se que a legenda unida é forte, pois já elegeu os
governadores Jeronimo Santana (Porto Velho), Valdir Raupp (Rolim de Moura) e Confúcio
Moura (Ariquemes) – e ainda teve Ângelo Angelim (Vilhena) nomeado na transição
com Teixeirão - alguns nomes emergentes já estão em campo para disputar o CPA.
O senador Marcos Rogério (União Brasil), o deputado federal Leo Moraes
(Podemos) e o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB). Todos torcendo para
o favorito Cassol continuar inelegível e Confúcio se aposentar.
Via
Direta
***
Cercada de grande expectativa a definição partidária do presidente Jair
Bolsonaro, já que sua opção causará uma grande revoada de deputados federais e
senadores por todo o Brasil *** Alguns
presidenciáveis já estão caindo pelas tabelas, inclusive o atual governador de São
Paulo João Dória, muito desgastado em seu
estado por apunhalar seu padrinho político Geraldo Alckmin que mesmo assim vai
ponteando as pesquisas para o Palácio Bandeirantes *** Dória até assemelha parentesco com Expedito e Cristiane já
celebrizados por traições políticas em Rondônia *** Lideranças políticas já decadentes no estado buscam voltar a
ribalta no pleito de 2022, casos do ex-deputado federal Lindomar Garçom (Porto
Velho), e ex-estadual Só na Bença. Boa
sorte!
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