É fumaça demais, gente!

Às 8h04 desta segunda-feira, o sol ficou encoberto no centro de Rio Branco, capital acreana /MONTEZUMA CRUZ

MONTEZUMA CRUZ
Amazônias

PORTO VELHO (RO) e RIO BRANCO (AC) – Passageiros do vôo 5666 da TRIP, das 22h50 de domingo, com destino a Rio Branco, respiraram forte fumaça no Aeroporto Jorge Teixeira, de Porto Velho. Fui um deles. A fumaça chegou à porta traseira e foi sentida dentro do avião ATR-72. Da sala de embarque à aeronave respirava-se o ar poluído, em conseqüência das queimadas em diferentes regiões do Estado de Rondônia.

Ao desembarcar no Aeroporto Plácido de Castro, em Rio Branco, percebi a mesma sensação de ardência nos olhos e respiração prejudicada pelo fenômeno secular das queimadas ainda não substituídas pelo homem e que duram pelo menos três meses, a cada segundo semestre do ano.

Na Amazônia Ocidental Brasileira, segundo informa o jornalista Altino Machado, no Blog da Amazônia, a visibilidade alcançou apenas 900 metros. O relato de Altino: “Os aeroportos de Rio Branco (AC) e Porto Velho (RO) estão fechados nesta segunda-feira para pouso e decolagem, por causa da densa nuvem de fumaça que encobre os dois estados.

Na tarde de domingo, a péssima condição de visibilidade causada pela fumaça impediu que um avião da Gol pousasse em Rio Branco. O vôo teve que ser desviado para Manaus (AM).

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à superintendência da Infraero no Acre e ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo em Rio Branco que não autorizem nenhuma atividade de decolagem ou pouso de aeronaves em período noturno até o final de outubro”.