Quarta-feira, 19 de novembro de 2025 - 07h40

“Estas organizações criminosas que estão
extorquindo e invadindo propriedades rurais, usam bandeiras como se fossem usar
o espaço para a agricultura familiar, na verdade amplificam e escalam a
violência e a devastação ambiental”. O comentário é do coronel Régis Braguin,
comandante da Polícia Militar de Rondônia, ao analisar a gigantesca operação
militar da semana passada que desarticulou um grupo criminoso que, junto com a
LCP, estava causando grandes prejuízos, com ações violentas e acusado de ter
conseguido milhões de reais às custas de exploração e ameaças contra
fazendeiros e seus familiares.
Num vídeo divulgado em suas redes
sociais, o competente comandante vai mais longe: “as organizações criminosas
que atuam no campo e contra o meio ambiente em Rondônia tomaram um duro golpe.
É o que ficou provado através da Operação Godos, realizada pelo Ministério
Público e com a atuação de pelo menos 400 policiais”. Foram cumpridos 173
mandados de busca e apreensão e de prisão.
“O que vimos nestas áreas, não tem nada
a ver com luta social. Trata-se apenas de crime organizado, usando bandeiras
alheias para encobrir um esquema milionário”, enfatizou. Braguin acrescenta que
“foi constatada a devastação de mais de 15 mil hectares, além de garimpo
ilegal; armas de uso restrito e uma estrutura montada exclusivamente para o
lucro criminoso”!
Braguin lembrou ainda que durante a
operação, um dos líderes do grupo criminoso, da LCP, reagiu à ação policial com
uma arma 9 milímetros e foi “neutralizado” pelas forças policiais. “Para o
sucesso da operação promovida pelo Ministério Público, a integração e a
mobilidade operacional das forças de segurança do Estado, tiveram um papel
imprescindível”.
Na operação, além de um líder da LCO
morto e a mulher dele ferida, foram feitas várias prisões. Uma máquina pesada
usada no garimpo ilegal em terras roubadas, foi localizada e apreendida pelo
próprio Braguin, também especialista em operar este tipo de equipamento. No
final, ele comentou a ordem do governador Marcos Rocha para combater o crime
nas áreas rurais e resumiu: “missão dada é missão cumprida!”!
Até agora, a Justiça congelou pelo menos
2 bilhões de reais em bens destes criminosos. O que se espera é que eles sejam
condenados, cumpram suas penas e que todo o dinheiro roubado seja devolvido aos
seus legítimos donos, como por exemplo, a família do falecido pecuarista
Sebastião Conti, que perdeu uma fazenda de 300 milhões de reais para o crime
organizado do campo.
A SEIS MESES E MEIO DA
DECISÃO, NEM MÃE DINAH PODERIA PREVER QUAL A DECISÃO DE ROCHA SOBRE O SENADO
Faltam 197 dias. Os 105 até 31 de
dezembro e mais 91 até 2 de abril. Seis meses e meio. Este tempo, que
certamente vai passar voando, é o que falta para que o governador Marcos Rocha
deixe o governo, caso queira confirmar sua candidatura ao Senado, onde está
sempre entre os favoritos. Em outras circunstâncias, esta seria uma decisão
extremamente fácil e comum, mas no caso específico há um grande problema, não
intransponível, mas, neste momento, sem se saber para qual caminho ele levará o
comandante geral do Estado.
A relação conturbada com seu vice
Sérgio Gonçalves é, hoje, o principal obstáculo nos planos não só de Rocha, mas
também da primeira dama Luana Rocha, que quer ser deputada federal e do diretor
geral do Detran, Sandro Rocha, que quer ser deputado estadual. Desde o
rompimento, quando Gonçalves foi acusado de traição contra o Governador (embora
o vice sempre tenha negado) e quando foi afastado da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico, os dois não voltaram a conversar.
Nos últimos dias, Rocha viaja
dentro e fora do Estado. Continua trabalhando normalmente e promovendo o
desenvolvimento do Estado, com uma série de programas em execução. Gonçalves
também circula pelos municípios e é
figura constante em entrevistas de emissoras de rádios, TV e sites. Não fala
sobre a relação com o Governador. Raramente cita o nome de Marcos Rocha. E
aproveita para desmentir boatos de que, quando assumir o Governo, faria uma
verdadeira “limpa” em cargos comissionados.
O que se sabe, a tão pouco tempo da
decisão final, é que não há nada decidido. Rocha fica até o fim do mandato ou
sai para disputar o Senado, com todos os riscos que isso pode significar,
segundo orientam muitos dos seus aliados? Esta previsão, hoje, nem a famosa Mãe
Dinah conseguiria fazer!
POR ELIMINAÇÃO, SE A
ELEIÇÃO FOSSE HOJE, O GOVERNADOR APOIARIA ADAILTON FÚRIA PARA SUA SUCESSÃO
Quem Rocha vai apoiar para sua
sucessão? Esta resposta tende a ser bem menos complexa do que se prever o que
acontecerá daqui a alguns meses e relação à disputa dele ao Senado. Dos nomes
que estão sendo postos como prováveis candidatos ao Governo, certamente o que
jamais teria aval de Rocha é o do seu homônimo Marcos Rogério. Desde a campanha
passada, quando ambos se enfrentaram nos debates e nas urnas, não há qualquer
possibilidade de diálogo entre ambos. São um pouco mais que adversários.
Se não for Marcos Rogério, o atual
deputado federal Fernando Máximo poderá ser o postulante à cadeira de Rocha. O
atual governador, aliás, foi quem “descobriu” Máximo para a vida pública,
quando o nomeou secretário de saúde do Estado. Ele saiu da Sesau para ser o
deputado mais votado de Rondônia. Não terá o apoio de Marcos Rocha, porque os
dois estão afastados há longo tempo. Ou seja, entre os postulantes ao Governo,
nem Marcos Rogério e nem Máximo teriam o apoio do atual Governador.
Muito menos o teria seu antecessor,
Confúcio Moura, de quem Rocha quer a maior distância possível. E Sérgio
Gonçalves? Neste caso, apoio s´[o se mudar completamente o atual quadro e os
dois voltarem às boas, cujas chances, neste momento, são mais ou menos as
mesmas do Sargento Garcia prender o Zorro.
Portanto, caso não haja alguma
mudança muito importante no quadro atual, o nome que teria o aval do hoje
popular Governador de Rondônia, seria o jovem prefeito de Cacoal, Adailton
Fúria. Os dois já andaram conversando. Caso não haja mudança nos nomes e o quadro
seja este no ano que vem, a maior tendência é que Marcos Rocha seja parceiro de
Adailton Fúria em 2026.
PREFEITURA
ABRE PROCESSO DE RESCISÃO DO CONTRATO EMERGENCIAL DO LIXO. POPULAÇÃO ESPERA
SOLUÇÃO RÁPIDA
Deu ruim! A Prefeitura da Capital, a
pedido da Agência Reguladora dos Serviços Públicos, comandada por Oscar Dias
Netto, abriu nesta segunda-feira um processo de rescisão unilateral do contrato
emergencial com a empresa EcoPortoVelho, que está enfrentando imensas
dificuldades para conseguir fazer corretamente o recolhimento do lixo em várias
regiões da cidade. O anúncio foi feito oficialmente pelo líder do prefeito na
Câmara, o vereador Breno Mendes, que havia pedido a rescisão já na semana passada.
Está entrando na terceira semana a
crise do lixo na Capital. Há algumas áreas onde o recolhimento melhorou um
pouco, mas no geral o serviço está muito longe, quase a uma distância
quilométrica do que era antes, quando a Marquise fazia o serviço. Depois de
várias cobranças da Prefeitura, de tentativas de melhorar o serviço; de exigir
mais gente e mais equipamentos e de ameaçar multar a empresa emergencial, a
decisão agora foi de dar início ao processo de rescisão.
Segundo o pedido de rescisão,
moradores, parlamentares, veículos de imprensa e a Ouvidoria da Agência
Reguladora passaram a registrar, a partir da semana de 4 de novembro, acúmulos
significativos de lixo em todas as zonas da cidade. O órgão destaca que as
notificações, as multas aplicadas e as medidas administrativas anteriores não
foram suficientes para restaurar a normalidade da coleta. Vários passos ainda
serão tomados, até que a rescisão seja concretizada, se é que ela vai mesmo
acontecer.
Enquanto isso, o porto-velhense
assiste, assustado, a todo o andamento do caso, que começou a transformar o
recolhimento do lixo num problema desde que o Tribunal de Contas determinou a
realização de uma nova licitação e a Prefeitura optou por contratar uma empresa
nova, de forma emergencial. Todos esperam uma solução rápida e eficaz para
resolver o problema.
ÍNDIOS JÁ TÊM 14 POR
CENTO DO TERRITÓRIO NACIONAL. AGORA, VÃO GANHAR MAIS 4 MILHÕES DE HECTARES
Nosso Brasil tem uma extensão territorial de 851.196.500 hectares, ou
seja, 8.511.965 quilômetros quadrados. km². As Terras Indígenas já somam 816
áreas, ocupando uma extensão total de 118.961.754 hectares ou 1.189.618
quilômetros quadrados. Numa matemática simplória, o resultado é que, hoje, 14 por
cento de todo o território nacional são reservados
aos povos indígenas. Um total aproximado de 1 milhão e 700 mil brasileiros são
considerados indígenas. Para cada um deles, idosos, homens, mulheres, crianças,
bebês, está destinado um pouco menos de 1 quilômetro quadrado.
Há regiões, como a Raposa Serra do Sol, em Roraima, em que o território
dos índios é de quase 1 milhão e 700 mil quilômetros quadrados, onde vivem
menos de 15 mil indígenas. No restante do país, em torno de 8 milhões e 400 mil
quilômetros quadrados, vivem os demais 210 milhões de brasileiros.
Agora, os indígenas terão mais uma
fatia do território nacional. A ministra
dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a
líder que mora no asfalto em São Paulo, assim como a ministra do Meio Ambiente,
Marina Silva, anunciou a assinatura de dez novas portarias declaratórias de
demarcação de terras indígenas pelo Ministério da Justiça. Serão mais 4 milhões
de hectares em territórios quilombolas e os outros 59 milhões em territórios
distribuídos em dez territórios indígenas. Parece inacreditável, mas
lembremo-nos em que país estamos e quem nos governa.
NOVA BR 364 AMPLIA OBRAS E PREVÊ 12
MILHÕES DE REAIS DE INVESTIMENTOS EM PACOTE PARA FUTURA DUPLICAÇÃO
Poucos meses depois da assinatura do
contrato de concessão da nossa principal rodovia federal, o Consórcio Nova BR
364 não para de fazer obras. Nesta semana, por exemplo, vários trechos estarão
recebendo melhorias e preparação para a futura duplicação. Por isso, é
importante que os motoristas que utilizam nossa BR, tenham todos os cuidados,
porque em alguns locais de pelo menos sete cidades, incluindo a Capital, as
obras determinam a implantação do sistema “Pare e Siga”! Os serviços estão
sendo feitos em trechos em Porto Velho, Ji-Paraná, Vilhena, Pimenta Bueno,
Presidente Médici Outo Preto do Oeste, e Jaru.
Segundo a Nova 364, empresa responsável
pela futura duplicação da rodovia, essa medida é necessária por causa das obras
de recuperação do asfalto. Enquanto as obras estiverem em andamento, a empresa
pede que os motoristas se organizem antes de sair, principalmente nos horários
mais movimentados. Durante a semana, mais de 20 equipes vão trabalhar ao longo
da estrada. As obras não serão feitas à noite por causa dos riscos e da
dificuldade de trabalhar no escuro.
Para se ter ideia da grandeza do
investimento, o Consórcio Nova BR 364 pretende investir nada menos do que 12
milhões de reais nos trechos em obras, incluindo duplicação, novas faixas, vias
laterais, obras de acesso e o projeto Expresso Porto. Todo o trabalho faz parte do projeto de duplicação da BR-364, previsto para
os próximos anos.
O contrato
contempla a duplicação de 135 quilômetros
da rodovia, além da implantação de cerca de 200 quilômetros de terceira faixa,
passarelas e outras melhorias de infraestrutura. O trecho integra a chamada
Rota Agro Norte, corredor estratégico para o escoamento da produção agrícola de
Rondônia e do sul do Mato Grosso até os portos de Porto Velho.
DOMINGÕES DA CDL PARA
AS COMPRAS DE NATAL PROGRAMADOS PARA DIAS 7, 14 E 21 DE DEZEMBRO
Três domingos seguidos para facilitar
as compras de Natal. O comércio de Porto Velho se movimenta para o Domingão da
CDL, promoções que movimentam não só o centro da Capital, mas também as zonas sul
e leste, com eventos que atraem milhares de pessoas e dá um plus nas vendas dos
lojistas. O Domingão, segundo a presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas, a
CDL, empresário Joana Joanora, começa no dia 7 de dezembro, na Jatuarana, na
zona sul, como sempre aconteceu desde o primeiro evento.
Com uma série de promoções, com
preços convidativos, com locais de diversão para as crianças, com comilança e
muita animação, tais eventos se tornaram uma atração especial nos finais de ano
em Porto velho, desde sua primeira edição, há 24 anos atrás. Desde lá, a cada
ano os Domingões foram se tornando sempre maiores, melhores e com mais
participação do comércio e do público.
Depois da primeira edição em 7 de
dezembro, na Jatuarana, a segunda vai acontecer no dia 14, domingo seguinte, na
avenida José Amador dos Reis, zona leste da Capital. Por fim, o grande evento
no centro, na avenida Sete de Setembro, programado para o domingo anterior ao
Natal. Portanto, guarde sua graninha para os presentes, porque teremos três
Domingões para que todos façam suas compras.
O TERRÍVEL ÓLEO DIESEL,
GRANDE INIMIGO DO PLANETA SEGUNDO OS AMBIENTALISTAS, MOVE O FIASCO DA COP 30
Os números são estratosféricos. Os
dois transatlânticos a disposição dos ricos que vão brincar de defensores do
meio ambiente em Belém (já que não querem ficar em locais apertados, que podem
custar até3 50 mil reais por semana) estão gastando, cada um, nada menos do que
360 mil litros de óleo diesel por dia. Não é exagero. Nos 15 dias que ambos
ficarão ancorados para COP 30, aquele
evento anunciado como superhipertrifantástico, mas que na verdade é um grande
fiasco, vão consumir algum coisa perto de 11 milhões de litros de um dos mais
poluidores derivados de combustíveis fósseis.
Enquanto os discursos defendem com
entusiasmo novos rumos para o Planeta, condenando o aquecimento global que vale
para os outros, a queima de óleo diesel ocorre não só nos navios dos ricos, mas
também na sede do evento, onde tudo é movido com o famigerado diesel que eles
tanto condenam. Enquanto condenam o agronegócio, os gênios da defesa ambiental
sobrevivem em Belém com as benesses do mundo moderno, graças ao famigerado,
poluidor e criminoso óleo diesel, segundo eles mesmo consideram, o colocando
entre os grandes inimigos do Planeta. Seria cômico, não fosse trágico!
Enquanto a grande mídia brasileira
deita para que o governo limpe seus sapatos, contando histórias altamente
positivas da COP 30, a imprensa internacional, autoridades estrangeiras que
aqui vieram e as redes sociais contam a verdadeira história. Fiasco, elevado à
quinta potência!
GEDEÃO QUER ATENÇÃO
ESPECIAL DA SEINFRA PARA RUA DO BAIRRO NOVO, NA CAPITAL
“Lamentável e degradante”! Esses
foram os adjetivos utilizados pelo vereador e presidente da Câmara, Gedeão
Negreiros, para pedir urgência de uma série de trabalhos de limpeza, roçagem,
retirada de lixo e entulhos na rua Jardins, localizada no bairro Novo, na
Capital. O pedido foi encaminhado ao secretário Thiago Cantanhede, da Seinfra,
atendendo forte apelo dos moradores, que já não suportam conviver com os
problemas há muito detectados.
Como representante dos
porto-velhenses no legislativo municipal, Gedeão tem percorrido os bairros,
ouvindo as reivindicações e os apelos dos moradores, muitos deles pedindo
serviços simples, que podem ser feitos rapidamente e que ajudaria muito em
melhorar a qualidade de vida dos que vivem em áreas menos atendidas. “Atender a
coletividade é uma das mais importante missões de um vereador e, por isso,
tenho procurado ouvir a população e encaminhar pedidos à Prefeitura para que
solucione os problemas”, disse o vereador.
No caso do Bairro Novo e
principalmente da rua Jardins, Gedeão destaca que “o cenário tem provocado
transtornos aos moradores e colocado em risco a segurança e a saúde pública. Na
justificativa, o vereador ressalta que a ausência de limpeza regular favorece a
proliferação de insetos, roedores e animais peçonhentos, além de prejudicar a
mobilidade e ocultar possíveis irregularidades no terreno, que podem causar
acidentes.
PERGUNTINHA
Você se programou para investir seu
13º salário para fazer boas compras de Natal ou só vai poder usar a grana para
pagar dívidas e contas que não param de se acumular?
Quarta-feira, 19 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)
Ainda não há informação oficial, até porque o secretário de saúde Coronel Jefferson Rocha, embora considere “uma ótima área”, diga que não

Mega operação liderada pelo MP acaba com quadrilha do LCP e aliados responsáveis por vários crimes
Prisões, mais de 2 bilhões de reais em bens bloqueados. Perto de 25 mil hectares de área devastada, algo como se tivessem sido abertos na

Uma semana e meia depois, o problema da troca de empresas para recolhimento do lixo em Porto Velho continua afetando a população e, mesmo sem culpa

É uma história que tem o lado bom da resiliência, da luta familiar, da batalha contra uma doença terrível. E o lado tétrico da bandidagem,
Quarta-feira, 19 de novembro de 2025 | Porto Velho (RO)