Quarta-feira, 23 de setembro de 2009 - 11h00
Do momento em que você largar este jornal até o que você pegar a edição de amanhã para ler, 6.000 ameaças terão surgido na internet. O número assustador foi dado por Gerhard Watzinger, vice-presidente mundial da empresa de segurança McAfee. O executivo esteve no Brasil na última semana para o McAfee Ececutive Summit e falou com exclusividade à Folha.
Para Watzinger, a maioria das ameaças aos consumidores tem motivação financeira. "Antes, eles destruíam os dados, agora eles roubam seu número do cartão para vender."
A AVG, outra empresa de segurança, também informa que algumas das ameaças envolvem roubo de identidade. Já a Symantec, que vende o antivírus Norton, mantém uma lista com as ameaças detectadas (bit.ly/listadasymantec).
Watzinger destaca que governo e empresas também sofrem com os ataques. Enquanto o consumidor precisa ficar de olho nas suas informações financeiras, empresas como hospitais precisam se manter atentas a como guardam os dados dos pacientes. Já o governo está exposto a ameaças como terrorismo.
Além disso, ataques recentes citados pelo vice-presidente mostram que agora existem ameaças de motivação religiosa. Segundo ele, fanáticos entram em sites de outras religiões e colocam mensagens "para aumentar a sua religião em relação a outra".
Crise e redes sociais
"A economia ruim está empurrando os níveis do cibercrime para cima", segundo Watzinger. Ele associa problemas econômicos com o aumento do desemprego.
"Seis entre dez empregados demitidos roubaram dados", conta. "São pessoas desesperadas por perder o emprego." Watzinger também diz que as mais recentes ameaças estão ligadas às redes sociais. Os cibercriminosos usam as "informações demais" compartilhadas pelas pessoas nos golpes.
Segundo ele, os criminosos descobrem por meio do seu perfil o nome da sua mãe ou até o do seu primeiro namorado. Então, usam isso para conseguir seus dados bancários clicando em opções tipo "esqueci a senha".
Dicas simples
Ao consumidor, Watzinger recomenda a atualização constante do antivírus. E ele diz que deve-se ter outros programas que peguem os cibercriminosos por outros lados.
AMANDA DEMETRIO
da Folha de S.Paulo
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