Segunda-feira, 16 de maio de 2022 - 19h50
Na última sexta-feira (13), a direção do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro – HBAP comemorou os três anos de implantação do Ambulatório de Trauma Ortopédico – ATO, em Porto Velho, que foi no dia 13 de maio de 2019. Neste período, o ambulatório já atendeu 16.325 pacientes, que tem como público-alvo os usuários ortopédicos do Sistema Único de Saúde – SUS, que buscam por procedimentos conservadores (que não necessitam de cirurgia) no Pronto-Socorro João Paulo II e os pós-operatórios.
“São três anos de muita dedicação, e estamos evoluindo; enfrentamos a pandemia, e o nosso serviço não parou. Atendemos as crianças, as demandas do João Paulo II e os pós-operatórios, e a nossa equipe garantiu um atendimento seguro aos nossos pacientes”, comentou a coordenadora operacional, Milene Furtado.
O autônomo Raimundo Gean Cavalcante sofreu um acidente de trabalho no dia 1° de maio, e necessitou ser encaminhado ao Pronto-Socorro João Paulo II, onde realizou um procedimento simples, sendo dispensada a internação, e agendado retorno no ATO. “Meu atendimento foi muito rápido, acredito que logo serei liberado para retornar ao trabalho; todas as vezes que precisei do SUS fui bem atendido”, destacou.
Os procedimentos ambulatoriais realizados são: curativo, gesso, tipoia, retirada de pontos, retirada de fio de Kirchner e fixadores externos (exceto em idosos); todos orientados e acompanhados pelos médicos especialistas. O atendimento acontece de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, regulados pelas unidades hospitalares.
A previsão é que a partir de junho, o Departamento de Ortopedia e o Ambulatório de Trauma Ortopédico se integrem, com o propósito de agilizar as cirurgias dos pacientes eletivos, de forma que as consultas, acompanhamento, e outros procedimentos pré-operatórios sejam realizados pelo ambulatório.
O diretor-geral do HBAP, Rodrigo Bastos explicou que “a ideia do ambulatório objetiva desafogar a unidade e o pronto-socorro, evitando internações, e dando resolutividade aos traumatizados. O foco é macro, e funciona bem a curto e médio prazo, estamos trabalhando para que tenhamos outro cenário de ortopedia no Estado”.
O secretário adjunto da Secretaria de Estado da Saúde, Maxwendell Batista, acrescentou que “estamos estabelecendo estratégias junto às equipes para que tenhamos um serviço que supra a demanda dos nossos pacientes”.
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