Domingo, 24 de fevereiro de 2008 - 19h25
O trabalho será desenvolvido pela Fundação Hematológica de Rondônia (Fhemeron), que na última semana capacitou, em Porto Velho , cinco técnicos para realização das análises laboratoriais. A qualificação foi ministrada por especialistas da Federação Brasileira de Hemofilia, da Unicamp e do Ministério da Saúde (MS).
A administração estadual está qualificando e ampliando os atendimentos oferecidos à população. A Fhemeron é um exemplo dessa determinação, pois a unidade não atua somente com coletas, transfusões e preparo de derivados. A fundação também está envolvida na identificação e no tratamento de doenças do sangue. Esse diferencial é determinante para os pacientes, afirmou Milton Moreira, secretário de Estado da Saúde.
A capacitação é parte do projeto Pro-Hope, da Federação Brasileira de Hemofilia. Com a qualificação os exames serão todos realizados no laboratório de coagulação da Fhemeron, em Porto Velho. Anteriormente os testes eram enviados para análises em outros Estados. Os exames para a dosagem dos fatores de coagulação serão feitos em kits específicos.
Acompanhamento de pacientes pela Fundação
Segundo o presidente da Fhemeron, José Ferreira Martins, a parceria com as instituições é positiva para população. Com a realização dos exames e do acompanhamento de pacientes pela fundação daremos maior agilidade de identificação de novos casos e atenderemos com mais qualidade, os portadores da doença. A nossa rede está preparada para encaminhar, para a Capital, todas as pessoas que necessitem de tratamento em hemofilia. A rede Fhemeron atua, com 19 agências transfusionais e 07 unidades de coleta e transfusão, destacou.
A hemofilia é uma alteração genética e hereditária caracterizada por problemas na coagulação sanguínea. Não há cura, controla-se a doença com injeções regulares dos fatores de coagulação. A hemofilia incapacita o organismo de controlar sangramentos, que podem ser externos, se a pele é danificada por um corte ou abrasão, ou internos, em músculos, articulações ou órgãos.
Fonte: A/I SESAU
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Veja a entrevista:
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