Quinta-feira, 26 de maio de 2011 - 19h47
Dentro de um conjunto de medidas que estão sendo tomadas para apurar supostas irregularidades na secretaria municipal de Saúde, o prefeito Roberto Sobrinho esteve nesta quinta feira, em audiência com o secretário executivo da Controladoria Geral da União, Luis Navarro, acompanhado do deputado Federal, Padre Ton, os vereadores Edemilson Lemos de Oliveira (PSDB) e Pastor Delso Moreira (PRB), o secretário municipal de Saúde Williames Pimentel e a controladora Geral do Município, Criscélia Fróes.
Durante a reunião, o prefeito solicitou ao secretário da CGU,que a prefeitura de Porto Velho pudesse ter acesso aos relatórios e apurações da Controladoria Geral da União, sobre as investigações. Segundo Luis Navarro, “ no momento não será possível fornecer as informações, porque o documento transcorre em segredo de justiça”, informou o secretário e orientou que a solicitação fosse feita diretamente à justiça do Rio Grande do Sul.
Independente destes trâmites, o prefeito Roberto Sobrinho já adotou algumas medidas para apurar o caso, como a exoneração da servidora responsável pela divisão de Farmácia, da Semusa e determinou uma auditoria em todos os processos de compra, recebimento de mercadorias e distribuição de medicamentos.” O objetivo das nossas ações é dar total transparência a esse processo, esclarecendo a população para que não haja nenhuma dúvida e se houve mal feito, vamos identificar e punir” enfatizou o prefeito. (Assista vídeo, AQUI, da entrevista do prefeito Roberto Sobrinho na TV Candelária canal 11).
. O secretário Williames Pimentel reafirmou que está tomando todas as medidas de averiguação para “verificar a entrada e saída de medicamentos” e que foi suspenso o pagamento das notas de empenho (de compras novas) em andamento. “Instalamos também uma comissão especial para avaliar os procedimentos hoje adotados de entrega de medicamentos à Divisão de Farmácia Básica e sua distribuição às unidades de saúde”.
O vereador Delso Moreira (PRB), vice-presidente da Câmara dos Vereadores, disse que a própria CGU não tem como “fornecer uma certidão de que a empresa é inidônea”. “No site da CGU não consta nenhuma restrição contra a empresa Sulmedi”, completa o prefeito, lembrando que a prefeitura utiliza o pregão eletrônico para a compra dos medicamentos.
No documento entregue à CGU, o prefeito lembra que o controlador do Rio Grande do Sul – personagem que citou Porto Velho na matéria da Globo – cometeu “equívoco” ao comparar preço de mercado com o preço do produto subsidiado pelo Programa Farmácia Popular. “O valor máximo que o Ministério da Saúde aceita para o pagamento do referido medicamento é de R$ 11,12. O custo do medicamento adquirido pela prefeitura de Porto Velho foi de R$ 9,90, sendo distribuído gratuitamente na rede”, diz trecho do documento.
Antes de vir a Brasilia, o prefeito se reuniu com vereadores e prestou todos os esclarecimentos possíveis sobre as acusações feitas, e agora, segundo o vereador Edemilson Lemos, “é preciso mais subsídios sobre o material denunciado no Fantástico, para que todos nós possamos explicar à população de forma definitiva o que está acontecendo”.
O deputado Padre Ton disse que espera ver a contribuição da CGU e da Justiça à prefeitura para que a população possa saber de fato o que está acontecendo.
Fonte: Nara Vargas/ Mara Paraguassu
Fotos: André Strava
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