Quinta-feira, 25 de janeiro de 2024 - 17h34
O edifício do Hospital
de Guajará-Mirim, em fase de construção, com previsão de entrega para outubro,
está sendo projetado para otimizar o uso de água e energia, contando ainda com
uma estação própria de tratamento de esgoto hospitalar. A unidade é a
pioneira na adoção de práticas inovadoras em sustentabilidade, e assim, vai
resultar na redução dos custos operacionais.
O
Hospital Regional de Guajará-Mirim ocupa uma área total de 4.674 metros
quadrados, oferecendo uma capacidade de 84 leitos, que incluem leitos de
enfermaria, para lactantes e crianças. Além disso, a estrutura contemplará dois
consultórios, três salas para partos normais, uma para partos cirúrgicos e duas
salas para cirurgias.
De
acordo com o titular da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Jefferson Rocha,
as obras estão sendo conduzidas de maneira sustentável, visando o benefício
coletivo e a otimização dos recursos financeiros.
SUSTENTABILIDADE
Diversas
medidas sustentáveis serão implementadas, incluindo a instalação de brises e
esquadrias com maior abertura para aproveitar a luz natural. A iluminação será
feita por lâmpadas de LED, enquanto placas fotovoltaicas serão empregadas no
aquecimento dos chuveiros. A utilização de torneiras com arejador permitirá uma
economia de até 70% no consumo de água. O projeto também contempla um sistema
de captação de água da chuva, que será reutilizada nas torneiras externas, além
de estratégias bioclimáticas como ventilação natural e sombreamento.
Para
o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a obra vai trazer inovação no setor,
como sustentabilidade e ampliação no atendimento à saúde no Estado, e nas
regiões fronteiriças.
A
fiscalização da obra está a cargo do Escritório das Nações Unidas de Serviços
para Projetos (Unops), organismo das Nações Unidas (ONU), especializado em
infraestrutura e gestão de projetos, e que mantém um acordo de cooperação
técnica internacional com o Governo do Estado para aprimoramento da infraestrutura
hospitalar em Rondônia.
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