Sexta-feira, 16 de janeiro de 2009 - 06h48
"Uma doença implacável e silenciosa que deve ter atenção adequada por parte de todos". A declaração é do deputado Miguel Sena (PV) que prepara documento a ser encaminhado à Secretaria Estadual de Saúde, no sentido de se promover uma campanha permanente de conscientização sobre a diabete, que vem penalizando anualmente, centenas de servidores públicos.
Para ele é melhor prevenir do que remediar, e esta atitude pode valer vidas, pois quando o paciente com diabetes não se trata adequadamente, a evolução da doença pode causar complicações dos vasos sanguíneos, como o infarto cardíaco, aumento da pressão arterial, derrame cerebral, insuficiência renal e, até mesmo, redução ou perda da visão.
De acordo com o deputado Miguel Sena, a proposta é se constituir uma comissão volante de técnicos, para se deslocar a todas as repartições públicas para a realização de exames e orientações. "Nos casos em que for constatada a doença se fazer imediatamente os devidos encaminhamentos para consulta médica", complementou. Segundo pesquisas, cerca de 7,6% da população, entre 30 e 69 anos, é diabética; isto representa aproximadamente 5 milhões de diabéticos no país. Destes, aproximadamente 47% desconheciam a doença e 24% não faziam qualquer tipo de tratamento.
Os principais sintomas da doença: aumento da vontade de urinar, sede excessiva, cansaço, emagrecimento, cicatrização lenta, perda ou ganho de peso. Muitas vezes, os sintomas são vagos, como formigamento nas mãos e pés, dormências, peso ou dores nas pernas, infecções repetidas na pele e mucosas.
"Portanto, é importante que pessoas, principalmente acima de 40 anos de idade, façam uma checagem", observou. Ao concluir, lembrou o parlamentar que a diabete é uma doença que deve ter atenção redobrada, por levar risco de morte, se não tiver o devido acompanhamento. Neste sentido, salientou: "o primeiro passo para o tratamento baseia-se em orientações e explicações sobre a doença, principalmente, com relação à dieta, restringindo o açúcar. Na maioria dos casos, o controle dos níveis de glicose no sangue requer a adoção de terapia medicamentosa. Hoje, os pacientes podem controlar os níveis sangüíneos de açúcar com maior precisão e esquivar-se das complicações da doença nos últimos anos de vida".
Fonte: Ascom/Paulo Ayres
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