Terça-feira, 28 de julho de 2009 - 05h52
A permanência de pesquisadores em território amazônico foi apontada ontem (27), em Manaus, pelo diretor do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Adalberto Luis Val, como um dos principais desafios a fim de garantir o desenvolvimento científico na região.
Segundo Val, só no instituto dezenas de profissionais são formados todos os anos. Contudo, ressaltou, são poucas as pessoas qualificadas em pós-graduação e que se mantém nas instituições da região. Em 2008, 96 alunos foram formados e, até junho deste ano, 32 já concluíram suas pesquisas, sendo que 25 deles têm títulos de mestrado e outros sete de doutorado.
“É preciso desenvolver mecanismos fortes para fixar esse pessoal capacitado em nível de mestrado e doutorado não só no Inpa, mas também nas outras instituições nos diferentes estados da Amazônia”, ressaltou.
Referência mundial em pesquisas e na capacitação profissional para o desenvolvimento da Amazônia, o Inpa completou hoje 55 anos. Ainda segundo Val, essas mais de cinco décadas do instituto também marcam um período de verdadeira revolução científica mundial. Ele informou, em entrevista à Agência Brasil, que pelo menos 40 patentes do instituto estão prontas para serem transferidas para a sociedade.
“Entre essas pesquisas estão novos produtos regionais que estão prontos para serem produzidos por empresas interessadas. Reforço que o desafio é manter os pesquisadores preparados na Amazônia”, acrescentou Val.
O Inpa possui quatro linhas de pesquisas fundamentais: dinâmica ambiental, sociedade e ambiente, tecnologia e biodiversidade. Em 2009, esses temas estão distribuídos em 167 projetos. Para este ano, cerca de R$ 65 milhões devem ser utilizados para o desenvolvimento das pesquisas.
Para o engenheiro florestal e ecólogo Rogério Gríbel, que trabalha há 23 anos no Inpa, o instituto contribui em vários aspectos da vida social e econômica da Amazônia.
“Temos muitos produtos na Amazônia baseados nas pesquisas do Inpa e relacionados ao uso do solo, uso da floresta, dos recursos pesqueiros. Ao comermos um palmito de pupunha ou comprarmos móveis com madeira manejada temos que lembrar que isso passou por pesquisa do Inpa”, avaliou o pesquisador.
Na área urbana de Manaus, o Inpa possui três campi e ocupa uma área superior a 379 mil metros quadrados. Além disso, conta com núcleos no Acre, Amapá, em Mato Grosso, no Maranhão, Pará, em Rondônia, Roraima e Tocantins. Também fazem parte da instituição duas reservas biológicas, quatro estações experimentais, duas bases flutuantes de pesquisa, um laboratório flutuante, um barco de pesquisa e três reservas florestais, sendo uma delas em Rondônia.
Amanda Mota
Agência Brasil
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