Segunda-feira, 6 de julho de 2009 - 18h48
Afonso Locks Fiscais do Idaron e agentes da Polícia Fazendária com auxílio dos Fiscais da Secretaria de Estado de Finanças interceptaram na manhã do último sábado, aproximadamente 18 caminhões carregados de gado, totalizando 360 animais.
Segundo as primeiras informações os animais estavam sendo transportados de uma fazenda localizada no município de Colorado do Oeste para outra propriedade no município de Vilhena, mas os fiscais descobriram que o gado estava sendo transportado de Colorado do Oeste com destino ao município de Comodoro através de uma operação curiosa.
Segundo revelou um funcionário do Idaron, os animais eram transportados com a utilização de notas fraudadas. O fazendeiro utilizava documentação que previa a transferência do rebanho de uma fazenda em Colorado do Oeste para outra, em Vilhena e consequentemente a operação não gerava imposto. Dentro do Estado, ainda que levado para propriedades diferentes, o carregamento não seria tributado. Ocorre que, na verdade, o gado iria para Comodoro (MT) e a transferência deveria, portanto, pagar imposto.
A descoberta da fraude aconteceu porque a Polícia Fazendária recebeu denúncia anônima dando conta da operação. No dia anterior ao embarque dos bovinos, tanto o órgão de sanidade animal, quanto a Polícia Fazendária, passaram a monitorar o esquema.
A descoberta da operação criminosa aconteceu quando a Polícia Fazendária flagrou, às margens da RO 399, um homem entregando novos documentos para os motoristas dos caminhões e recebendo as notas que haviam sido apresentadas ao Idaron em Colorado do Oeste. O novo trajeto previa que o gado iria da fazenda Santa Lucília para a Santa Paula, ambas em Comodoro, próximas à divisa do município de Cabixi, utilizando apenas a RO 399 para retornar ao Mato Grosso, via BR 364, dentro do estado de Rondônia, para retornar ao estado de origem, porém o que os sonegadores não sabiam é que os agentes fazendários, fiscais da Sefin e da Idaron já vinha seguindo os passos dos criminosos e descobriram bem antes de consumar a operação que se tratava de um esquema criminoso de sonegação fiscal.
Na verdade o rebanho era de origem do Município de Colorado do Oeste e estavam sendo utilizadas notas frias do Mato Grosso para aplicar o golpe.
Pelo que se apurou até agora, o gado pertence ao pecuarista Aloísio de Almeida Prado, que possui fazendas em Colorado e Vilhena. Apreendidos no Posto Fiscal mantido pelo órgão na divisa entre RO e MT, o rebanho retornou à fazenda de origem, após os procedimentos de praxe.
A Polícia Fazendária já autuou o proprietário dos animais, que também vai responder a processo.
A multa aplicada ultrapassa a casa dos R$ 200 mil reais.
Sabe-se também que a sonegação fiscal gira em torno do mesmo valor, caso o fazendeiro obtivesse êxito na operação fraudulenta.
Segundo o gerente regional da Idaron, Adauto Mâmbula, os animais foram retornados. Ela acredita que os responsáveis pelo golpe aproveitaram o momento da realização da 24ª Expovil que terminou no domingo para tentar aplicar o golpe, imaginando que as fronteiras estariam desguarnecidas em função da ocupação da grande parte dos fiscais que estavam a trabalhando no Parque de Exposições Ovídio Miranda de Brito.
Fonte: Decom
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