Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025 - 07h59
O avanço
da ciência destrói crenças baseadas em farsas e fraudes, combate a
desinformação e abre caminhos positivos até para situação antes consideradas
negativas. Usualmente associadas a doenças, incômodos e perturbações, as
bactérias amazônicas passam a afigurar no rol das riquezas da biodiversidade da
floresta com a aplicação de uma técnica chamada metabologenômica que a partir
do trabalho de domesticação de bactérias abre campo à criação de novos
medicamentos. O céu é o limite para as experiências nesse campo.
A
melhoria da legislação e dos mecanismos de controle também evolui na esteira da
ciência e da pesquisa, como no caso do eterno pesadelo da extração ilegal de
madeira. Recente estudo publicado na revista Nature Sustainability aponta que
ao implementar mecanismos de controle e regulamentações, o governo brasileiro
conseguiu impactos positivos nas taxas de desmatamento, segundo o professor Luis
Gustavo Nonato, um dos autores.
Também
o gado começa a ser absolvido da acusação de danificar a floresta. Já se sabe
que a recuperação de pastagens e a intensificação da produção de bovinos
melhoram o sequestro de carbono e mitigam as emissões de gases de efeito
estufa, além de ter um efeito poupa-terra. Há estudos chancelados pela Embrapa
nesse rumo. A tarefa a realizar para favorecer mais progressos é aprimorar a
captação e a integração de dados em todos os sentidos.
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Grande esforço!
Lula,
petistas e seus puxadinhos estão se esforçando mesmo para levar pau nas
eleições do ano que vem. A suspensão do Plano Safra anunciada na última
quinta-feira, por exemplo, é caçar encrenca das grandes com o agronegócio,
segmento que a esquerda tem dificuldades em se acertar desde sempre. E para
quem fala em baratear o custo dos alimentos, como o presidente Lula, reduzir os
recursos de financiamentos agrícolas é um tiro no pé. Um governo que já sofre
grande rejeição, já constatada pelas primeiras pesquisas para 2026 e buscando
mais problemas ainda com toda sua base aliada.
A moeda de troca
No
toma lá dá cá da política brasileira, a moeda de troca para alterações nos
diretórios regionais dos partidos para as eleições do ano que vem é o número de
deputados federais no Congresso, já que o rateio do fundo eleitoral é baseado
no número de representantes na bancada federal. Os partidos sem deputados
federais estão sujeitos a um troca-troca que pode começar já nas próximas
semanas, dependendo das conveniências estabelecidas prolongando-se até a janela
eleitoral de março de 2026, quando o parlamentar pode mudar de sigla sem o mecanismo
da punição com a perda do mandato.
Atual situação
Um
dos partidos mais ambicionados para a disputa do governo do estado de Rondônia,
o PSD, está sem deputado federal e sujeito a barganhas com deputados federais
de outros partidos, caso de Lucio Mosquini (MDB) que pretende disputar o Senado
ou o governo estadual. Outra legenda em negociações para eventual mudança é o
Republicanos, presidido atualmente por Aparício Carvalho. Se seu filho Mauricio
sair do União Brasil e ingressar nos Republicanos, Aparício segura a legenda.
Outro comando partidário com risco de mudança é o União Brasil. Deputados federais
da própria legenda podem desalojar os manos Gonçalves do poder.
Novos partidos
A grande
verdade é que muitos parlamentares e ex-prefeitos com intenções de disputar
cargos eletivos em 2026 estão prospectando as possibilidades de ingressar em
partidos mais palatáveis para o pleito 2026; Lúcio Mosquini (MDB) projeta ingresso
nos Republicanos, mas não descarta negociações com o PSD. Fernando Máximo, se
não se apossar do União Brasil, vai buscar outra solução para disputar o senado
ou o governo estadual. Neste caso assumiria o Podemos, de Leo Moraes. O ex-prefeito
de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) busca uma legenda mais expressiva, no caso
o PSD, onde está instalado Expedito Junior.
Bote certeiro
Já
tivemos mudança nos comandos partidários em Rondônia e um deles foi traumático.
Caso da deputada federal Silvia Cristina, egressa do PL, tomou goela abaixo, asfixiando
o ex-governador Ivo Cassol que controlava o PL. Uma baita vitória da
parlamentar que pretende disputar uma cadeira ao Senado. Se de um lado, a parlamentar
se garantiu, de outro perdeu o apoio do ex-governador Ivo Cassol, que pode até
mudar de legenda para disputar o governo estadual em 2026, desde que encontre
condições de elegibilidade nas instâncias superiores da justiça eleitoral.
Com carinho
Recomenda-se
as forças invasoras dos partidos que quando se apossarem das agremiações, façam
tudo com carinho (... se é possível estupros políticos com carinho, né) pois as
rachaduras trarão prejuízos inevitáveis nas eleições. Vejam o caso do União
Brasil, ao trazer Mariana Carvalho e sabotar Fernando Máximo nas eleições municipais
do ano passado, a legenda rachou e a candidata chapa branca se lascou e de franca
favorita, acabou sucumbindo frente a Leo Moraes. Silvia Cristina tomou o PP,
mas a maior parte da legenda segue fiel a Ivo Cassol e ele caindo fora da
legenda leva toda sua base consigo.
Via Direta
*** Com pagamento dos servidores rigorosamente
em dia, como também dos fornecedores, e apostando na regularização fundiária e
habitação, o governo de Rondônia vai se reforçando para as eleições 2026 *** Existe otimismo na
base aliada quanto a bons resultados, confirmados nas vitórias de 2018 e 2022
nas urnas. O objetivo é eleger Marcos Rocha ao Senado e Sergio Gonçalves na CPA
Rio Madeira *** Com vários governadores
possíveis candidatos a presidência, nem todos têm interesse na anistia para o
ex-presidente Jair Bolsonaro. Mesmo porque Bolsonaro já hostiliza alguns governadores,
como é o caso de Ronaldo Caiado, de Goiás.
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