Segunda-feira, 24 de setembro de 2007 - 12h33
O governo de Rondônia, através da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), está preparando um curso internacional sobre Vírus Emergentes na Amazônia. O evento, que acontece de 18 de novembro a 7 de dezembro, será coordenado pelo Cepem, sob orientação do professor Luis Hildebrando Pereira da Silva. As atividades envolverão instituições de renome mundial, como a Fiocruz e o Instituto Pasteur. O curso será ministrado, em Porto Velho , no Laboratório Central (Lacen) e no Instituto de Pesquisa em Patologias Tropicais (Ipepatro). A administração estadual, responsável pelo Lacen, ainda está investindo aproximadamente R$ 40 mil na adequação da unidade.
É uma honra para Rondônia realizar um curso de nível internacional, quando receberemos especialistas renomados. Isso é de grande importância, pois nosso foco está voltado para o futuro do Estado. Com a construção das hidrelétricas do Rio Madeira poderá ocorrer aumento de doenças viróticas conhecidas ou não. Por esta razão, temos que nos precaver de forma efetiva, produzindo profissionais capazes de orientar e conduzir medidas de contenção, afirmou Milton Moreira, secretário de Estado da Saúde.
Os conferencistas serão pesquisadores e professores dos Institutos Pasteur de Paris, Lyon e Cayenne, pesquisadores do Center of Disease Control de Atlanta, USA e de instituições cientificas da Argentina e Uruguai. Pesquisadores brasileiros da Fiocruz, do Instituto Evandro Chagas, do Instituto Ludwig e de universidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Pará e Goiás também participam como conferencistas, tutores de grupo e auxiliares de ensino.
Segundo dados do Instituto Evandro Chagas, dos 400 arbovirus estimados na Amazônia, apenas a metade foi identificada. A região norte do País possui grandes áreas de florestas sem nenhuma ocupação humana e que podem abrigar uma quantidade expressiva de doenças viróticas, letais ao homem, transmitidas por insetos e roedores, como exemplo o vírus Ébola na África, completou Milton Moreira.
Preferência para representantes da região amazônica - O curso internacional de viroses emergentes oferecerá 24 vagas para especialistas em virologia ou microbiologia de 14 instituições brasileiras e 10 de outros paises da América do Sul. Os participantes terão que ter experiência de trabalho laboratorial, em universidades ou centros de pesquisas. O curso será ministrado em inglês. A seleção ficará a cargo da comissão organizadora. Haverá preferência para representantes da região amazônica. Para a realização do curso, o governo de Rondônia conta com a parceria de instituições de pesquisa do Brasil e do exterior.
A programação envolve conferências, seminários, apresentação de trabalhos. Acontecem ainda atividades práticas em laboratório de isolamento e caracterização de vírus por técnicas sorológicas e moleculares. O curso, dividido em três semanas, será ministrado, de segunda a sábado, em regime de dedicação exclusiva. A primeira semana abordará: ecossistemas, vírus e vetores. A segunda terá como tema: infecções virais persistentes e a terceira semana: patogenia e controle de infecções virais agudas.
Para a realização do curso internacional de viroses emergentes, o Estado está implantando no Lacen novos sistemas de exames como: cultivo celular e isolamento do vírus da Dengue, genotipagem de Hepatite C pela metodologia de PCR - biologia molecular e diagnóstico da raiva animal com o cultivo e realização do PCR, para o conhecimento das cepas circulantes no Estado.
O investimento estadual no Lacem possibilitará também a implantação de exames para a pesquisa da leishmaniose tegumentar e vetores transmissores. O laboratório central permanecerá como suporte em biologia molecular para pesquisa de outros agravos, de importância epidemiológica para o Estado.
Fonte: A/I SESAU - Decom
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