Segunda-feira, 12 de maio de 2008 - 13h46
É a contabilidade da partilha da propina. Foi assim que a Polícia Federal classificou os papéis em que os nomes do senador Valdir Raupp (PMDB-RO) e de Adhemar Palocci, diretor da Eletronorte e irmão do deputado federal Antonio Palocci (PT-SP), aparecem, entre outros, ao lado de uma cifra -cerca de R$ 2 milhões. No verso de uma das páginas, são citados os nomes da Alstom e da CNO (Construtora Norberto Odebrechet, segundo a polícia).
O documento foi apreendido pela PF em 2006 na casa do então chefe-de-gabinete do senador Raupp, José Roberto Paquier, no curso da Operação Castores. Escutas telefônicas feitas pela polícia confirmaram as suspeitas do delegado Fernando Francischini, que chefiou as investigações. Paquier negociava, por meio de intermediários, com um diretor da Alstom o pagamento de cerca de R$ 300 milhões que a Eletronorte devia à empresa. Num telefonema, os investigados discutem formas de receber as parcelas de R$ 46 milhões que o consórcio esperava receber.
O diretor da Alstom, Osvaldo Panzarini, e o assessor do senador foram presos pela PF e depois liberados. O assessor foi demitido; Panzarini foi promovido na Alstom -passou a ocupar a diretoria de operações. A empresa está sob investigação na França e na Suíça sob suspeita de pagar propina em países como o Brasil, Cingapura e Venezuela. Os promotores daqueles países citam que um dos casos suspeitos envolve o Metrô paulistano -a empresa teria pago US$ 6,8 milhões a políticos para ganhar uma licitação de US$ 45 milhões.
Empresas e Raupp não se manifestam
A Eletronorte informou estar ciente de que a PF investiga diretores da empresa desde 2006, mas adota a política de só se manifestar após decisão judicial final. A assessoria informou que diretores como Adhemar Palocci seguem a mesma orientação.
O senador Valdir Raupp (PMDB-RO) foi procurado pela Folha desde quinta-feira, mas a sua assessoria informou que ele estava em Rondônia, ajudando a preparar campanhas eleitorais, e não havia como localizá-lo.
A Alstom não quis se manifestar. A Odebrechet diz em nota que "nunca foi citada em inquérito de investigações sobre supostas irregularidades contratuais e tampouco convocada para prestar esclarecimentos sobre o caso". Segundo a empresa, ela participou do consórcio que fez Tucuruí "apenas na condição de montadora de equipamentos".
Fonte: Folha de São Paulo
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