Sexta-feira, 20 de junho de 2025 - 07h50
Marina Silva, as ONGs
internacionais, o Ibama, o CMBio, a Polícia Ambiental e outros organismos
ligados ao governo brasileiro, além de parte do Judiciário, estão prestes a
conseguir: transformar em uma guerra, a batalha dos produtores rurais para
manterem seus bens, seu gado, sua produção, na terra onde, em alguns casos,
famílias estão há décadas. Tanto em Rondônia quanto no Acre, no Amazonas, no
Pará e em outros Estados amazônidas, a perseguição aos produtores (grandes,
médios e pequenos) se tornou uma prioridade para o atual governo, enquanto o país
padece sob vários e sérios problemas, incluindo-se aí a insegurança pública; a
gastança absurda, o inchaço e obesidade mórbida dos órgãos públicos e a criação
assustadora de impostos.
No caso das reservas
estaduais, ainda há luz no final do túnel, porque as ações judiciais e
políticas podem mudar o quadro, mantendo a produção ao menos onde ela já está
há longos anos. Mas nas áreas federais, a esperança se esvai, porque tirar as
pessoas das terras onde elas produzem, priorizando as questões ambientais, é
programa de governo. Não há esperança. Por tudo isso, nesta terça-feira, a BR
364 foi fechada novamente, na altura do quilômetro 563, perto do acesso para a
cidade de Cujubim. Foi reaberta horas depois. São múltiplas as reivindicações
de um povo que está desesperado. Pioneiros que desbravaram a região, chamados
pelo governo brasileiro da época, além dos que chegaram bem depois, são
tratados como bandidos. Não podem vender seu gado. Não podem melhorar as estradas.
Em denúncias que estão nas redes sociais, funcionários do CMBio têm invadido
propriedades e levado o gado, proibindo sequer a filmagem do ato, informando
que a ação é determinada pelo Justiça, que proibiu qualquer registro em vídeo,
o que, por si só, é um absurdo.
Fechar uma BR, seja qual
for o motivo, é ilegal e prejudica milhares de pessoas que nada têm a ver com o
problema. Mas, no desespero, os produtores não encontram outra solução. Até
agora, as autoridades têm feito ouvidos moucos, inclusive sem dar qualquer
explicação sobre a retirada de animais, por vezes à noite, por equipes que
dizem cumprir mandados judiciais.
É preciso muito bom
senso, união, organização e equilíbrio emocional, para que os produtores
mantenham sua luta sem fazer nenhuma besteira. Têm que ter muita resiliência e
continuarem unidos, buscando uma solução negociada. Não podem dar mais munição
aos que dominam nosso país e se esqueceram de que tem as mãos calejadas pelo trabalho no campo.
Cabeça fria, fé na justiça e nas negociações políticas. Um dia isso acaba!
GOVERNADOR SAI DO
RISCO DOS MÍSSEIS IRANIANOS PARA ENFRENTAR OS MÍSSEIS DA POLÍTICA LOCAL
Foram dias difíceis, que
envolveram uma guerra entre dois países, evento a que os rondonienses que lá
estavam, só conheciam pelo noticiário internacional. Em pelo menos cinco dias,
todos praticamente trancados num bunker, de segurança máxima, onde os
israelenses protegem sua população e seus convidados. Num resumo, foi isso o
que o governador Marcos Rocha e uma equipe de assessores viveram em Tel Aviv,
durante os duros ataques de mísseis atirados pelo Irã, em resposta a ataques da
aviação de Israel contra alvos iranianos, em locais suspeitos de estarem
preparando a produção de bombas atômicas.
A guerra ficou por lá e continua, enquanto aqui, a partir da sua chegada,
Marcos Rocha vai enfrentar outra batalha. Embora tenha repetido que não vai
entrar na questão de ”fofocas” e Fake News, o que realmente não é do seu
estilo, o Governador terá que decidir como vai tratar a questão dos ataques do
seu vice, Sérgio Gonçalves, ao novo secretário chefe da Casa Civil, Elias
Resende, já que este tema nada tem de informação inventada. Sérgio foi à
emissoras de rádio e deu entrevistas a sites, criticando duramente a indicação
de Resende, para substituir o irmão dele, Júnior Gonçalves.
A situação é complexa e nevrálgica. Se negociar com seu vice, acertando
os ponteiros, o que não é impossível, pode parecer que o Governador não tenha
considerado graves as declarações do vice
contra seu indicado. Se romper com o vice, significará que Rocha decidiu abrir
mão de uma disputa ao Senado, com enorme chance de se eleger, para ficar até o
final do seu governo. Enfim, o Governador rondoniense sai de uma guerra real,
com mísseis reais, para começar a enfrentar os mísseis da política local, com a
antecipação da disputa eleitoral de 2026.
LÉO PREPARA A REFORMA
ADMINISTRATIVA: QUEM FICA E QUEM SAI NA NOVA ESTRUTURA DO GOVERNO MUNICIPAL?
Aprovada pela Câmara
Municipal, a Reforma Administrativa proposta pelo prefeito Léo Moraes começa
mesmo em 7 de julho. Até lá serão definidos os remanejamentos, as secretarias
que permanecerão, as que serão absorvidas e as que desaparecerão, na tentativa
de reorganizar a administração municipal, torná-la mais enxuta e econômica e
valorizar servidores, alguns dos quais ainda com salários muito baixos. Pelos
corredores do Palácio do Relógio já se ouve nomes dos que devem sair, mas isso, claro, não tem qualquer conotação
oficial. Léo Moraes está analisando todo o quadro, ouvindo parceiros políticos,
mas decidido a colocar em funcionamento a Reforma, já prevista por lei desde o
início do seu mandato.
Enquanto isso, o jovem prefeito (já com cabelos e barba brancas, que aumentaram
desde a posse, pelo peso da responsabilidade) continua usando muito as redes
sociais para anunciar melhorias na cidade. Desde o novo asfaltamento da avenida
Calama, já que ele considera o anterior muito ruim, até a troca de o sistema
elétrico do Mercado do 1. A popularidade do Prefeito tem aumentado e em suas
andanças pela cidade, os testes têm sido
altamente positivos, principalmente entre as crianças.
Ainda sem concluir o
primeiro semestre do seu mandato, Léo Moraes entra agora na segunda fase dos
meses finais de 2026 com boas realizações, e criatividade, fazendo muito com pouco;
melhorias em algumas regiões da cidade e muitos planos ainda por serem
colocados em prática. Prioridades do segundo semestre? Imagina-se que a
conclusão definitiva da Rodoviária, com a implantação do ar condicionado e o
andamento ao projeto da criação da Guarda Municipal, que pode estar nas ruas
entre o primeiro e segundo semestres de 2026. É isso? Léo não falou, mas os
palpites são estes!
SALVOS PELA DIVERGÊNCIA:
LÉO E HILDON NÃO PRECISARÃO ESTAR NO MESMO PALANQUE EM 2026
Por falar em Léo, ele e seu arqui-adversário, o ex-prefeito Hildon
Chaves, livraram-se da possibilidade de terem que trabalhar juntos na eleição
do ano que vem. O Podemos de Léo e o PSDB de Hildon romperam a Federação que
recém tinham criado, ou seja, ela é natimorta. A presidente nacional do Podemos
(que, aliás, esteve em Porto Velho pouco depois que Moraes assumiu a Prefeitura) a deputada federal
Renata Abreu, não aceitou a exigência dos tucanos de se fazer um rodízio na
presidência da Federação, como queria Marconi Perillo, o comandante do ninho.
Renata afirmou que a imposição do PSDB era inaceitável e Perillo argumentou que
Renata queria tomar para si “o que restou do PSDB”. Ora, uma perguntinha: por
que esta gente não discutiu uma questão tão primária a portas fechadas e não
acertou os termos do acordo antes de anunciá-lo publicamente?
Tanto Léo quanto Hildon, já curtidos e experientes na vida pública, não
tinham feito ainda nenhum comentário sobre o tema. Parece que ambos estavam
antevendo o que aconteceria. Imagine caso um dos dois ou os dois tivessem feito
comentários ou elogiando ou criticando o acordo? Agora teriam que dar
explicações. Como tiveram o bom senso de não premeditar o breque e esperarem os
acontecimentos, deram lição de como conviver com estas loucuras políticas, sem
enlouquecer também.
Hildon e Léo estarão em palanques diferentes em 2026, como estiveram na
eleição municipal. Ali, o ex-prefeito apostou todas as suas fichas na
ex-deputada federal Mariana Carvalho, que fez uma boa campanha, teve muito boa
votação, mas acabou sendo derrotada. Léo, tão logo assumiu, continuou a briga
política, criticando o seu antecessor, com Hildon e seu grupo respondendo. Como
no Brasil mal termina uma campanha e já começa a outra, os dois estão firmes,
mas em palanques cada vez mais opostos.
BANCADA RONDONIENSE
APOIA CPMI QUE VAI INVESTIGAR ROUBALHEIRA CONTRA OS APOSENTADOS
Confirmada a instalação da CPMI (a CPI mista, que reunirá senadores e
deputados federais) há perguntas a serem respondidas: será apenas um palanque
eleitoral ou descobrirá os bandidos ladrões, para que sejam presos e devolvam o
dinheiro que roubaram? Os cerca de 50 parlamentares, tanto da Câmara como do
Senado, suspeitos de receberem mesadas dos sindicatos e entidades que teriam
cometido os crimes, serão também denunciados. Se verdadeiras as acusações,
serão cassados e presos? Será uma CPMI séria ou alguma coisa parecida com
aquela do Circo, feita durante o governo Bolsonaro, ridícula e incompetente,
que só fez campanha político-ideológica e não serviu para nada? Enfim, será
mais uma para acabar em pizza, como quase todas as outras?
A instalação da CPMI teve apoio de toda a bancada rondoniense na Câmara.
No Senado, Jaime Bagattoli e Marcos Rogério também comemoraram a decisão, como
o fizeram vários parlamentares federais nas redes sociais. Um destaque especial
para o deputado Coronel Chrisóstomo, o primeiro a pedir uma CPI da Câmara, mas
que agora, com a CPMI das duas casas, não deve andar mais. Os membros da
Comissão a serem indicados – haverá alguém de Rondônia? - vão investigar
fraudes que podem chegar a 6 bilhões de reais. Segundo o INSS, 3 milhões de
beneficiários já negaram ter autorizado qualquer desconto nas suas
aposentadorias.
Um dos líderes governistas, o senador
Randolfe Rodrigues, logo depois da decisão da instalação da CPMI, disse
que os partidos que apoiam o atual Governo são favoráveis às investigações. Ele
afirmou inclusive que os partidos da base aliada de Lula, “vão escalar seu
melhor time”, para compor a Comissão. “Queremos investigar tudo!”, disse
Rodrigues, que, até há pouco, era o
líder do governo no Senado.
JI-PARANÁ, QUE JÁ
NOS DEU UM GOVERNADOR, COMEÇA A FORMATAR NOMES QUENTES PARA A DISPUTA ELEITORAL
DO ANO QUE VEM
Claro que é só uma amostragem. Muitos outros nomes vão surgir. Mas as lideranças
políticas de Ji-Paraná já se movimentam para 2026. A cidade poderá ter um nome
forte concorrendo ao Governo (Marcos Rogério); ao menos dois ao Senado (Acir
Gurgacz e Silvia Cristina); uma dezena de candidatos à Câmara Federal e duas à
Assembleia Legislativa. Para a Câmara, já estariam sendo postadas ao menos duas
pré-candidaturas fortes, de dois ex-prefeitos. Uma delas, a de Jesualdo Pires,
duas vezes Prefeito e que saiu com uma das maiores aprovações da história da sua cidade. A outra, a de ex-prefeito,
Isau Fonseca, que terá que resolver alguns problemas com a legislação eleitoral
e com a Justiça comum, para poder entrar na disputa. Da administração municipal
e da Câmara de Vereadores, podem surgir nomes quentes para a disputa pela
Câmara.
Para a Assembleia Legislativa, Laerte Gomes, que completou dez anos de
mandato no parlamento, é o nome mais quente. Na última eleição, foi o candidato
mais votado para a ALE, com 25.603 votos. Também de Ji-Paraná, outro deputado
saiu da Câmara de Vereadores: Nim Barroso, em seu primeiro mandato. Já um
ex-deputado está preparando seu retorno para o parlamento rondoniense. Trata-se
do advogado Ari Saraiva, que já teve um mandato dos mais competentes e que foi
secretário de governo na sua cidade, durante os mandatos de Ivo Cassol. Pelo
menos outros dois vereadores estariam de olho nas 24 cadeiras da ALE: a Dra.
Rosana Veterinária, com 1.681 na última eleição municipal e Edinho Fidélis, com
1.235.
Forte reduto eleitoral (a cidade estaria chegando aos de 128 mil
habitantes, com quase 97 mil eleitores aptos a votar na última disputa, em
2024) Ji-Paraná é a segunda maior cidade de Rondônia e dela têm surgidas
inúmeras lideranças da nossa política. A cidade já nos deu um Governador (José
Bianco), que comandou o Estado de janeiro de 1999 até dezembro de 2003. Bianco
também foi três vezes Prefeito da sua Ji-Paraná.
POLICIAL EXPERIENTE, A DELEGADA FABIANA MACHADO ASSUME O
COMANDO DA PF EM TODA A RONDÔNIA
A Polícia Federal de Rondônia tem nova
Superintendente Regional. Deixou o cargo Larissa
Magalhães Nascimento e assumiu outra mulher, Fabiana Martins Machado. Na posse,
ocorrida no início da semana, a experiente policial comandou um grande evento,
prestigiado por várias autoridades de todos os poderes. Em seu discurso, a
nova Superintendente agradeceu a confiança depositada pelo Diretor-Geral da PF
e reafirmou o compromisso “com uma gestão pautada na governança, com foco na
valorização dos servidores, na capacitação, no bem-estar e na busca constante por
excelência nos resultados”.
Mais adiante, disse
ainda que “assumir a Superintendência da Polícia Federal em Rondônia é um
grande desafio, diante da complexidade da região e dos crimes que enfrentamos,
mas é também uma honra liderar um efetivo comprometido, capaz de superar as
adversidades e entregar resultados de excelência".
Delegada de Polícia
Federal desde 2007, com graduação em Direito pela Universidade Federal de Juiz
de Fora, Fabiana Machado atuou como Coordenadora dos Grupos de Repressão
a Crimes Previdenciários nas Delegacias da PF em Niterói, no Rio e em Juiz de
Fora. Esteve à frente da Delegacia de Polícia Federal em Juiz de Fora desde
março de 2024. Foi professora no
Curso de Análise e Exploração de Documentos Previdenciários e no Curso
de Formação Profissional de Escrivão de Polícia Federal. Foi integrante de
Grupos de Trabalho constituídos no âmbito da Divisão de Repressão a Crimes
Previdenciários, entre várias outras missões.
BARCO HOSPITAL VAI VOLTAR À ATIVA EM BREVE. RESGATE COM
BALSAS E MERGULHADORES TRABALHA DURO NO RIO MAMORÉ
Quem vive
na zona ribeirinha ou nas proximidades do rio Mamoré, onde afundou há cerca de
50 dias o barco Walter Bártolo, da Secretaria de Saúde do Estado, está
acompanhando de perto uma operação inédita em Rondônia: o resgate da embarcação
que naufragou dia 30 de abril. O acidente continua sendo investigado e o próprio
governador Marcos Rocha considerou a situação “muito estranha!”, já que a
embarcação afundou sem ter qualquer furo no casco ou em outra parte da sua
estrutura. A Marinha, através de seus especialistas, está analisando os dados
levantados e em breve deve dar informações públicas sobre as causas do
acidente. Equipes especializadas neste tipo de resgate, estão trabalhando na
tentativa de fazer o barco flutuar novamente, o que deve acontecer em breve.
Várias incursões subaquáticas, feitas por mergulhadores; estão
proporcionando pontos de soldas especiais, para colocação de equipamentos
metálicos, diretamente no casco do barco hospital, para que seja possível fazer
o içamento da embarcação, a colocando novamente na posição de navegação e a
levando para o local, à margem, onde devem ser feitos todos os reparos, para
que o barco-hospital, tão importante para os cuidados da saúde dos ribeirinhos
, volte a fazer os atendimentos dentro do menor tempo possível.
O barco, quando foi preparado para sua
missão, teve um custo de 4 milhões de reais. Não há ainda divulgação sobe o
custo do trabalho de resgate. Todo o trabalho que está sendo feito sob ordens
do Governador, está sendo acompanhado de perto por técnicos da Secretaria de
Saúde, a Sesau. O secretário Jefferson Rocha confirmou que a fase de
mobilização começou em 6 de junho, com o envio de balsas, empurradores,
guinchos, mergulhadores e maquinário pesado, além da montagem de uma base
flutuante para suporte técnico às atividades. “O objetivo é restabelecer, com
segurança e qualidade, o atendimento à população.”
PERGUNTINHA
Você é dos que suspeitam que o Brasil pode realmente ter fornecido urânio
semi-enriquecido ao Irã, para produção de bombas atômicas, como suspeitam os
governos dos Estados Unidos e Israel ou acha que é só mais uma tentativa
dos adversários ideológicos do governo Lula, querendo atacá-lo com Fake News
sobre o tema?
Confúcio confirma que todos os que estão dentro das reservas criadas por ele terão que sair
“Faria tudo de novo!” A frase foi dita (e tem sido repetida) pelo ex-governador e senador Confúcio Moura, sobre as onze áreas de proteção
Júnior fala em arapongagem, acusa deputado e nega qualquer desvio, em pronunciamento na internet
No dia anterior, o deputado estadual Marcelo Cruz divulgou um documento com graves acusações contra seu colega parlamentar, Ribeiro do Sinpol, afirm
Tudo o que Rondônia não precisa, neste momento, é da crise política que se avizinha. Onde os prejuízos cairão primeiro na população e depo
Tudo mudou para tudo continuar (quase) igual. Na retotalização dos votos da última eleição, depois que as regras do jogo foram mudadas quando já tin