Terça-feira, 18 de fevereiro de 2025 - 13h48
Com o objetivo de reduzir a
mortalidade materna e ampliar o acesso a exames e atendimentos especializados,
o governo de Rondônia, iniciou, em 2025, a implementação da Rede Alyne, um
programa nacional voltado ao cuidado integral das gestantes. A rede está sendo
implantada nas unidades de saúde do estado, com foco na descentralização e
qualificação da rede materno-infantil, ampliando o acesso aos exames no
pré-natal, serviços ambulatoriais e atendimento a gestantes, e crianças de alto
risco.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde
(Sesau), o programa prevê a expansão de leitos obstétricos, Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) neonatal, e a criação de Centros de Parto Normal, Casas da
Gestante, Bebê e Puérpera, e Bancos de Leite Humano, garantindo um cuidado mais
próximo das famílias e alinhado ao Planejamento Regional Integrado (PRI).
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a
iniciativa representa um avanço na saúde materna, possibilitando que mais mulheres
tenham acesso a um acompanhamento adequado durante a gravidez, reduzindo
complicações e garantindo um parto seguro. “Com o programa, a gestão estadual
assegura um cuidado integral às gestantes, ampliando o acesso a cuidados
especializados, com uma abordagem mais abrangente e inclusiva”,
salientou.
No estado de Rondônia, a implementação da Rede
Alyne está voltada para a ampliação da assistência pré-natal, o fortalecimento
das maternidades de referência e o aprimoramento do suporte às gestantes em
situação de vulnerabilidade.
Entre as principais ações previstas estão:
INTEGRAÇÃO
A implantação do programa em Rondônia ocorre por
meio da requalificação da rede materno-infantil, com destaque para o Hospital
de Base Dr. Ary Pinheiro (HBAP), que já conta com UTI neonatal e maternidade de
alta complexidade. O programa prevê, também, a integração de novos
serviços em unidades de saúde estratégicas, fortalecendo o atendimento em todas
as regiões do estado.
Segundo a coordenadora da Atenção Materno-Infantil
da Sesau, Wanessa Carvalho Prado Ida, os profissionais da saúde estão sendo
capacitados para aprimorar o atendimento às gestantes, com treinamentos em
parceria com instituições especializadas. “O governo está ampliando a parceria
com os municípios para garantir que os serviços da Rede Alyne cheguem a todas
as localidades, incluindo áreas mais afastadas e de difícil acesso”, explicou.
O secretário da Sesau, Jefferson Rocha, destacou a
adesão de Rondônia à Rede Alyne, ressaltando os investimentos na ampliação do
pré-natal, capacitação de profissionais e estruturação da rede hospitalar. “O
governo de Rondônia está fortalecendo o atendimento materno-infantil com novos
Centros de Parto Normal, leitos de UTI neonatal, Bancos de Leite Humano e
transporte especializado a gestantes e recém-nascidos, garantindo um cuidado
ainda mais mais digno e humanizado.”
REDE ALYNE
A Rede Alyne foi criada pelo governo federal para
substituir a Rede Cegonha e homenageia Alyne Pimentel, uma mulher negra da
Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, que faleceu em 2002, grávida de 6 meses,
devido à falta de atendimento médico. O caso resultou na primeira condenação do
Brasil em uma corte internacional por morte materna evitável, sendo reconhecido
como uma violação dos direitos humanos das mulheres.
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