Sábado, 20 de julho de 2013 - 08h44
Eu pergunto ao caro leitor, caso não fosse desencadeada a Operação Apocalipse, que desvendou as relações do crime organizado com a classe política rondoniense, o que seria de nós? O cartel das drogas estava fazendo Rondônia de morada e, o objetivo do narcotráfico era dominar o estado, tomando de assalto o Palácio Presidente Vargas, a Assembléia Legislativa, a Prefeitura de Porto Velho e a Câmara de Vereadores.
Com muito dinheiro na mão, oriundo do pó e com forte representação na Câmara de Vereadores e na ALE, bem articulado com seus tentáculos na imprensa, o poder que nascia das sombras, que vinha investindo desde 2008 na tomada do poder, já trabalhava no impeachment do prefeito Mauro Nazif (o substituto seria Garçon, financiado pela organização) e no afastamento do governo pilotado por Confúcio Moura (entraria Hermínio, a cada dia afundando mais nas investigações).
Por isto me pergunto sobre o comportamento do Ministério Público na questão? Teria sido omisso por causa das recentes homenagens recebidas na ALE? Pelo gordo aporte de recursos destinados ao órgão por Hermínio? Afinal, o que se vê é que Scherer e cia foram contrários a Operação Apocalipse, dizendo que tudo não passou de perseguição aos políticos envolvidos. Gera suspeições o comportamento de Scherer. Será que...?
Inegavelmente, a primeira impressão sobre a Apocalipse foi a de que o governador Confúcio - sumindo um dia antes da ação policial, era armação. Pegou mal a coisa: projetou a imagem de falta de coragem, de firmeza, de pulso. Ele chegou a contaminar inicialmente a Operação por isto. No entanto, a cada dia está mais do que provado que os órgãos de segurança de Rondônia estavam certos, esclarecendo também que havia um tentáculo do crime organizado no governo de Rondônia, cuja expressão política é Lindomar Garçon, que mesmo financiado pela máfia continua incólume no governo da Cooperação ( que novamente sai muito chamuscado com operação policial). Garçon e seus apoiadores seriam a liga do crime organizado com o governo estadual e já era cotado para ser candidato a vice-governador em 2013. E continua incólume, lá.
(Carlos Sperança / Exclusivo para o gentedeopiniao)
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